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·12 de junho de 2020

Top 6 jogadores marcantes do futebol mexicano

Imagem do artigo:Top 6 jogadores marcantes do futebol mexicano

O futebol mexicano não é badalado como o europeu, mas também não é desconhecido como tantos outros pelo mundo. Composto pela Liga MX, principal competição do país, a cada ano os jogadores ganham espaço e conquistam admiradores não somente no México.

Sobretudo essa resenha não é de hoje, em vista que desde seus primórdios, o futebol revela grandes craques inesquecíveis. Desse modo, listamos seis grandes ídolos para os bons admiradores relembrarem e matarem a saudade.


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O SENHOR DAS CINCO COPAS

Popularmente conhecido como o Senhor das Cinco Copas, por ser o recordista de mundiais, Antonio Carbajal começou a carreira no Real Club España, equipe de destaque nos anos 40. Sobretudo, o craque fez duas boas temporadas como titular, porém no ano de 1950, problemas administrativos fizeram com que a equipe declarasse falência.

Desse modo, desempregado, Carbajal assinou com o Club León, no qual permaneceu como goleiro titular por 16 anos, jogando 364 partidas e se sagrando campeão mexicano em duas oportunidades. Após finalizar sua trajetória como jogador profissional, chegou a ser técnico de alguns times, como León e Morélia. Além disso, também foi treinador de goleiros da Seleção Mexicana. Atualmente, no auge de seus 91 anos, o veterano é relembrado por sua grande agilidade e as boas saídas de gol.

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O MAIOR ARTILHEIRO DA HISTÓRIA

O maior artilheiro da história da Seleção Mexicana, autor de 46 gols, chama-se Jared Borgetti. O craque participou das Copas do Mundo de 2002 e 2006, além da Concacaf  de 2003, no qual se sagrou campeão. Sobretudo, sua maior virtude foram seus espetaculares gols de cabeça.

Em 1994, tornou-se profissional no Atlas, e após três temporadas transferiu-se para o Santos Laguna, onde protagonizou oito brilhantes anos. Por lá, foi campeão do Campeonato Mexicano duas vezes, artilheiro em três oportunidades e ainda assegurou o recorde de maior goleador da história do clube, com 205 gols.

Em seguida, jogou uma temporada pelo Dorados e outra pelo Pachuca, antes de alçar novos voos para a Europa. Posteriormente em 2005, anunciou acordo com o Bolton, sendo então o primeiro jogador mexicano a jogar uma Premier League. Simultaneamente, pelo clube fez uma temporada “agradável”, marcando sete gols. Buscando novas oportunidades, resolveu aventurar-se pelo mundo árabe, fechando contrato de um ano com o Al-Ittihad. Sobretudo, foram 17 jogos, com 11 gols marcados.

Ao fim do contrato, recebeu muitas propostas de times europeus. Contudo, a saudade por sua terra natal se fez mais forte, assim o fazendo retornar ao México. A principio, o Cruz Azul foi seu primeiro destino pós-Europa, mas a cada temporada surgiam novas experiências.  E desse modo que Borgetti atuou em Monterrey, Guadalajara, Puebla e Morélia, antes de encerrar a carreira em 2010, pelo  León.

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O GOLEIRO COLORIDO

O goleiro Jorge Campos é recordado por seus uniformes coloridos durante as partidas da Seleção Mexicana. No inicio da carreira, destacava-se como atacante, mas foi como goleiro que ganhou reconhecimento. Posteriormente, na base do Pumas, medindo apenas 1,73 de altura, era caracterizado por sua velocidade e reflexo, além do talento como goleador.

Estreou na equipe principal em 1988 ainda como atacante. Em sua primeira temporada, marcou 14 gols e chegou a brigar pela artilharia da Liga Mexicana. Com a saída de Adolfo Ríos, goleiro titular da equipe, acabou por ser convertido como o arqueiro principal. Curiosamente, a mudança foi um sucesso e com seu estilo maluco de ser e com suas boas defesas e saídas de gols espetaculares conquistou não só a torcida do Pumas, mas todo o México.

No ano de 1995, acertou com o Atlante, outro bom clube do país. Com o jejum de gols do ataque, foi deslocado para sua antiga posição em algumas partidas, onde marcou o gol mais bonito de sua carreira no empate de 1 x 1 diante o Cruz Azul.

Além desses clubes, também passou por competições como a MLS, onde defendeu o LA Galaxy e o Chicago Fire. Enquanto que com a Seleção, disputou 130 partidas, participando de Olimpíadas, Copas do Mundo e América, além da Copa Ouro, no qual venceu nas duas oportunidades que participou. Similarmente, ainda participou da Copa das Confederações de 1999, no qual também se sagrou campeão.

Ao se aposentar, tornou-se auxiliar técnico de Ricardo La Volpe, estando presente na Copa de 2006. Atualmente, é dono da Sportortas-Campos, uma franquia de fast-food, além de ser comentarista esportivo da TV Azteca e um dos maiores ícones do México, respeitado e idolatrado por toda a população.

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EL PARDO E SEUS 148 JOGOS PELA SELEÇÃO

Passador e marcador, é assim que os fãs se recordam quando falam de Pável Pardo. Sobretudo, o meio-campista se destacava como um atleta regular, que se encaixava perfeitamente em qualquer posição, desde volante à líbero. Além disso, o craque também detém a marca de segundo jogador com maior número de atuações pelo México, somando 148 presenças, com 11 gols anotados.

Inicialmente, começou a carreira profissional no Atlas e em seguida se transferiu para o Tecos, mas sua verdadeira história foi desenhada no América do México. Até os dias de hoje, é um dos jogadores que mais atuaram com a camisa do clube, estimando cerca de 330 partidas. Na equipe, conquistou duas vezes o Campeonato Mexicano e uma Copa dos Campeões da Concacaf.

Após a Copa do Mundo de 2006, na qual obteve grandes atuações, assinou com os alemães Stuttgart. Durante sua passagem, destacou-se em três boas temporadas, nem sempre como titular, mas contribuindo muito ao clube. Posteriormente, voltou ao América em 2009, mas dessa vez com uma passagem apagada. No ano de 2011, disputou a MLS pelo Chicago Fire e após 41 jogos  anunciou sua aposentadoria. Em suma, sua trajetória é marcada pela disputa de duas Copas do Mundo, dois títulos de campeão da Concacaf e um da Copa das Confederações de 1999.

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CAFÚ MEXICANO

Em semelhança ao brasileiro Cafú, Claudio Suárez recebeu esse apelido pelo estilo de jogo e por atuar na mesma posição. Além disso, é um jogador com o maior número de partidas por sua seleção nacional, assim como Pavel.

Sua infância é relembrada como muito humilde. A oportunidade de se tornar jogador surgiu nos juniores do Pumas. Com uma poderosa cabeceada, boa marcação e um grande fôlego, não demorou para o jovem garoto se destacar e virar titular da equipe aos 20 anos. Suas características físicas, como altura, fazia com que fosse escalado como zagueiro quando o time necessitava.

Conquistou a Copa da Concacaf de 89 e a Primeira Liga Mexicana na temporada 90/91. Além disso, também jogou em quase 200 partidas pelo Pumas, no qual permaneceu até o ano de 1996. Seguidamente foi para o Chivas, onde conquistou seu segundo título nacional.

Logo após, transferiu-se para o Tigres em 1999, onde viveu uma das melhores fases da carreira. Entretanto, não conquistou nenhuma competição de maior expressão. Por fim, atuou no Chivas USA, encerrando a carreira na MLS. Além de recordista de partidas com a Seleção Mexicana, esteve presente nos três títulos da Copa Ouro (1993/1996/1998) e na Copa das Confederações de 1999.

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EL MAESTRO

Conhecido como “El Maestro”, Benjamim Galindo era destacado por seu incrível controle de bola com seus passes e chutes com ambas as pernas. O meia batia pênaltis, faltas e escanteios com a perna esquerda e direita, com a mesma precisão. Sobretudo, foram cerca de 700 jogos, assim, almejando o posto segundo jogador que mais atuou na Primeira Liga Mexicana.

Iniciou no pequeno clube Tampico Madero, onde disputou a primeira e a segunda divisão. Em 1986, acertou com o Chivas Guadalajara, no qual permaneceu por oito anos, onde foi campeão do Mexicano e marcou 84 gols, assim tornando-se um dos maiores ídolos da história do time.

Em outra ocasião, jogando pelo Santos Laguna, venceu pela segunda vez a maior competição de seu país. Um ano depois, mudou-se para o Cruz Azul e viveu o melhor ano de sua carreira, sendo campeão novamente da Liga e da Copa dos Campeões da CONCACAF.

Mais tarde, o agora veterano, novamente levantou o “caneco” do Campeonato Mexicano pela 4ª vez, como atleta do Pachuca. Aposentou-se em 2001, como jogador do Chivas. Pela Seleção Mexicana, disputou apenas a Copa de 1994. Atualmente, Benjamin é técnico do clube americano San José Earthquakes. Anteriormente, comandou o Chivas, Atlas, Cruz Azul e o Santos Laguna, sendo por este último campeão mexicano em 2012.

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Foto destaque: Reprodução/Eduardo Verdugo

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