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O VISCONDE QUE ME AMAVA: LEIA A RESENHA DA HISTÓRIA DE ANTHONY E KATE QUE CHEGA NA NETFLIX ESSA SEMANA!

O VISCONDE QUE ME AMAVA: LEIA A RESENHA DA HISTÓRIA DE ANTHONY E KATE QUE CHEGA NA NETFLIX ESSA SEMANA!

A segunda temporada de “Os Bridgertons” já está aí, então que tal falarmos sobre o livro “O visconde que me amava”? Sendo o segundo livro da série, é nele que essa temporada será baseada.

O visconde que me amava

Série: Os Bridgertons

 

Autoria:
Julia Quinn

Ano de lançamento:
2013

Páginas (nº):
288

Editora:
Arqueiro

Gênero:
Romance de época
1. O duque e eu
2. O visconde que me amava
3. Um perfeito cavalheiro
4. Os segredos de Colin Bridgerton
5. Para Sir Phillip, com amor
6. O conde enfeitiçado
7. Um beijo inesquecível
8. A caminho do altar
9. E viveram felizes para sempre
Classificação indicativa: 16
Aviso de conteúdo: Ataque de pânico, luto, gordofobia, astrofobia (medo de tempestades)

Na história, o primogênito Bridgerton, Anthony, visconde de Bridgerton, resolveu se casar. E como noiva, ele escolheu o diamante da temporada, a senhorita Edwina Sheffield, uma garota bonita, inteligente, que dará uma ótima viscondessa e por quem ele nunca irá se apaixonar. Qualquer garota, gostaria de casar com o cavalheiro mais cobiçado da temporada, não é mesmo?

Negativo! A jovem Edwina colocou como fator decisivo que sua irmã mais velha, Kate Sheffield, aprove o pretendente dela. O que Anthony não esperava é que Kate não quer ver sua irmã mais nova casada com um libertino. Então, Anthony sai em uma jornada para convencer Kate, e por consequência Edwina, que ele pode ser um bom marido. Essa é a premissa de “O visconde que me amava”.

“(…) certa vez, lera um poema que dizia que os momentos inesperados eram sempre os mais doces.”

Vou começar dizendo que fui julgada por uma amiga, quando comecei a ler romance de época e ainda não havia lido “Os Bridgertons”. Ela dizia que eu devia ler e acabei terminando o primeiro livro, dias antes da primeira temporada estrear. E não é que fiz a mesma coisa com o segundo livro?

Como todo romance de época de Julia a história me encantou e me prendeu, mas ao contrário das outras histórias, eu não fui muito fã de Anthony, não. Na primeira história vemos o visconde, mas não conhecemos bem ele. Só sabemos que ele é um irmão que quer o melhor para a irmã, mesmo que em alguns momentos ele tenha atrapalhado, mais do que ajudado.

Autografo Julia Quinn
Livro autografado pela autora Julia Quinn
Está gostando de “O visconde que me amava”? Veja também a nossa resenha de “O duque e eu”.

Agora, quando conheci melhor ele, não fui uma das grandes fãs. Anthony não quer se apaixonar, viu seus pais se amarem e viu como tudo terminou quando seu pai faleceu, deixando a mãe sozinha. Apesar do exemplo de grande amor que teve em casa, ele não quer isso para si.

“Mas amor era uma complicação que ele preferiria evitar. Não tinha desejo algum de presenciar esse milagre em particular na própria vida.”

Há uma explicação do porquê essa decisão dele, não irei dizer, para não atrapalhar a experiência de leitura de ninguém, mas isso é explicado desde o início do livro. Apesar disso, algumas atitudes que Anthony toma, acabaram me fazendo não gostar tanto dele. Ao contrário de Kate. A personagem me encantou desde o início, espirituosa e que já se convenceu que não irá se casar nessa temporada, por não ser tão bela quanto as outras senhoritas.

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Confira o que achamos de “Brilhante – a história de Belle”.

Kate é uma personagem bem gente como a gente e tem um cachorro, Newton, que rouba a cena algumas vezes (estou ansiosa para vê-lo em cena!). Como é típico em romances de época, espere uma história com momentos divertidos e que vão te fazer suspirar. Espere também, algumas cargas emocionais fortes, afinal, os personagens possuem problemas como qualquer pessoa.

Uma coisa que me encantou nessa história é como Julia traz à tona o tema família. De um lado, acompanhamos a família Bridgerton, grande e que se ama incondicionalmente. Do lado de Kate, temos uma família em que laços sanguíneos não ditam o tamanho do amor. Kate, filha do primeiro casamento do pai, é meia irmã de Edwina e a família, composta por três membros depois que o pai faleceu, se ama tanto quanto os Bridgertons. É bonito como Julia traz que o amor fraternal e parental vai muito além dos laços sanguíneos. (Nada de madrasta má nessa história, só muito amor mesmo!)

– (…) A questão é que, quando se aceita ser a mãe de uma criança que não deu à luz, a responsabilidade é duas vezes maior. Você deve trabalhar ainda mais duro para garantir a felicidade e o bem-estar dela.”

Falei, falei como não fui grande fã de Anthony durante a leitura, e Julia Quinn, muito perspicaz, deve ter percebido que teriam pessoas como eu lendo sua história. No final do livro, temos uma pequena mensagem da autora dizendo para termos empatia com o personagem e explicando algumas coisas. Depois de ler, concordei com ela. O ser humano faz muitas coisas para poder se proteger e Anthony tinha um trauma a ser tratado. Ela queria fazer do personagem mais humano, com erros e defeitos.

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Leia a nossa resenha de “Nada Escapa a Lady Whistledown”.

Apesar de ser uma série, os outros irmãos não aparecem tanto, a história é bem focado em Anthony e Kate. Há sim, alguns momentos em que todos interagem, como o jogo de pall mall, mas não espere que seja constante. Isso é algo que gostei bastante em “Os Bridgertons”, os livros vão nos mostrando um pouco de cada um da família, como eles são juntos e interagem, mas nunca perde o foco do irmão principal.

Sempre falo sobre as edições e sou de elogiar as capas da Arqueiro, mas dessa vez, a capa a ser elogiada é a gringa. Tem uma capa nova em que mostra o visconde (do nariz para baixo), olhando de perfil como se estivesse apoiado no taco de pall mall. Essa, sem dúvida nenhuma, é minha capa preferida! Apesar de que, não posso deixar de elogiar as edições de luxo da série, a edição de “O visconde que me amava” está belíssima, mas a outra capa continua sendo minha preferida.

“- Você devia ter uma tulipa – falou ele então casual. – Não é justo que Edwina receba todas as flores.”

Veja o que achamos de “Um marido de faz de conta”.

Outra coisa que sempre gosto de acrescentar as resenhas são alguns extras e curiosidades que os autores colocam em seus sites. No caso de “O visconde que me amava” Julia Quinn conta que uma coisa muito importante para a história era que o pai de Anthony tivesse morrido dez anos antes, e em “O duque e eu” ela tinha colocado apenas dois anos de distância, então antes do primeiro livro ser lançado, teve que fazer a correção nas datas. Existem outras curiosidades bem bacanas no site da autora, caso queira ler, é só clicar aqui!

Julia Quinn virou uma das autoras de romance de época mais queridas pelos leitores. Com mais de 10 milhões de exemplares vendidos e com seus romances traduzidos para 27 países. “Os Bridgertons” é sua série de livro mais famosa e teve seu primeiro livro adaptado pela Netflix em 2020. “O visconde que me amava”, o segundo livro da série, chega na Netflix na sexta (25/03), e eu já estou mais do que ansiosa para ver o que eles fizeram com essa trama!

“Sabia muito bem como era amar alguém da família e ainda assim não conseguir compartilhar os medos mais profundos. Isso causava uma sensação de isolamento, de estar sozinho em uma multidão barulhenta e amada.”

Comente este post!

  • Luiza Miró

    Nossa nem vi a primeira temporada e já chegou a segunda.. preciso me atualizar..

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  • Ariálisson Freitas

    Você está igual eu com The Witcher, terminando os livros pouco antes da estreia dos novos episódios.

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  • Andreza

    Eu estou ansiosa para comprar os demais livros, para depois assistir a segunda temporada.

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  • Ana Carolina

    O tanto que eu amo esses irmãos ❤️❤️❤️
    Já havia lido a série completa a alguns anos atrás, quando ainda estava na escola, lembro de compartilhar os livros com a minha melhor amiga, e agora com as adaptações da Netflix, tenho lido toda série novamente. Vale muito a pena!

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