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Estudo Sistematizado da Doutrina Esp�rita  Ingl�s  Espanhol
Programa V: Aspecto Cient�fico

Ano 2 - N� 98 � 15 de Mar�o de 2009

THIAGO BERNARDES
thiago_imortal@yahoo.com.br

Curitiba, Paran� (Brasil)  
 

Os m�diuns precursores
do Espiritismo
 

 
Apresentamos nesta edi��o o tema no 98 do Estudo Sistematizado da Doutrina Esp�rita, que est� sendo aqui apresentado semanalmente, de acordo com programa elaborado pela Federa��o Esp�rita Brasileira, estruturado em seis m�dulos e 147 temas.

Se o leitor utilizar este programa para estudo em grupo, sugerimos que as quest�es propostas sejam debatidas livremente antes da leitura do texto que a elas se segue.

Se destinado somente a uso por parte do leitor, pedimos que o interessado tente inicialmente responder �s quest�es e s� depois leia o texto referido. As respostas correspondentes �s quest�es apresentadas encontram-se no final do texto abaixo.

Quest�es para debate

1. Arthur Conan Doyle, em seu livro �Hist�ria do Espiritismo�, designa tr�s m�diuns como sendo os precursores do Espiritismo. Quem s�o eles?

2. O primeiro dos m�diuns citados por Conan Doyle nasceu na Su�cia. Em que �poca viveu e que faculdades medi�nicas o distinguiram?

3. Como o vidente sueco descreveu a vida no Plano Espiritual?

4. Quem foi Edward Irving e que fen�menos ocorriam em sua igreja?

5. Que faculdades medi�nicas distinguiram o m�dium Andrew Jackson Davis? 

Texto para leitura 

Swedenborg � considerado um dos precursores do Espiritismo

1. Em seu livro �Hist�ria do Espiritismo�, Arthur Conan Doyle designa como precursores do Espiritismo tr�s extraordin�rios m�diuns: Emmanuel Swedenborg, Edward Irving e Andrew Jackson Davis. Pela ordem cronol�gica de seu aparecimento no mundo, o primeiro deles foi Swedenborg.

2. Diz o criador do detetive Sherlock Holmes que nunca se viu tamanho amontoado de conhecimentos em um �nico m�dium. Engenheiro de minas e autoridade em metalurgia, Swedenborg foi, como engenheiro militar, respons�vel pelo sucesso de muitas campanhas levadas a efeito por Carlos XII, da Su�cia. Mas sua cultura n�o se limitava � engenharia, porque, sendo tamb�m grande autoridade em F�sica e em Astronomia, Swedenborg foi autor de importantes trabalhos sobre as mar�s e a determina��o das latitudes, al�m de possuidor de dilatados conhecimentos no campo da zoologia, da anatomia, das finan�as p�blicas e da pol�tica.

3. Estudioso da B�blia, seu desenvolvimento ps�quico revelou-se aos 25 anos de idade e p�de ser averiguado e atestado por testemunhas diversas, como o fil�sofo Kant, que sobre isso escreveu uma carta, que se tornou c�lebre, dirigida � srta. de Knobich. 

4. Emmanuel Swedenborg nasceu em Estocolmo, Su�cia, em 1688 e desencarnou em Londres em 1772. Dotado da faculdade de vid�ncia, via com frequ�ncia cenas do mundo espiritual e pessoas desencarnadas que conhecera em vida, tendo sido um dos primeiros m�diuns a descrever o ectoplasma como um �vapor aquoso� que ca�a ao ch�o, sobre o tapete. 

No Plano Espiritual existem casas, templos e pal�cios

5. Swedenborg � que nos deixou in�meras obras resultantes de suas faculdades ps�quicas � verificou que o mundo espiritual consiste em v�rias esferas e que cada um de n�s, depois da morte corp�rea, ir� para aquela a que melhor se adapte nossa condi��o espiritual. Muito antes das revela��es trazidas por Chico Xavier, descreveu casas localizadas no Plano Espiritual nas quais viviam fam�lias, templos onde se praticavam cultos, audit�rios onde Esp�ritos se reuniam para fins sociais, pal�cios onde certamente deviam morar os chefes. Suas principais obras de origem medi�nica foram: C�u e Inferno, A Nova Jerusal�m, Arcana Celeste, Sabedoria Ang�lica, Apocalipse Revelado etc.

6. A morte, escreveu Swedenborg, era suave, porque seres celestiais ajudavam os rec�m-chegados em sua nova exist�ncia. Ali, no Plano Espiritual, ele viu anjos e dem�nios, que n�o eram, por�m, de ordem diversa da nossa, mas sim seres humanos que haviam vivido na Terra e que ou eram almas retardat�rias, como os dem�nios, ou altamente desenvolvidas, como os anjos. De modo nenhum, afirmou o vidente sueco, mudamos com a morte, porquanto levamos para o mundo espiritual os h�bitos mentais adquiridos, as preocupa��es e os preconceitos. N�o existem ali as penas eternas, visto que os que se achavam nos infernos podiam trabalhar para a sua sa�da, desde que sentissem vontade.

7. Edward Irving pertenceu � mais pobre classe de trabalhadores bra�ais da Esc�cia, onde nasceu em 1792, na localidade de Annan. Fisicamente era um gigante e um H�rcules em for�a. Sua intelig�ncia, de igual forma, era m�scula, ampla e corajosa, embora distorcida pela primeira educa��o que recebeu na acanhada escola da Igreja Escocesa, da qual, quando adulto, tornou-se pastor.  

8. Irving, conquanto atra�sse enorme multid�o em suas pr�dicas, criou s�rios problemas com a Igreja a que servia, por causa de suas opini�es teol�gicas, de certo modo bastante independentes e ousadas para a �poca. Quando mais apertado se fez o cerco em torno dele, come�aram a ocorrer em sua igreja fen�menos medi�nicos diversos, especialmente os de voz direta. Inicialmente, ouviam-se gritos de pessoas como os de um possesso; em outros momentos, os gritos eram de homens e mulheres numa linguagem incompreens�vel, e ao lado das vozes ouviam-se tamb�m, em intensidade cada vez maior, ru�dos e outros sons.

Andrew Jackson Davis previu o advento do Espiritismo

9. As vozes acalmavam-se ou os sons silenciavam ante os apelos de Irving, mas aquela sucess�o de fatos estranhos gerou uma incompreens�o muito grande por parte de seus superiores, advindo da� sucessivas crises que acabaram por esgot�-lo. O gigante de meia-idade murchou e encolheu; seu arcabou�o vergou; suas faces tornaram-se cavadas e p�lidas. Contudo, trabalhando at� o fim e tendo nos l�bios estas palavras: �Se eu morrer, morrerei com o Senhor�, Irving n�o se dobrou e sua alma passou para aquela condi��o em que a luz se torna mais clara e mais dourada. 

10. Andrew Jackson Davis, cognominado por alguns, nos Estados Unidos, o �Pai do Espiritualismo Moderno�, o �Profeta da Nova Revela��o� ou �O Allan Kardec Americano�, por haver anunciado o advento do Espiritismo, nasceu em 1826 num distrito rural situado no Estado de Nova York, �s margens do Rio Hudson, e desencarnou em Watertown, Massachusetts, em 1910. 

11. Quando em transe, falava l�nguas diversas, inclusive o hebraico, todas dele desconhecidas, ocasi�o em que discutia quest�es de geologia, arqueologia, mitologia, bem como temas lingu�sticos e sociais, embora nada conhecesse de gram�tica e dos assuntos tratados. Clarividente e audiente, Davis foi, no in�cio de seus trabalhos, usado por Livingstone para a realiza��o de diagn�sticos m�dicos. O corpo das pessoas tornava-se transparente aos seus olhos espirituais, cada �rg�o aparecia-lhe claramente e apresentava uma radia��o especial e peculiar, que se obscurecia em caso de doen�a.

12. Inspirado e orientado pelo Esp�rito de Swedenborg, Davis deixou numerosos livros medi�nicos sob a denomina��o gen�rica de Filosofia Harm�nica e Revela��es Divinas da Natureza. Num deles � �Princ�pios da Natureza� � ele previu o advento do autom�vel, da m�quina de escrever e do Espiritismo. Anos depois, em 25 de janeiro de 1863, fundou o primeiro Liceu Espiritista da Am�rica, em Dodsworth Hall, Broadway, Nova York.

Respostas �s quest�es propostas 

1. Arthur Conan Doyle, em seu livro �Hist�ria do Espiritismo�, designa tr�s m�diuns como sendo os precursores do Espiritismo. Quem s�o eles?

R.: Emmanuel Swedenborg, Edward Irving e Andrew Jackson Davis.

2. O primeiro dos m�diuns citados por Conan Doyle nasceu na Su�cia. Em que �poca viveu e que faculdades medi�nicas o distinguiram?

R.: Emmanuel Swedenborg nasceu em Estocolmo, Su�cia, em 1688 e desencarnou em Londres em 1772. Dotado da faculdade de vid�ncia, via com frequ�ncia cenas do mundo espiritual e pessoas desencarnadas que conhecera em vida, tendo sido um dos primeiros m�diuns a descrever o ectoplasma como um �vapor aquoso� que ca�a ao ch�o, sobre o tapete. 

3. Como o vidente sueco descreveu a vida no Plano Espiritual?

R.: Swedenborg disse que o mundo espiritual consiste em v�rias esferas e que cada um de n�s, depois da morte corp�rea, ir� para aquela a que melhor se adapte nossa condi��o espiritual. Muito antes das revela��es trazidas por Chico Xavier, descreveu casas localizadas no Plano Espiritual nas quais viviam fam�lias, templos onde se praticavam cultos, audit�rios onde Esp�ritos se reuniam para fins sociais, e pal�cios onde certamente deviam morar os chefes.

4. Quem foi Edward Irving e que fen�menos ocorriam em sua igreja?

R.: Edward Irving pertenceu � mais pobre classe de trabalhadores bra�ais da Esc�cia, onde nasceu em 1792, na localidade de Annan. Foi pastor na Igreja Escocesa, onde come�aram a ocorrer fen�menos medi�nicos diversos, especialmente os de voz direta. Inicialmente, ouviam-se gritos de pessoas como os de um possesso; em outros momentos, os gritos eram de homens e mulheres numa linguagem incompreens�vel, e ao lado das vozes ouviam-se tamb�m, em intensidade cada vez maior, ru�dos e outros sons.

5. Que faculdades medi�nicas distinguiram o m�dium Andrew Jackson Davis?

R.: Quando em transe, Davis falava l�nguas diversas, inclusive o hebraico, todas dele desconhecidas, ocasi�o em que discutia quest�es de geologia, arqueologia, mitologia, bem como temas lingu�sticos e sociais, embora nada conhecesse de gram�tica e dos assuntos tratados. Clarividente e audiente, Davis foi, no in�cio de seus trabalhos, usado por Livingstone para a realiza��o de diagn�sticos m�dicos. O corpo das pessoas tornava-se transparente aos seus olhos espirituais, cada �rg�o aparecia-lhe claramente e apresentava uma radia��o especial e peculiar, que se obscurecia em caso de doen�a.


Bibliografia
:

Hist�ria do Espiritismo, de Arthur Conan Doyle, Ed. O Pensamento, 1a edi��o, pp. 34 a 60.

No Invis�vel, de L�on Denis, FEB, 9a edi��o, p. 402.

Espiritismo B�sico, de Pedro Franco Barbosa, 1a edi��o, pp. 175 e 176.

Allan Kardec,de Z�us Wantuil e Francisco Thiesen, FEB, 1a. ed., 2o volume, pp. 86 a 91.



 


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