Rita Lee: a voz feminina do rock nacional tinha muitos amores | Jornal Nacional | G1

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Rita Lee: a voz feminina do rock nacional tinha muitos amores

Rita Lee: a voz feminina do rock nacional tinha muitos amores

Os amores de Rita Lee foram muitos. E muito intensos. Somos todos testemunhas, porque Rita amava em público.

Do primeiro ao único amor. Desde o encontro, em 1976, Rita e Roberto foram além da dupla do show business.

“O amor dela e do Roberto é, assim, uma história que tem que ser contada para sempre. Ele até o último momento estava ali segurando a mão da Rita Lee, cuidou dela nesse momentos em que eles quiseram ficar reservados”, relata o apresentador Serginho Groisman.

Serginho Grosiman sabe o que fala, porque recebeu de Roberto de Carvalho um vídeo com a reação de Rita a uma homenagem.

“Eu tive a ideia, junto com a produção, de a gente fazer um programa em homenagem enquanto ela viva. Eu já sabendo de todo esse processo que ela estava passando. E nós inauguramos o Palco Rita Lee", relembra o apresentador do “Altas Horas.

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Com a mesma rebeldia de menina, Rita foi mãe presente na criação dos três filhos: Beto, João e Antônio. Todos artistas. E o nascimento de Isabela e Arthur estreitou ainda mais o elo com a família.

Rodeada pelo som dos netos e dos bichos, que defendia como leoa, uma das maiores compositoras o Brasil passou os últimos anos de vida num sítio no interior paulista. Mas sem esquecer de um amor antigo.

Num apartamento perdido na cidade e com um amor imprevisível como o céu, ela traduziu São Paulo, que, por ela, fez até carnaval na avenida e na rua.

“A Rita Lee fala dessa metrópole tão superlativa com tantos afetos. Essa coisa do amor é imprevisível como você, e eu, e o céu. Então ela atinge muito em cheio esse sentimento, e ela dá um jeito de a música dela falar que a gente não está sozinho. Ovelha negra. Que tem várias ovelhas negras juntas por aí, e a gente se sente abraçado também”, diz Alessa Camarinha, idealizadora do bloco de carnaval Ritaleena.

“Ela é, possivelmente, a pessoa que melhor traduziu o espírito dessa cidade de São Paulo”, diz o cantor Dinho Ouro Preto.

De todos os amores que ela teve, o mais conhecido foi o rock. Para ele, ela se entregou. Foi letra, voz, musa. Visitar o rock brasileiro, agora viúvo de Rita, vai ser sempre um jeito de reencontrar essa artista. Cada acorde tocado, frase cantada, música dançada vão ser sempre um jeito de falar também do amor de muitas gerações, dessa e de muitas cidades - de como a gente também é louco pela Rita Lee.

“Eu gosto de todas as músicas da Rita Lee”, conta um fã. “Ela é diferente, eu gosto de pessoas diferentes. É bem fácil você amar pessoas diferentes. É a tiazainha mais hardcore que eu já vi”, diz outro.

“Ela nunca deixou de ser jovem e eu como jovem consigo me ver nas músicas dela”, relata a estudante Sofia Cavalcante.

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