Laura Cardoso comemora 80 anos de carreira; relembre os principais trabalhos

A atriz, atualmente no ar na reprise de Mulheres de Areia, é reverenciada pelo público, pela crítica e pelos colegas, ou seja, uma unanimidade que tem a humildade como pilar.

"Todos os meus personagens são muito importantes, eu nunca destaquei uma novela mais importante que a outra, um personagem melhor que o outro, não. Todos foram muito bons. Sempre foi muito importante para mim criar personagens que tivessem crédito junto ao público. Amei todos eles", ressaltou a atriz em uma entrevista recente.

Laura Cardoso começou a carreira aos 15 anos, em 1942, fazendo radionovelas na Rádio Cosmo. A estreia na Globo foi em 1981, na novela Brilhante, de Gilberto Braga. Na trama ela deu vida a Alda. Depois, emendou três novelas do grande amigo Walther Negrão: Pão-Pão, Beijo-Beijo (1983), Livre para Voar (1984) e Fera Radical (1988).

Ao site Memória Globo, ela falou sobre a amizade entre os dois que começou na TV Tupi: "Eu sou amiga e colega do Walther desde o tempo da Tupi. Eu sou pupila do Negrão."

E a parceria entre Laura e Negrão se estendeu por outras novelas como Vila Madalena (1998), Araguaia (2010), Flor do Caribe (2013) e Sol Nascente (2016).

Na década de 1990, a atriz brilhou nos remakes de Mulheres de Areia (1993), A Viagem (1994) e Irmãos Coragem (1995). Sobre a trama de Ivani Ribeiro, que voltou ao ar após 30 anos, Laura opinou acerca da dúbia Isaura.

"Aquela mãe tinha duas filhas, uma que era boa e uma que era má. Quem sabe essa mãe defendia a má porque achava que ela é quem mais necessitava dos cuidados dela? Mas amor incondicional ela tinha pelas duas. Ela amava desesperadamente tanto uma como a outra."

Já nos anos 2000, Laura encantou como a Vó Carmem, de Chocolate com Pimenta (2003), papel que está na memória afetiva da atriz: "Acho que foi uma das coisas mais inspiradas que Walcyr Carrasco fez. Porque tanto se divertia a gente, como se divertia o público", contou ao Memória Globo.

E como não lembrar da amarga Laksmi Ananda, de Caminho das Índias (2009), que mostrou as inúmeras possibilidades de interpretação da veterana? Reveja uma cena.

Em 2012, foi a vez da falsa moralista Dorotea, do remake de Gabriela, no qual o público amou odiar a atriz. E nos anos seguintes, continuou dando o ar de sua graça em tramas de Walcyr Carrasco: O Outro Lado do Paraíso (2018) e A Dona do Pedaço (2019).

Acesse o Memória Globo para saber tudo sobre as novelas clássicas.

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