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Rebecca: A mulher inesquecível Capa comum – 26 novembro 2012
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- Número de páginas448 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraAmarilys Editora
- Data da publicação26 novembro 2012
- Dimensões20.2 x 13.8 x 2.8 cm
- ISBN-108520434029
- ISBN-13978-8520434024
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Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Amarilys Editora; 1ª edição (26 novembro 2012)
- Idioma : Português
- Capa comum : 448 páginas
- ISBN-10 : 8520434029
- ISBN-13 : 978-8520434024
- Dimensões : 20.2 x 13.8 x 2.8 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 102.372 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 6.790 em Ficção Literária Literatura e Ficção
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Sua história tem como protagonista e narradora uma jovem ingênua - jamais nomeada - que é salva de uma vida anônima e insípida como dama de companhia, quando aceita o pedido de casamento de um rico viúvo, Maximilian de Winter, após manterem um breve namoro em Monte Carlo.
Ao regressar de uma romântica lua de mel, o casal vai viver numa mansão na Inglaterra, Manderley, onde reinou absoluta Rebecca, a primeira senhora de Winter. A bem da verdade, todos, até mesmo Maxim, parecem enfeitiçados pela personalidade sedutora e incontestável beleza da falecida, todavia a história ganha novos contornos, conforme segredos vêm à tona, trazendo dúvidas a respeito de sua morte.
Para quem leu ”Jane Eyre”, é clara a semelhança entre Maxim de Winter e o Sr. Rochester cujos casamentos anteriores são responsáveis pelas intrigas que conduzem as duas histórias. Entretanto, essa semelhança é ainda maior, se comparar “Rebecca” com “A Sucessora”, de Carolina Nabuco. Por sinal, reunidas as evidências, o romance brasileiro pode ter sido plagiado.
Evitando cometer spoilers, é possível elencar alguns pontos:
* Nina Auerbach, professora de literatura da Universidade da Pensilvânia, relata no livro “Daphne du Maurier, Haunted Heiress”, que “A Sucessora” foi lançada em 1934 e por conta da boa receptividade, sua tradução foi encaminhado para um editor inglês que não levou adiante.o projeto. Coincidentemente, foi ele quem publicou ”Rebecca” quatro anos mais tarde e sua autora esteve entre as pessoas escolhidas para ler e opinar sobre o texto.
* Os dois romances possuem a mesma temática. Em “A Sucessora”, o viúvo é Roberto Steen, um rico industrial, e a jovem ingênua, Marina, foi criada na fazenda da família, em franca decadência após a Abolição.
* Boa parte da história ocorre num requintado palacete, localizado no bairro do Paissandu, onde residia a elite na época. Por sinal, Alice, a primeira Madame Steen, também era famosa pelos mesmos atributos de Rebecca e deixou marcas indeléveis no local.
* Chama atenção as inúmeras situações análogas, por exemplo, uma festa a fantasia na mansão de Maxim e os festejos carnavalescos no Rio de Janeiro.
* Se não bastasse, em “Rebecca”, existe até uma coincidência de nomes: Robert é um ajudante e Alice uma criada de quarto em Manderley.
Para encerrar, não só recomendo “Rebecca”. Se ainda não leu, aproveite a oportunidade para conhecer o clássico “Jane Eyre”, além de “A Sucessora” que depois de muitos anos, acaba de ser reeditada. Também não deixe de assistir assistir a “Rebecca, A Mulher Inesquecível”, disponível no YouTube. A película foi dirigido por Alfred Hitchcock e recebeu o Oscar de Melhor Filme em 1941.
Nota: Optei pelo e-book que, com bom preço, atendeu minhas expectativas.
Lembra muito Jane Eyre. Mas, espere: coloque aí algumas reviravoltas gigantescas.
Comecemos com Manderley que, para o homem, é o lar ancestral; mas que, para a jovem, é uma mansão ingovernável e opressora, comandada por uma figura intimidadora e manipulativa: Mrs. Danvers, a governanta (e, anteriormente, criada pessoal de Rebecca desde que esta era jovem). Danvers, que sempre nutriu uma espécie de adoração obsessiva por sua senhora. Danvers, que não consegue tolerar que alguém tente tomar o lugar da perfeita Rebecca (muito menos uma qualquer como aquela garota tola). E o “fantasma” de Rebecca passa a assombrar a nova Sra. de Winter, que se torna a cada dia mais insegura e obcecada.
Essa obra, bem como Jane Eyre, está na minha lista dos livros que li na adolescência e que senti vontade de revisitar.
Adaptações:
1940: o famoso filme dirigido por Alfred Hitchcock, com Laurence Olivier (Maxim de Winter), Joan Fontaine (2ª Mrs. de Winter) e Judith Anderson (Mrs. Danvers) – há também uma participação deliciosa de George Sanders como Favell. Linda fotografia em P/B. Anderson assustadora (a cena da janela provoca calafrios). Levou o Oscar em 1941 – se bem que o Oscar não possa ser considerado referência confiável para definir a qualidade de um filme; mas esse é, de fato, um filme excelente (ainda que tenha sofrido uma alteração significativa na resolução devido à vigência do “Código Hays”, que controlava a moralidade nos filmes de Hollywood da época).
1979: minissérie da BBC com Jeremy Brett, Joanna David e Anna Massey. Todos os atores estão muito bem. Eu gosto de Jeremy Brett e acho que ele confere à personagem um ar mais melancólico (um pouco diferente de Olivier, em quem se via principalmente raiva). Na famosa cena de confronto entre Danvers e a jovem Sra. de Winter, Massey dá um show.
1997: também produção para a TV, com Charles Dance, Emilia Fox (assumindo o papel feito por sua mãe, Joanna David, anos antes) e Diana Rigg. Essa adaptação se destaca por ser a única a trazer uma aparição de Rebecca. Eu, pessoalmente, não gosto da ideia. Pois não importa o quão bela, atraente e espirituosa a atriz escolhida consiga tornar a personagem, jamais será páreo para uma Rebecca imaginada. O fato de Rebecca não se materializar é o que a torna mais forte, quase inumana, uma presença ameaçadora. Mas há, também, elementos interessantes nessa adaptação. Primeiro, o fato de Emilia Fox parecer extremamente jovem, o que torna bem evidente a diferença de idade existente nesse casal. Maxim, aqui, parece mais gentil e amoroso (bem diferente da fúria ou distanciamento que vemos com Olivier). Danvers recebe um tratamento mais realista (embora eu, particularmente, ache delicioso vê-la como um corvo vingador). Vale também destacar que o final foi alterado de modo a remeter bem mais diretamente a “Jane Eyre”.
2020: produção da Netflix, com Armie Hammer, Lilly James e Kristin Scott Thomas. Primeiro problema: Hammer parece jovem demais para o papel, e a diferença de idade e experiência é fundamental para a narrativa, no meu entender. Realmente não gosto quando os produtores sacrificam a personagem em prol de um apelo sexual para as audiências mais jovens (isso é irritante). Também a atuação dele não me diz muito. Lilly James está ok, o problema é que o roteiro alterou demais a personagem para transformá-la em uma “mulher moderna”: suas atitudes (bem menos tímida e modesta), roupas (muitas e muitas calças), habilidades (ela dirige carros?!), sua personalidade (de repente ela toma iniciativas e salva o dia) – enfim, essa não é a personagem criada por Maurier. Danvers também ganha outros tons: aqui, ela age por subterfúgios, mentiras, manipulações de terceiros, “diz que diz”... essa também não é a personagem de Maurier – muito mais direta e incisiva quando quer ferir (quase um animal), mas uma página em branco quando se esconde por trás de sua função. Enfim, se esquecermos o livro, esse é um filme assistível talvez nos primeiros 2/3, mas no final é um trem descarrilhando (uma desgraça absoluta, digna dos piores dramalhões). No geral, o filme é todo exagerado. Até a fotografia distrai sua atenção de tão invasiva (o que certamente a torna inapropriada, já que consegue tirar seu foco da narrativa). É isso. Para mim, foi uma decepção.
Obs: vale também ler “A Sucessora”, de Carolina Nabuco (livro envolvido em uma polêmica de plágio por parte de Maurier). Só vi agora que foi reeditado (em 2018 e eu não tinha visto!!!) e comprei para o Kindle, pois minha cópia é muito antiga, de sebo, e já veio muito machucada. Pretendo reler. Há também disponível em dvd uma edição da novela produzida pela Globo em 1978/79. Se quiserem regredir um pouco mais, tentem “Encarnação”, de José de Alencar, que também trabalha com a mesma temática de obsessão por uma mulher falecida e o papel da segunda esposa nessa equação.
Os últimos 30% eu li em um frenesi, não consegui parar até saber onde essa história estava me levando, a cada página novas teorias para o desfecho da história iam surgindo e a curiosidade cada vez mais aguçada sobre como seria o final.
Eu não pude imaginar qual seria o desfecho, todas as minhas teorias logo caiam por terra.
Uma excelente leitura, recomendada principalmente pra quem gosta de um suspense leve, mas que surpreende!