Cícero Nobre e Ricardo Mendonça são bicampeões em Kobe
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Cícero Nobre e Ricardo Mendonça são bicampeões em Kobe

18 mai 2024 - 10h00
(atualizado às 10h42)
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Segue o líder! O Brasil segue com tudo no Campeonato Mundial de atletismo paralímpico de Kobe 2023. Na manhã deste sábado (18), o país conquistou mais duas douradas e uma prata, para se manter na liderança do quadro geral de medalhas. Ricardo Mendonça e Cícero Nobre foram os grandes destaques deste segundo dia de competições. Eles faturaram o bicampeonato mundial nos 100m rasos da classe T37 (paralisia cerebral) e no Lançamento do Dardo F57 (em cadeiras), respectivamente. Já a Rayane Soares ficou com a prata nos 100m rasos T13.

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Foto: O paraibano Cícero Nobre ergue bandeira do Brasil após medalha de ouro em Kobe 2023 | Ale Cabral / CPB / Olimpíada Todo Dia

Bicampeões + recordes

Ricardo Mendonça começou a sua trajetória no mundial se classificando à final com o melhor tempo das eliminatórias (11s49). Na decisão, anotou o tempo de 11s30, bateu o recorde na competição e superou o russo Andrei Vdovin, que fez 11s54. Apenas nove centésimos de segundo atrás veio o indonésio Saptoyogo Purnomo com o bronze. O outro brasileiro presente na final foi Edson Cavalcante, que ficou em quarto lugar com o tempo de 11s77. Por fim, vale destacar que esta foi a segunda medalha de ouro de Mendonça em mundiais da categoria. A primeira foi em Paris 2023.

Cícero Nobre foi outro brasileiro que voltou a estar no mais alto lugar do pódio. Ele foi o único atleta a ultrapassar a marca de cinquenta metros (50,18m) na final do Lançamento do Dardo F57 e ficou com o ouro. O paraibano, então, superou o turco Muhammet Khalvandi (49,80m) e o iraniano Amanolah Papi (49,61m). Ademais, esta foi a terceira medalha de Cícero em mundiais, antes ele havia sido campeão em 2019 e bronze em 2023.

Primeiro pódio de Rayane nos 100m

Rayane Soares foi quem trouxe a terceira medalha do dia para o Brasil. Ela completou a prova dos 100m rasos T13 em segundo lugar com 12s41, atrás apenas da azeri Lamiya Valiyeva, que bateu o recorde do campeonato com 11s94. Mas vale lembrar que Rayane é campeã mundial dos 400m rasos T13, e esta foi a primeira vez que a velocista foi ao pódio nos 100m. A maranhense nasceu cega por conta de microftalmia bilateral congênita, má-formação nos globos oculares.

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