GUERRA AO MINUTO | Putin afirma que não começou a guerra na Ucrânia: "Não atacámos, defendemo-nos"
O que está a acontecer
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Joe Biden: para haver paz não é necessária a adesão da Ucrânia à NATO
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Biden e Zelensky vão encontrar-se em França e no G7 em Itália
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Embaixada americana em Kiev alerta: homens com dupla nacionalidade entre os 18 e os 60 anos já não podem abandonar a Ucrânia
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Primeiro-ministro polaco pede ida às urnas para impedir Kremlin de conquistar Bruxelas
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Comunidade ucraniana protesta em Lisboa contra "ecocídio" russo de Kakhovka
Scholz: Ucrânia pode usar armas ocidentais contra ataques na fronteira russa
O chanceler alemão, Olaf Scholz, reiterou esta quinta-feira a sua posição de que a Ucrânia poderá usar as armas fornecido pelo Ocidente para se defender contra ataques lançados da Rússia, como os feitos contra o Kharkiv.
"Para se defender contra tais ataques, a Ucrânia pode também usar as armas fornecidas por nós e pelos nossos aliados - sempre em conformidade com as obrigações legais internacionais", disse Scholz, citado pela Reuters.
Os comentários de Scholz seguem-se às declarações do presidente russo Vladimir
Putin que alertou na quarta-feira que permitir que Kiev ataque a Rússia com armas cada vez mais poderosas foi uma escalada séria que está a atrair o Ocidente para uma guerra com a Rússia.
Kiev pede em Pequim à China que adira a cimeira de paz
O 'número dois' da diplomacia da Ucrânia, Andriy Sybiha, pediu hoje, em Pequim, ao Governo da China, em Pequim, que participe na cimeira de paz marcada para 15 e 16 de junho, na Suíça.
O primeiro vice-ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano falou com o homólogo chinês, Sun Weidong, sobre a situação na Ucrânia e os preparativos para a cimeira, de acordo com um comunicado da Embaixada da Ucrânia na China.
No encontro, Sybiha disse que a participação da China na cimeira seria uma “excelente oportunidade para contribuir de forma prática para a conquista de uma paz justa e duradoura na Ucrânia”
O dirigente defendeu que a “única base para alcançar tal paz” é a fórmula defendida pelo Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Zelensky exige a retirada da Rússia de todo o território da Ucrânia, incluindo a península da Crimeia, anexada em 2014, e as regiões de Donetsk, Lugansk (leste), Kherson e Zaporijia (sul), anexadas em setembro de 2022.
Sun e Sybiha sublinharam a importância de aderir aos princípios da Carta das Nações Unidas e do direito internacional, incluindo o “respeito mútuo pela soberania e integridade territorial”, indicou a nota ucraniana.
Num outro comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China referiu que Sun destacou a importância de "manter o respeito mútuo e a sinceridade nas relações bilaterais" e acrescentou que ambos os países devem "focar-se nos interesses fundamentais e de longo prazo dos respetivos povos".
Sybiha manteve também um encontro com o enviado especial chinês para a região da Eurásia, Li Hui, no qual foram novamente discutidas as relações entre a China e a Ucrânia, bem como a guerra no país europeu.
A 31 de maio, o país asiático tinha dito que seria difícil participar nesta cimeira se a Rússia não fosse convidada, declaração aprovada por Moscovo.
A China afirma ser neutra nesse conflito, mas nunca condenou a invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022 e recebeu várias vezes o Presidente russo, Vladimir Putin, no seu território desde o início da guerra.
À margem de um fórum de segurança em Singapura, no domingo, Zelensky acusou a China de trabalhar para impedir países de participarem na cimeira, algo negado por Pequim.
Mais de uma centena de países e organizações, incluindo Portugal, comprometeram-se a participar na cimeira, de acordo com Zelensky.
China reuniu-se com alto funcionário ucraniano para trocar opiniões sobre a crise na Ucrânia
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da China afirmou na quinta-feira que Li Hui, o representante especial do país para os Assuntos Eurasiáticos, reuniu-se com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia a 5 de junho para trocar opiniões sobre a crise ucraniana e as relações China-Ucrânia, avança a Reuters.
"Adesão à NATO é essencial para a sobrevivência e segurança da Ucrânia"
Francisco Pereira Coutinho, especialista em relações internacionais, avalia a possível adesão da Ucrânia à NATO. E sublinha que as declarações de Joe Biden são infelizes.
"As coisas não estão bem na Ucrânia e a conferência de paz não parece que vá acabar grande coisa"
Azeredo Lopes, comentador da CNN Portugal, considera que Joe Biden quer dar um sinal à Europa da solidariedade com Kiev.
"A Ucrânia não interessa a ninguém nos EUA", diz Putin
Vladimir Putin anunciou que as forças ucranianas estão a perder cerca de 50 mil soldados por mês no campo de batalha, um número que afirma ser muito superior às baixas russas. Num encontro com jornalistas estrangeiros em São Petersburgo, Putin acusou os Estados Unidos de terem iniciado a guerra com o que ele classificou como um golpe de estado na Ucrânia em 2014. O presidente russo ainda alertou que não espera qualquer alteração nas relações entre Washington e Moscovo, seja qual for o próximo chefe de estado norte-americano.
"Estamos no limiar de uma confrontação" entre NATO e Rússia (mas dos EUA chega "uma boa notícia")
Major-general Agostinho Costa, comentador da CNN Portugal, sublinha que a Ucrânia não iria entrar na NATO. Por isso, as declarações de Joe Biden não são uma novidade.
"Posicionamento político de Biden tem de ser enquadrado num candidato presidencial"
Sónia Sénica, comentadora da CNN Portugal, critica as declarações de Joe Biden acerca da adesão da Ucrânia à NATO. A comentadora considera que se tenao tratado de um simples pragmatismo. Isto porque a liderança americana tem tentado evitar uma escalada do conflito.
EUA vão anunciar novo pacote de armamento para a Ucrânia esta semana
Os EUA vão anunciar um novo pacote de armamento para a Ucrânia esta semana, avança a Reuters, citando fontes anónimas.
O novo pacote terá um valor de cerca de 207 milhões de euros.
"Não atacámos, defendemo-nos": Putin volta a dizer que a Rússia não começou a guerra da Ucrânia
França considera "escandaloso" que Rússia trate formadores franceses como alvos
O Governo de França considerou hoje “escandalosas” as declarações das autoridades russas sobre uma eventual presença de instrutores franceses em território ucraniano que passariam a ser alvos militares legítimos.
“São declarações escandalosas que não ficarão sem consequências”, disse o porta-voz adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Christophe Lemoine, segundo o canal BFMTV, reagindo ao porta-voz da embaixada da Rússia em Paris, Alexander Makogonov.
“Se eles enviarem os seus soldados, os seus especialistas, os seus instrutores para solo ucraniano, para que possam treinar soldados ucranianos, para melhor atacar os russos e matá-los, constituirão naturalmente um alvo legítimo”, declarou na terça-feira Makogonov.
Nesse mesmo dia, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, durante uma visita à República do Congo, sugeriu que mercenários franceses ou membros das Forças Armadas já estavam em território ucraniano e que seriam um “alvo legítimo”.
Macron anuncia participação em cimeira de paz na Suíça
O presidente francês, Emmanuel Macron, vai participar na cimeira de paz para a Ucrânia, na Suíça em meados de junho, anunciou hoje o Palácio do Eliseu, que revelou também a assinatura de um novo acordo entre Paris e Kiev.
Além do auxílio militar à Ucrânia “a longo prazo”, a França pretende prestar “o seu apoio político e diplomático”, de acordo com a presidência francesa.
Putin diz que é difícil prever se a eleição de Donald Trump vai trazer mudanças
Instado a comentar sobre uma eventual eleição de Donald Trump para o cargo de presidente dos EUA, o chefe de Estado russo adiantou que é difícil prever se essa alteração iria trazer mudanças na abordagem americana à Ucrânia.
"É difícil dizer, não posso tirar uma conclusão definitiva se algo vai mudar ou não", disse Vladimir Putin, citado pela RIA Novosti.
Putin afirmou, no entanto, que poderia haver mudanças na política americana em relação à Ucrânia "se os EUA se começassem a focar nos seus interesses".
O presidente russo garantiu ainda que o Kremlin não vai interferir no processo eleitoral americano e referiu que trabalhará com qualquer presidente norte-americano.
Perdas da Rússia na guerra "são várias vezes menores que as da Ucrânia", diz Putin
Vladimir Putin afirmou esta quarta-feira que as perdas russas registadas durante a guerra na Ucrânia "são várias vezes menores" que as de Kiev.
"A Ucrânia perde cerca de 50 mil homens por mês, tanto mortos como feridos", disse o presidente russo, que considera esta estimativa "muito conservadora".
De seguida, Putin adiantou alguns dados, que naturalmente ainda não foram certificados por fontes independentes. O presidente russo afirmou que Moscovo tem neste momento 6.465 prisioneiros de guerra ucranianos, tendo a Ucrânia capturado 1.348 soldados russos.
Putin afirma que não começou a guerra na Ucrânia: "Não atacámos, defendemo-nos"
O presidente russo Vladimir Putin está neste momento a falar aos jornalistas das agências internacionais num evento na Torre Gazprom, em São Petersburgo.
As declarações de Putin incidiram inevitavelmente sobre o conflito na Ucrânia, e o líder russo aproveitou para reafirmar que não foi a Rússia quem começou a guerra.
"Todos acreditam que a Rússia iniciou a guerra na Ucrânia, mas ninguém, quero sublinhar isto, ninguém no Ocidente, na Europa, quer lembrar como esta tragédia começou com um golpe de estado na Ucrânia (Euromaidan), um golpe de estado inconstitucional. É este o início da guerra", disse Putin, citado pela RIA Novosti.
"Não atacámos, defendemo-nos, para que fique claro para todos", acrescentou.
Presidente do Eurogrupo insiste que é preciso empenho total para prosseguir apoio à Ucrânia
O presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, insistiu hoje que os ministros dos países da moeda única continuam empenhados em apoiar a Ucrânia enquanto houver necessidade e enalteceu a utilização das receitas dos bens russos imobilizados.
“Reafirmámos o nosso apoio incondicional à Ucrânia e continuamos fortemente empenhados em ajudá-la com as necessidades financeiras. Na reunião [de hoje] recordámos a decisão unânime do mês passado de todos os Estados-membros da União Europeia [UE] de utilizar as receitas extraordinárias diretas dos bens russos imobilizados na Europa para beneficiar a Ucrânia”, disse Paschal Donohoe, numa mensagem divulgada depois da reunião por videoconferência.
França detém cidadão ucraniano-russo perto de Paris devido à posse de explosivos
As autoridades francesas detiveram, num hotel a norte de Paris, um homem de 26 anos, natural do Donbass e com nacionalidade ucraniana e russa, devido à posse de explosivos.
Fontes da Procuradoria Nacional Antiterrorista de França (PNAT) afirmaram à Reuters que o homem foi detido na segunda-feira após uma explosão no hotel onde estava, que o deixou com queimaduras graves.
A Procuradoria diz que uma investigação preliminar levou à descoberta de materiais e produtos destinados à produção de explosivos.
A investigação ao incidente está agora entregue à Direção-Geral de Segurança Interna (DGSI), uma das principais agências de segurança do país. Entretanto, a PNAT abriu também uma investigação devido às suspeitas de participação numa conspiração terrorista.
Delegações ucraniana e chinesa reúnem-se em Pequim para falar sobre a guerra
Uma delegação ucraniana viajou para Pequim para se reunir com representantes diplomáticos chineses, informou o serviço de imprensa do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Kiev esta quarta-feira.
Ucrânia e China fizeram-se representar pelos seus vice-ministros dos Negócios Estrangeiros, Andriy Sybiga e Sun Wendong, respetivamente.
Em cima da mesa estiveram vários tópicos relacionados com a guerra da Ucrânia, incluindo a Conferência de Paz da Suíça, evento no qual Kiev deseja que a China participe, e a Fórmula de Paz de Volodymyr Zelensky.
Itália prepara-se para enviar para a Ucrânia sistema de defesa com "eficácia muito grande contra todo o tipo de alvos aéreos"
Major-general Isidro de Morais Pereira analisa evolução da guerra na Ucrânia e as últimas declarações do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sobre o conflito.
Pistorius quer fortalecer forças armadas alemãs até 2029
Aos deputados do Bundestag, o parlamento alemão, o ministro da Defesa da Alemanha afirmou que as forças armadas do país (Bundeswehr) devem ser reforçadas e estar totalmente prontas para a guerra até 2029 devido à ameaça colocada pela Rússia
"Temos de estar prontos para a guerra até 2029. Temos de atuar como dissuasores para evitar que o pior aconteça", disse Boris Pistorius, citado pelo jornal alemão Die Zeit.