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O olho mais azul (Nova edição) Capa comum – 18 outubro 2019
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Uma tentativa de dramatizar a opressão que o preconceito racial pode causar na mais vulnerável das criaturas: uma menina negra.
Considerado um dos livros mais impactantes de Toni Morrison, o primeiro romance da autora conta a história de Pecola Breedlove, uma menina negra que sonha com uma beleza diferente da sua. Negligenciada pelos adultos e maltratada por outras crianças por conta da pele muito escura e do cabelo muito crespo, ela deseja mais do que tudo ter olhos azuis como os das mulheres brancas ― e a paz que isso lhe traria. Mas, quando a vida de Pecola começa a desmoronar, ela precisa aprender a encarar seu corpo de outra forma.
Poderosa reflexão sobre raça, classe social e gênero, O olho mais azul é um livro atemporal e necessário.
“É sempre preciso ler e reler os livros de Toni Morrison. Todos eles são transcendentais. Você vai me agradecer depois da leitura.” ― Barack Obama
“Impossível terminar de ler este livro sem questionar os padrões de beleza e os riscos que a sociedade impõe às jovens.” ― The Guardian
- Número de páginas224 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraCompanhia das Letras
- Data da publicação18 outubro 2019
- Dimensões20.8 x 14 x 1.6 cm
- ISBN-108535903151
- ISBN-13978-8535903157
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Da editora
Considerado um dos livros mais impactantes de Toni Morrison, o primeiro romance da autora conta a história de Pecola Breedlove, uma menina negra que sonha com uma beleza diferente da sua. Negligenciada pelos adultos e maltratada por outras crianças por conta da pele muito escura e do cabelo muito crespo, ela deseja mais do que tudo ter olhos azuis como os das mulheres brancas – e a paz que isso lhe traria. Mas, quando a vida de Pecola começa a desmoronar, ela precisa aprender a encarar seu corpo de outra forma. Poderosa reflexão sobre raça, classe social e gênero, O olho mais azul é um livro atemporal e necessário.
Cholly e Polly Breedlove têm dois filhos: Sammy e Pecola. Seria uma típica família americana não fossem os Breedlove muito pobres e negros. A situação de marginalidade é ainda mais grave para a menina Pecola, que encontra rejeição em todos os ambientes que frequenta. Num delirante e inconsciente desejo de redenção e ascensão social, a pequena Pecola reza todas as noites para ter olhos azuis.
Certo dia, num acesso de desespero, Cholly bebe além da conta, bate em Polly na frente da filha e ateia fogo à casa da família. O serviço social da cidade instala temporariamente a menina na residência dos MacTeer. A adolescente Claudia MacTeer é a narradora de O olho mais azul e uma espécie de alter ego da autora.
Toni Morrison escreveu O olho mais azul entre 1962 e 1965, e, como ela mesma afirma no posfácio, o livro é uma tentativa de dramatizar a opressão que o preconceito racial pode causar na mais vulnerável das criaturas: uma menina negra.
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TONI MORRISON
Nasceu em 1931, em Ohio, nos Estados Unidos. Formada em letras pela Howard University, estreou como romancista em 1970, com O olho mais azul. Em 1975, foi indicada para o National Book Award com Sula (1973), e dois anos depois venceu o National Book Critics Circle Award com Song of Solomon (1975). Amada (1987) lhe valeu o prêmio Pulitzer. Foi a primeira escritora negra a receber o Prêmio Nobel de Literatura, em 1993. Aposentou-se em 2006 como professora de humanidades na Universidade de Princeton. Morreu em 2019, aos 88 anos.
Toni Morrison na Companhia
- Amada (2007)
- Jazz (2009)
- Compaixão (2009)
- Voltar para casa (2016)
- Deus ajude essa criança (2018)
- O olho mais azul (2019)
- A origem dos outros (2019)
- A fonte da autoestima (2020)
Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Companhia das Letras; 2ª edição (18 outubro 2019)
- Idioma : Português
- Capa comum : 224 páginas
- ISBN-10 : 8535903151
- ISBN-13 : 978-8535903157
- Dimensões : 20.8 x 14 x 1.6 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 2,178 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 10 em Literatura e Ficção Negra e Afro-americana
- Nº 68 em Ficção Histórica (Livros)
- Nº 175 em Ficção Contemporânea Literatura e Ficção
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Tendo como cenário a cidade-natal da escritora, Lorain, localizada no estado Ohio, o romance remonta a 1941, ano que os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra e ainda sentiam os efeitos nocivos da Grande Depressão. Sua protagonista é Pecola Breedlove, uma menina negra, de onze anos, feia e vulnerável, cujo sofrimento resulta da violência que é exposta.
Resumidamente, oriunda de uma família disfuncional, pai alcoólatra e mãe negligente, ela deseja unicamente ser amada e, sem sucesso, seu refúgio passa a ser a fantasia. Pecola acredita que, se tivesse olhos azuis, mudaria tanto a maneira que os outros a veem, como a realidade que é forçada enxergar.
Em suma, ela considera que a beleza difundida pela mídia e associada ao padrão estético europeu é o passaporte para alcançar poder, virtude e felicidade. Aliás, o adjetivo “bluest”, do título em inglês, cai feito uma luva, pois além de designar o “azul mais intenso”, também significa “mais triste ou infeliz”, aspecto indissociável à Pecola.
Quanto ao gênero, o livro é considerado uma ficção modernista, pois emprega o fluxo de consciência, exibe diferentes pontos de vista e temas correlatos a esta escola, por exemplo, o colapso familiar, a dissolução da comunidade e um crescente ceticismo em relação à religião. Entretanto, sua narrativa também se distingue pela presença de elementos afro-americanos, desde o emprego do dialeto usado pelos negros (Ebonics ou African-American Vernacular English) na edição em inglês até as letras de antigos blues.
Marcado por inúmeros diálogos e dividido em prólogo e mais quatro capítulos (Outono, Inverno, Verão e Primavera), “O Olho Mais Azul” exibe uma polifonia de vozes narrativas bastante sofisticada, marcada especialmente por um narrador onisciente, que auxilia na construção da experiência de Pecola, como também pelo testemunho de Cláudia Macteer, uma colega da menina e alterego da escritora,
O prólogo foi inspirado numa cartilha de alfabetização muito conhecida, utilizada entre 1930 e 1970 nos Estados Unidos. Os irmãos Dick e Jane, os protagonistas, eram membros de uma família feliz, composta unicamente por pessoas brancas de classe média. Este estereótipo sempre foi muito criticado, à medida que não representa a grande miscigenação que forma o país e, sem dúvida, trata-se de uma contradição num romance que gira ao redor de uma família miserável da comunidade negra. A bem da verdade, esse é um artifício engenhoso utilizado por Morrison, pois, a desconstrução dessa pequena história no parágrafo final, indica o que o leitor terá pela frente, ou seja, a desconstrução identitária de Pecola, conforme seu drama ganha forma.
Como todo livro da escritora, “O Olho Mais Azul” não poupa o leitor, pois toca em assuntos difíceis, como o racismo internalizado, abuso infantil e a violência doméstica, inclusive, já houve várias tentativas de proibi-lo em escolas e bibliotecas públicas norte-americanas. Também vale registrar a isenção de juízo, em nenhum momento, justifica-se as ações deste ou daquele personagem, elas são somente expostas, levando o leitor a formar uma opinião.
Encerro com Morrison: “Eu amaria escrever sobre os negros sem ter de dizer que são negros. Exatamente como os brancos escrevem sobre os brancos.”
Nota: Optei pelo e-book e recomendo.
O livro conta a história de Pecola Breedlove, uma menina negra de 11 anos que sonha em ter olhos azuis, acreditando que isso fará com que ela seja amada e aceita. Pecola vive em uma família desestruturada, marcada pela pobreza, violência e abuso. Ela sofre com o desprezo e o racismo constantes que enfrenta em sua comunidade, onde a beleza e o valor são medidos pela cor da pele.
A narrativa é dividida em várias perspectivas, apresentando a vida de Pecola e também a de outras personagens que orbitam em torno dela. Claudia e Frieda, duas irmãs negras que são amigas de Pecola, também narram partes da história. Por meio dessas vozes, o livro explora as experiências e as consequências devastadoras do racismo internalizado, da autoestima prejudicada e da busca desesperada por uma beleza idealizada.
Morrison utiliza uma linguagem poética e simbólica para abordar questões profundas sobre a construção da identidade, a perpetuação de estereótipos raciais e o impacto da opressão no indivíduo e na comunidade. Ela revela as camadas complexas do racismo estrutural, desafiando as normas sociais e promovendo uma reflexão sobre a beleza e o valor além das aparências.
"O Olho Mais Azul" é um romance poderoso que mergulha nas dores e nas dificuldades enfrentadas por aqueles que são marginalizados e questiona os padrões de beleza impostos pela sociedade. Ao retratar a jornada de Pecola
"O Olho Mais Azul" é o primeiro romance da aclamada escritora norte-americana Toni Morrison, publicado em 1970. A história se passa nos anos 1940, em Lorain, Ohio, e aborda temas complexos como racismo, identidade e opressão.
O livro conta a história de Pecola Breedlove, uma menina negra de 11 anos que sonha em ter olhos azuis, acreditando que isso fará com que ela seja amada e aceita. Pecola vive em uma família desestruturada, marcada pela pobreza, violência e abuso. Ela sofre com o desprezo e o racismo constantes que enfrenta em sua comunidade, onde a beleza e o valor são medidos pela cor da pele.
A narrativa é dividida em várias perspectivas, apresentando a vida de Pecola e também a de outras personagens que orbitam em torno dela. Claudia e Frieda, duas irmãs negras que são amigas de Pecola, também narram partes da história. Por meio dessas vozes, o livro explora as experiências e as consequências devastadoras do racismo internalizado, da autoestima prejudicada e da busca desesperada por uma beleza idealizada.
Morrison utiliza uma linguagem poética e simbólica para abordar questões profundas sobre a construção da identidade, a perpetuação de estereótipos raciais e o impacto da opressão no indivíduo e na comunidade. Ela revela as camadas complexas do racismo estrutural, desafiando as normas sociais e promovendo uma reflexão sobre a beleza e o valor além das aparências.