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No fim das contas, as torturas que despedaçaram as meninas Lisbon apontavam para uma simples e fundamentada recusa em aceitar o mundo que lhes tinha sido entregue, tão cheio de falhas.159 leitores do Kindle destacaram isso- Compreendemos que a versão do mundo que eles nos apresentavam não correspondia ao mundo em que realmente acreditavam, e que, apesar de todos os cuidados e reclamações sobre ervas daninhas, eles não davam a mínima para os gramados.148 leitores do Kindle destacaram isso
- Bêbadas, e nos beijando, ou desmaiadas em cadeiras, estavam destinadas à universidade, a maridos, à criação de filhos, a uma infelicidade apenas vagamente percebida — destinadas, em outras palavras, à vida.96 leitores do Kindle destacaram isso
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Avaliado no Brasil em 4 de maio de 2018
Assim é este belíssimo romance. O autor manteve o foco no enredo principal, na espinha dorsal que é a família Lisbon, sem deixar de contar um pouco das histórias dos personagens que a cercavam.
O livro é denso. Bem escrito. Descritivo, com poucos diálogos e rico em analogias, na maioria das vezes engraçadas.
É magistral o autor deixar claro, desde o início o desfecho, mas manter o leitor preso à história.
Um dos pontos fortes deste romance são os personagens, que são cômicos, caricaturados e às vezes bizarros; têm dos mais variados tipos e gostos.
Outro ponto que destacarei refere-se aos pais superprotetores, convivi com adolescentes criados por eles. Farei uma analogia que explica o que penso a respeito deste fato: quanto tempo acreditam que um macaco, nascido e criado em um seguro zoológico, acostumado a receber tudo na mão, sem esforço, sobreviveria ao ser jogado em uma selva assim que se tornasse adulto? Provavelmente por pouco tempo. Ou sofreria demais para manter-se vivo. O mesmo ocorre com os adolescentes criados por pais superprotetores. Os adolescentes precisam passar por experiências que os preparem para a vida adulta. Só assim adquirirão imunidades psíquicas e emocionais que os capacitarão enfrentar o mundo. Nada de criá-los sob uma redoma. É ignorância achar que superprotegê-los é o melhor a se fazer.
Edição: tradução, a meu ver, impecável. Gosto muito da Companhia das Letras. No mais, seguem fotos:
Os personagens são cômicos, caricaturados e às vezes bizarros.
Avaliado no Brasil em 4 de maio de 2018
Imagine alguém pintando uma casinha rodeada por um belo bosque com um pequeno lago. No entanto, o pintor empenha-se em produzir esta casinha com esmero, beirando à perfeição, dando menos ênfase ao derredor.Avaliado no Brasil em 4 de maio de 2018
Assim é este belíssimo romance. O autor manteve o foco no enredo principal, na espinha dorsal que é a família Lisbon, sem deixar de contar um pouco das histórias dos personagens que a cercavam.
O livro é denso. Bem escrito. Descritivo, com poucos diálogos e rico em analogias, na maioria das vezes engraçadas.
É magistral o autor deixar claro, desde o início o desfecho, mas manter o leitor preso à história.
Um dos pontos fortes deste romance são os personagens, que são cômicos, caricaturados e às vezes bizarros; têm dos mais variados tipos e gostos.
Outro ponto que destacarei refere-se aos pais superprotetores, convivi com adolescentes criados por eles. Farei uma analogia que explica o que penso a respeito deste fato: quanto tempo acreditam que um macaco, nascido e criado em um seguro zoológico, acostumado a receber tudo na mão, sem esforço, sobreviveria ao ser jogado em uma selva assim que se tornasse adulto? Provavelmente por pouco tempo. Ou sofreria demais para manter-se vivo. O mesmo ocorre com os adolescentes criados por pais superprotetores. Os adolescentes precisam passar por experiências que os preparem para a vida adulta. Só assim adquirirão imunidades psíquicas e emocionais que os capacitarão enfrentar o mundo. Nada de criá-los sob uma redoma. É ignorância achar que superprotegê-los é o melhor a se fazer.
Edição: tradução, a meu ver, impecável. Gosto muito da Companhia das Letras. No mais, seguem fotos:
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