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Por Raquel Carneiro
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Russell Crowe e outras estrelas que deram trabalho em filmes de heróis

Saiba quais atores consagrados causaram inconvenientes nos bastidores ao dar vida a pesonagens dos quadrinhos

Por Da Redação 25 abr 2023, 12h52

Entre 1999 e 2001, Russell Crowe chegou a concorrer ao Oscar por três edições consecutivas, levando o prêmio de melhor ator por Gladiador. Apesar de ter se estabelecido como um grande nome em Hollywood, nos últimos anos o ator vem acumulando uma série de papéis risíveis. Além do recente fiasco de O Exorcista do Papa, ele teve uma participação insossa em Thor: Amor e Trovão (2022), da Marvel, e deu trabalho para o filme de super-herói. Ele não é o único: há outros exemplos memoráveis de estrelas consagradas que causaram inconvenientes durante a produção de filmes do gênero, como Marlon Brando em Superman – O Filme (1978) e Jared Leto em Esquadrão Suicida (2016).

Para interpretar uma versão palerma do poderoso Zeus, Crowe disse recentemente ter tido o dobro do trabalho para satisfazer um capricho próprio: ele gravou Thor em dois sotaques diferentes para provar ao diretor Taika Waititi que falar com uma pronúncia grega fazia mais sentido do que em tom britânico requintado. Waititi havia pedido para Crowe fazer o mesmo sotaque que o de Maximus, de Gladiador, mas Crowe bateu de frente. O acordo, então, foi de que ele gravaria duas versões de todas as cenas. A escolha ficaria à cargo do público das sessões de teste. No fim, o palpite do ator se provou correto, e o diretor chegou a admitir que foi sua indecisão que causou o tumulto.

Já a participação de Marlon Brando em Superman – O Filme se provou bem mais problemática. Brando tinha uma a carreira bastante consolidada na época em que interpretou Jor-El, o pai biológico do Homem de Aço, em um papel relativamente pequeno, com grande parte das cenas consistindo em mensagens gravadas do personagem para o filho.  A história dos bastidores é de que Brando teria apenas gravado a voz para o personagem, se não fosse pelo convencimento empreendido pelo diretor Richard Donner. Mas a estrela continuou dando trabalho ao se recusar a decorar suas falas: ele lia os diálogos a partir do texto fixado no peito de outros atores. A postura decepcionou Christopher Reeve, que era um ator novato na época em que viveu o Super-Homem. Ele não poupou críticas ao modo como o ego de Brando interferia no trabalho, reforçando a fama de mau comportamento do veterano nos sets de filmagem. “Ele poderia realmente estar inspirando toda uma nova geração de atores ao continuar trabalhando, mas o que aconteceu é que a imprensa o amava, fosse ele bom, ruim ou indiferente. As pessoas pensavam que ele era esse tipo de instituição, não importa o que ele fizesse, então ele não se importa mais”, disse Reeve em entrevista na época.

Jared Leto como Coringa em ‘Esquadrão Suicida’
Jared Leto como Coringa em ‘Esquadrão Suicida’ (//Divulgação)

Outra atuação controversa foi a do cantor Jared Leto como o Coringa de Esquadrão Suicida (2016). Oscarizado como melhor ator coadjuvante em 2014 por Clube de Compras Dallas, Leto se consagrou em Hollywood muito pela disposição em se entregar aos seus personagens, encarando até mesmo transformações físicas radicais. Como o vilão da DC, no entanto, o ator não somente ofereceu uma interpretação excessivamente caricata — e até um pouco ridícula –, como também perturbou os companheiros de cena. Parte de sua imersão no papel caótico incluiu o envio de presentes estranhíssimos para os colegas de elenco, como um porco morto, um rato vivo, balas de revólver e camisinhas usadas. “Fiz várias coisas buscando criar uma dinâmica de elementos-surpresa, com a espontaneidade e a quebra real de qualquer barreira. O Coringa é alguém que realmente não respeita coisas como o espaço pessoal e limites”, Leto chegou a dizer na época, mas, anos depois, explicou que alguns dos supostos presentes, como as camisinhas, nunca foram de fato enviados. A dedicação ao personagem e as brincadeiras desagradáveis, no fim das contas, não compensaram: o Coringa de Leto só não caiu no esquecimento porque ficou marcada como a pior versão do vilão no cinema. Há ainda rumores que apontam que Leto, infatisfeito com a Warner Bros. por descartá-lo, teria tentado interferir para que o aclamado Coringa, protagonizado por Joaquin Phoenix, nunca acontecesse.

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