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A balada do café triste e outras histórias Capa comum – 25 janeiro 2010
""As cidadezinhas são feias, desoladas, monótonas. As pessoas apresentam deformações grotescas, seja no corpo ou no caráter. Em cenários macabros, amor e ódio se entrelaçam, e a solidão das almas parece não ter fim. Com traços como esses, sinalizadores da tendência ao regionalismo fantástico, constituiu-se nos Estados Unidos, a partir das visões antes propostas por Faulkner, a tradição de ficções ambientadas nos estados mais atrasados do Sul, que se tornou conhecida, em seu conjunto, como ""gótico sulista"".
Tennessee Williams, o primeiro Truman Capote e muitos outros criaram obras marcantes nessa linha. Mas foram principalmente duas mulheres, Carson McCullers e Flannery O'Connor, ambas naturais da Geórgia, que em seus contos e romances deram ao novo gênero gótico, entre crises de desespero e tragédia, um tratamento mais típico.
Em 1940, com 22 anos, McCullers fez sucesso imediato ao publicar seu primeiro livro, O coração é um caçador solitário . Adaptações de seus textos para o teatro e o cinema, como a peça que Edward Albee extraiu de A balada do café triste , confirmaram o interesse pela teatricidade dos enredos sulistas, projetando o nome da autora à fama internacional.
Se há desencontros, raiva, estagnação e preconceitos no mundo às vezes sufocante de Carson McCullers, há também, tramado com perícia, um desnudar impiedoso das motivações humanas. Seus personagens cheios de angústia e desamor soam autênticos por serem reproduções quase clínicas de sua vida e visão atormentadas.""
Leonardo Fróes, escritor e crítico literário
"- ISBN-108503010704
- ISBN-13978-8503010702
- Edição3ª
- EditoraJosé Olympio
- Data da publicação25 janeiro 2010
- IdiomaPortuguês
- Dimensões21 x 13.4 x 1.4 cm
- Número de páginas192 páginas
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Descrição do produto
Sobre o Autor
Carson McCullers (1917-1967) natural da Geórgia, Estados Unidos, fixou-se em Nova York aos 17 anos. Em princípio, iria estudar piano, mas logo derivou para a escrita. Publicou seus principais livros na década de 1940. De saúde sempre instável, morreu aos 50 anos, consagrada pela originalidade de suas obras. Publicou, além de A balada do café triste , O coração é um caçador solitário , Reflexos de um olho dourado e outros.
Detalhes do produto
- Editora : José Olympio; 3ª edição (25 janeiro 2010)
- Idioma : Português
- Capa comum : 192 páginas
- ISBN-10 : 8503010704
- ISBN-13 : 978-8503010702
- Dimensões : 21 x 13.4 x 1.4 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 135.793 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 3.000 em Contos Literatura e Ficção
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Carson McCullers foi uma garota prodígio. Aos dez anos começou a aprender piano; aos 15, ganhou de seu pai uma máquina de escrever para estimulá-la na escrita. Aos 17 saiu de casa, em Columbus, na Geórgia, para estudar na prestigiada escola de música Juilliard em Nova York. Lá, após ser acometida por febre reumática, voltou a Columbus para se recuperar e desistiu de estudar música.
Aos 20 ela se casou com Reeves, um ex-soldado e aspirante a escritor e eles fizeram um pacto de se revezarem em empregos comuns para que ambos tivessem a chance de decolar como escritores.
Aos 23 anos McCullers escreveu aquela que seria considerada sua obra prima: “O coração é um caçador solitário”. Foi claramente uma defensora das minorias.
No ano seguinte, ela teve o primeiro de uma série de derrames que acabaram deixando-a, aos 31 anos, com paralisia no lado esquerdo do corpo; no mesmo ano do primeiro derrame se divorciou; teve alguns casos com homens e tentou de maneira desesperada e agressiva ter casos com mulheres, mas não foi correspondida.
Em 1945, aos 28 anos, reatou seu casamento com Reeves, que, depressivo, se matou oito anos depois.
Carson continuou escrevendo e abusando do álcool; teve textos adaptados para o teatro e o cinema, foi amiga de vários escritores e com a saúde cada vez mais debilitada, faleceu de hemorragia cerebral aos 50 anos.
Solidão, melancolia e fracasso são uma constante nos textos de Carson McCullers. Neste livro, além de “A balada do café triste”, que tem 89 páginas, há outros seis contos bem menores. Eu decidi ler os menores primeiro e foi a melhor coisa que eu fiz, porque nenhum deles me tocou especialmente, então não esperava muito do primeiro. Porém, “A balada do café triste” é uma das narrativas mais originais, tocantes e sensacionais que já li. Amélia Evans é um dos melhores personagens que já tive a chance de conhecer. Terminei o conto arrebatada!
Caio Fernando Abreu escreveu no prefácio: “Traduzir Carson McCullers foi, para mim, como um exercício de reconciliação com o humano torto e carente de cada um de nós. Acredito que lê-la também o será.”
“Acontece que, naquela cidade, as pessoas não estavam acostumadas a ficar juntas por puro prazer.”
Notas: As informações sobre a autora foram extraídas da Wikipédia e do The New Yorker.
A Balada do Café Triste teve o texto adaptado para o cinema em 1991 com direção de Simon Callow e Vanessa Redgrave e Keith Carradine no elenco.
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