Jack Dorsey, cofundador do Twitter, criticou o conselho de administração que supervisionou a empresa durante sua gestão como CEO, descrevendo-o como um "constante problema".
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Em uma entrevista conduzida por Mike Solana, editor da Pirate Wires, Dorsey compartilhou sua frustração com as dificuldades enfrentadas com o conselho, destacando que a única maneira de superar esses problemas foi fechar o capital da empresa, o que ocorreu com a venda do Twitter para Elon Musk em 2022 por US$ 44 bilhões, momento em que Dorsey já havia deixado a empresa.
Conforme relata o Business Insider (BI), antes de sua saída, Dorsey tentou levar Musk para o conselho do Twitter, uma proposta que foi recusada, contribuindo para sua decisão de sair da empresa.
A insatisfação de Dorsey era alimentada pela postura ativista de um dos acionistas do Twitter, a empresa de gestão de investimentos Elliott Management, que pressionou por sua saída do cargo de CEO devido a seu envolvimento com outro empreendimento, a Square. Essa pressão levou Dorsey a pedir sua renúncia, que foi rejeitada pelo conselho.
Os comentários de Dorsey refletem sua visão positiva da venda do Twitter para Musk e da reformulação da plataforma. Após sua saída da Bluesky, outra plataforma de mídia social que ele ajudou a criar, Dorsey encorajou os usuários a migrarem para o X (nome escolhido por Musk para substituir Twitter), apelidando-o de "tecnologia da liberdade".
Aliás, sobre a Bluesky, Jack Dorsey disse que deixou a plataforma, porque sentiu que estava "repetindo os mesmos erros do Twitter".
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