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A Revolução dos bichos Capa dura – 19 abril 2022
Opções de compra e produtos complementares
- Idade de leitura12 anos e acima
- Número de páginas208 páginas
- IdiomaPortuguês
- Dimensões21 x 13.8 x 1.8 cm
- EditoraEditora Antofágica
- Data da publicação19 abril 2022
- ISBN-106586490189
- ISBN-13978-6586490183
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- Vivenciar tudo isso foi uma lição valiosa: mostrou-me como era fácil para a propaganda totalitária controlar a opinião de pessoas esclarecidas em países democráticos.194 leitores do Kindle destacaram isso
Da editora
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Também apoiaram a revolução:
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Rogerio W. GalindoÉ jornalista e tradutor. Tem mestrado em Filosofia pela UFPR. É um dos sócios do jornal Plural. Fez uma tradução inédita para esta edição; também produziu um posfácio traçando um panorama da vida e obra de Orwell. |
Talita HoffmannFormada em Design Visual pela Escola Superior de Propaganda e Marketing, cursa Artes Visuais pela Universidade de São Paulo. Fez mais de 60 ilustrações para esta edição. |
Xico SáÉ jornalista e escritor. Nasceu no Crato (CE) e iniciou sua trajetória profissional no Recife. É colunista do El País – Brasil e apresenta o podcast No balcão. Publicou, entre outros livros, Big Jato (Companhia das Letras) e Os machões dançaram (Record). Assina o texto de apresentação desta edição. |
George OrwellNascido Eric Arthur Blair, Orwell foi escritor, jornalista e ensaísta político. Escreveu um prefácio à edição ucraniana de 1947, comentando a instrumentalização de sua obra como panfleto anticomunista, que está presente nesta edição. |
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Daniel Aarão ReisProfessor titular de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense e pesquisador 1A do CNPq. É autor, entre outros livros, de A revolução faltou ao encontro; 1968, a paixão de uma utopia; Ditadura e democracia no Brasil; Luis Carlos Prestes, um revolucionário entre dois mundos e A revolução que mudou o mundo: Rússia, 1917. Tem como áreas de especialização as revoluções socialistas no século XX, especialmente a história das revoluções russas e do socialismo soviético, e a história das esquerdas brasileiras no pós-1945. Escreveu um aprofundado posfácio sobre o contexto histórico da obra. |
Débora Reis TavaresÉ mestre e doutora pela Universidade de São Paulo (FFLCH-USP), onde pesquisou a obra de George Orwell e sua relação com a História. Atua como professora, oferecendo cursos livres sobre literatura e sociedade. Ministra as 02 videoaulas que acompanham a edição. |
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Detalhes do produto
- Editora : Editora Antofágica; 1ª edição (19 abril 2022)
- Idioma : Português
- Capa dura : 208 páginas
- ISBN-10 : 6586490189
- ISBN-13 : 978-6586490183
- Idade de leitura : 12 anos e acima
- Dimensões : 21 x 13.8 x 1.8 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 47.236 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 1.684 em Clássicos de Ficção
- Nº 3.894 em Ficção Literária Literatura e Ficção
- Avaliações dos clientes:
Avaliações de clientes
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De viés antistalinista, o autor entendia que a União Soviética se transformara numa ditadura brutal nas mãos de Stálin, o livro foi indevidamente usado como propaganda contra o comunismo durante a Guerra Fria. A bem da verdade, Orwell jamais fez oposição ao regime, sempre defendeu os ideais socialistas, inclusive, para não causar qualquer confusão, tomou o cuidado de omitir a palavra “revoluction” do texto. Pouco antes de morrer precocemente de tuberculose em 1950, ele chegou a se queixar, numa carta ao poeta Stephen Spender, de que não havia escrito um livro “contra Stálin, para fornecer material publicitário aos capitalistas”.
O Brasil não escapou dessa conjuntura. A fábula desembarcou no país com o título A “Revolução” dos Bichos em 1964. Traduzida por Heitor de Aquino Ferreira e publicada pela Editora Globo, ela foi bancada pelo Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais, o IPES, entidade responsável por disseminar a ideologia que levou ao golpe civil-militar no mesmo ano. Todavia, desde a entrada em domínio público da obra de Orwell, as novas edições têm optado pela tradução ao pé da letra do título original, A Fazenda dos Animais, e a substituição da palavra “revolução” por “rebelião” ao longo da narrativa. Curiosamente, a Antofágica só adotou a segunda medida.
Atualmente, a narrativa tem sido compreendida como uma crítica aos regimes totalitários, não importa de qual ideologia. Paralelamente, numa perspectiva mais rasa, ela também pode ser encarada como uma história infantil ou um manifesto em prol da defesa dos direitos dos animais e essa multiplicidade de interpretações é um tanto quanto singular.
Sua história trata de uma revolta na Fazenda Imperial. Após expulsar o Sr. Jones, o proprietário, os animais resolvem criar uma sociedade utópica no local, liderados por dois porcos: Napoleão (Stálin) e Bola de Neve (Trotsky). Porém, a tentativa fracassa, quando o primeiro, seduzido pelo poder, afasta o segundo e estabelece uma ditadura que converte o idealismo da bicharada em exploração. Consequentemente, pouco a pouco, a liberdade vai se reduzindo sob a aparente proteção de quem está no poder.
Conforme afirma o crítico norte-americano Morris Dickstein, “para Orwell, a maneira mais simples de olhar as coisas pode ser também a mais honesta e a mais precisa. Mas, à medida que se dá a sujeição gradual dos animais, a traição de suas esperanças e a tomada de sua comunidade, o livro mostra que a visão simples pode se revelar totalmente ineficaz”.
Frequentemente, A Fazenda dos Animais tem recebido à pecha de superestimado, um Orwell light, pois, se tem o mérito de despertar a consciência dos leitores, não atinge um nível de compreensão mais profundo, isto é, ao criticar vários aspectos da nova administração da fazenda, não são oferecidas maiores explicações sobre como surgiram tais circunstâncias. Além do mais, com a criação de uma hierarquia entre os animais, jamais é conhecida a opinião dos governantes, no caso, os porcos. Somente é apresentada a perspectiva do restante da comunidade.
Entretanto, essa ingenuidade e até uma certa dose de eufemismo — duas característicos dos contos de fadas — também são a força da narrativa, já que uma maior complexidade não conseguiria abarcar o grande número leitores que o livro angariou e vem angariando ao longo dos anos, em especial, adolescentes tomando contato pela primeira vez com o assunto.
Finalizando, a presente edição distingue-se pela peculiar qualidade da Antofágica, merecendo destaque as ilustrações “enganosamente singelas” de Talita Hoffmann e a recente tradução de Rogerio W. Galindo, que também assina o texto “Combatendo Com A Máquina De Escrever”, incluso na Fortuna Critica. Aliás, Fortuna Crítica que ainda reúne a Apresentação de Xico Sá, Prefácio de George Orwell à edição ucraniana do livro (1947) e “Um Conto De Fadas... Uma História Que Fez História”, do professor Daniel Aarão Reis, especializado em revoluções socialistas do século XX. Paralelamente, pela primeira vez, a editora disponibiliza aos leitores uma videoaula, no caso, ministrada por Débora Tavares, doutora em Orwell pela USP. 🐖 🐎 🐓 🐕
“Todos is animais são sagrados, mas alguns são mais sagrados que os outros.” (Harold Bloom)
Obs: Comprei o e-book por um preço camarada, recomendo.
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A Revolução dos Bichos, publicado em 1495, e de autoria de George Orwell, tem como premissa mostrar ao leitor uma fábula distópica e reflexiva, onde em uma determinada noite os animais da Fazenda Imperial se reúnem no celeiro para ouvir o comunica de Major, o mais velho e sábio porco daquela fazenda, que inspirado por um sonho de liberdade e igualdade busca inspirar os seus com uma fagulha de esperança sobre dias vindouros. Após um discurso efervescente sobre as crueldades e injustiças sofridas pelos bichos nas mãos do homem, um foco de revolução se inicia e que mais tarde culmina na expulsão do fazendeiro Jones para o deleite utópico dos Animais, ao menos deveria ser assim.
🐶
Para que este livro fosse realmente uma Utopia, ou a manifestação do sonho do velho Major, ele teria que ter acabado na expulsão de Jones, mas o livro não se trata disso, e é isso que torna essa obra tão incrível. Após os animais alcançarem a tão sonhada liberdade e acreditarem que um futuro igualitário e justo os acaloraria no inverno que eram suas vidas, eis que surge então o regime totalitário dos porcos. Por serem animais mais espertos eles usam de sua sabedoria sórdida para alterar os mandamentos, antes edificados pelo Major, e agora manipulados no decorrer do livro com forme a necessidade dos novos líderes, formando assim uma opressão onde a minoria favorecida oprime a maioria fraca para a criação de um sistema desigual.
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Para muitos essa obra foi usada como uma propaganda em massa contra o comunismo, por se tratar de uma sátira, por assim dizer, da Revolução Russa (1917). É perceptível que os porcos aqui retratados são a forma animalesca de Karl Marx, Lênin, Stálin, dentre outras figuras da época, mas creio que não só deles, essa obra assim como 1984 tem como intuído fazer uma sátira e denúncia de todo e qualquer regime que trasngrida a integridade do povo e favoreça aqueles ou aquele que máquina, conspira, mente e manipula o povo em favor doentio do benefício próprio.
Avaliado no Brasil em 1 de novembro de 2021
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A Revolução dos Bichos, publicado em 1495, e de autoria de George Orwell, tem como premissa mostrar ao leitor uma fábula distópica e reflexiva, onde em uma determinada noite os animais da Fazenda Imperial se reúnem no celeiro para ouvir o comunica de Major, o mais velho e sábio porco daquela fazenda, que inspirado por um sonho de liberdade e igualdade busca inspirar os seus com uma fagulha de esperança sobre dias vindouros. Após um discurso efervescente sobre as crueldades e injustiças sofridas pelos bichos nas mãos do homem, um foco de revolução se inicia e que mais tarde culmina na expulsão do fazendeiro Jones para o deleite utópico dos Animais, ao menos deveria ser assim.
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Para que este livro fosse realmente uma Utopia, ou a manifestação do sonho do velho Major, ele teria que ter acabado na expulsão de Jones, mas o livro não se trata disso, e é isso que torna essa obra tão incrível. Após os animais alcançarem a tão sonhada liberdade e acreditarem que um futuro igualitário e justo os acaloraria no inverno que eram suas vidas, eis que surge então o regime totalitário dos porcos. Por serem animais mais espertos eles usam de sua sabedoria sórdida para alterar os mandamentos, antes edificados pelo Major, e agora manipulados no decorrer do livro com forme a necessidade dos novos líderes, formando assim uma opressão onde a minoria favorecida oprime a maioria fraca para a criação de um sistema desigual.
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Para muitos essa obra foi usada como uma propaganda em massa contra o comunismo, por se tratar de uma sátira, por assim dizer, da Revolução Russa (1917). É perceptível que os porcos aqui retratados são a forma animalesca de Karl Marx, Lênin, Stálin, dentre outras figuras da época, mas creio que não só deles, essa obra assim como 1984 tem como intuído fazer uma sátira e denúncia de todo e qualquer regime que trasngrida a integridade do povo e favoreça aqueles ou aquele que máquina, conspira, mente e manipula o povo em favor doentio do benefício próprio.
Muita coisa em comum com os dias de hoje.
Tudo é muito bem pensado, acabamento, material da capa, cores, projeto gráfico, papel e texturas. Pena que em breve deve se esgotar a tiragem, que não é das maiores.
Sobre a obra, acho que o ideal é buscar análises no youtube ou google, sob o risco de cair em um dos clichés (como o de que Orwell era antissocialista, ou que a obra em si se limitasse a criticar a união soviética, ou pior ainda, de que seria uma crítica ao próprio socialismo).
Recomendo a leitura de ontras obras e cartas do autor, e também de prefácios escritos por ele para edições da obra.