Maria Ana de Áustria, Rainha de Espanha
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Maria Ana ou Mariana (Wiener Neustadt, 24 de dezembro de 1634 – Madrid, 16 de maio de 1696), foi a segunda esposa do rei Filipe IV e Rainha Consorte da Espanha de 1649 até 1665. Era filha do imperador Fernando III e sua esposa Maria Ana da Espanha. Entre 1665 e 1675, ela serviu como regente durante a minoridade do seu filho Carlos II.
Maria Ana | |
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Retrato por Diego Velázquez, 1652 | |
Rainha Consorte da Espanha | |
Reinado | 7 de outubro de 1649 a 17 de setembro de 1665 |
Predecessora | Isabel da França |
Sucessora | Maria Luísa de Orleães |
Rainha Regente da Espanha | |
Período | 17 de setembro de 1665 a 6 de novembro de 1675 |
Monarca | Carlos II |
Nascimento | 24 de dezembro de 1634 |
Wiener Neustadt, Áustria, Sacro Império Romano-Germânico | |
Morte | 16 de maio de 1696 (61 anos) |
Madrid, Espanha | |
Sepultado em | Mosteiro e Sítio do Escorial, San Lorenzo de El Escorial, Espanha |
Marido | Filipe IV da Espanha |
Descendência | Margarida Teresa da Espanha Carlos II da Espanha |
Casa | Habsburgo |
Pai | Fernando III do Sacro Império Romano-Germânico |
Mãe | Maria Ana da Espanha |
Religião | Catolicismo |
Sua regência, assim como o reinado de seu filho, foi marcada pelas tentativas de administrar e reformar um Império decadente, quase sempre em guerra contra a França de Luís XIV e sem um governo estável devido das inúmeras intrigas e golpes palacianos, perpetrados principalmente por Dom João José da Áustria, filho ilegítimo de Filipe IV e rival da regente. Além disso, a incapacidade do rei Carlos II em produzir descendência acabaria levando a Guerra da Sucessão Espanhola e ao fim da dinastia habsburgo na Espanha.
Por séculos, Maria Ana teve uma péssima relação com os historiadores, sendo descrita pelo espanhol Gabriel Maura Gamazo como "fraca", "instável", "ignorante", "maquiavélica", excessivamente piedosa e desinteressada em política.[1] Porém atualmente, historiadores como Christopher Storrs, Laura Oliván Santaliestra e Silvia Z. Mitchell, destacam a habilidade diplomática da regente e sua importância para a recuperação da Espanha após o tumultuoso reinado de Filipe IV, sendo ela uma das responsáveis por urgentes reformas fiscais e políticas.[2]
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