Nova arma do Reino Unido pode derrubar um "enxame" de drones e custa menos do que "uma chávena de chá" - Expresso

Reino Unido

Nova arma do Reino Unido pode derrubar um "enxame" de drones e custa menos do que "uma chávena de chá"

Nova arma do Reino Unido pode derrubar um "enxame" de drones e custa menos do que "uma chávena de chá"
Ministério da Defesa Britânico

Dirigida por radiofrequência e com capacidade para destruir “uma variedade de ameaças inimigas a uma distância de até 1 km”, cada disparo da arma - que vai ser testada no verão - tem um custo de €0,12

Cátia Barros

Jornalista infográfica

O Reino Unido está a desenvolver uma nova arma de laser — chamada DragonFire (que se traduz como DragãoFogo) — com capacidade para destruir vários drones ao mesmo tempo. De acordo com um comunicado Ministério da Defesa britânico, a arma passou no primeiro teste de campo realizado, tendo abatido os seus alvos aéreos. Numa publicação na rede social X, o Ministério da Defesa refere que “a nova arma” pode “eliminar um enxame de drones inimigos por um custo menor de uma chávena de chá”.

Esta é uma arma dirigida por radiofrequência, sendo descrita pelo ministério como “revolucionária” com capacidade de destruir “uma variedade de ameaças inimigas a uma distância de até 1 km”. Como principais características, o Ministério realça a sua capacidade de “precisão no ar, terra e mar" e ter uma “operação de baixo custo”. Além disso, a tecnologia utiliza uma fonte de energia móvel para produzir impulsos de energia, tendo a capacidade de disparar tiros sequenciais contra um único alvo ou de atingir uma série de alvos.

Cada disparo custará 10p (cerca de €0,12), traduzindo-se “numa alternativa significativa e económica aos sistemas tradicionais de defesa aérea baseados em mísseis”. O ministro de Aquisições de Defesa do Reino Unido, James Cartlidge, acredita que a DragonFire vai manter “o Reino Unido como líder mundial em equipamentos militares inovadores”.

“A guerra na Ucrânia já nos mostrou a importância de implantar sistemas não tripulados, mas também devemos ser capazes de nos defender contra eles. À medida que aumentarmos os nossos gastos com defesa nos próximos anos, a nossa Estratégia de Drones de Defesa vai garantir que estejamos na vanguarda desta evolução bélica”, disse.


A DragonFire está a ser desenvolvida, em conjunto, por uma equipa do Laboratório de Ciência e Tecnologia de Defesa e uma equipa do Equipamento e Suporte de Defesa. De acordo com o comunicado, os “próximos passos” são realizar testes com soldados britânicos durante o verão.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: cbarros@expresso.impresa.pt

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