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Laranja Mecânica Capa comum – 20 junho 2019
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Uma das mais brilhantes sátiras distópicas já escritas, Laranja Mecânica ganhou fama ao ser adaptado em uma obra magistral do cinema pelas mãos de Stanley Kubrick. O livro, entretanto, também é um clássico moderno da ficção inglesa e um marco na cultura pop, que ao lado de 1984, de George Orwell, Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, e Fahrenheit 451, de Ray Bradbury, representa um dos ícones literários da alienação pós-industrial.
Alex é o jovem líder de uma gangue de adolescentes cuja diversão é cometer perversidades e atos de violência pelas ruas de uma cidade futurista governada por um Estado repressivo e totalitário. Depois de cometer um crime que termina em um assassinato, ele acaba preso pelo governo e submetido a um método experimental de recondicionamento de mentes criminosas, que se utiliza de terapia de aversão brutal.
Brilhante, transgressivo e influente, o livro traz uma visão assombrosa do futuro contada em seu próprio léxico inventivo chamado “nadsat”, que mescla gírias de gangues inglesas e palavras russas. O filme homônimo de Stanley Kubrick teve como base as primeiras edições americanas deste livro, que por conta da insistência dos editores americanos, tiveram o capítulo final suprimido, acreditando que um final sem redenção para Alex seria mais realista. Esta edição, entretanto, mantém o capítulo final original.
A nova edição ganha uma capa de Giovanna Cianelli inspirada em uma cena marcante do filme e que transmite toda a influência pop que ele representa, homenageando-o como clássico que é.
+ Esta nova edição ganha capa da designer e ilustradora Giovanna Cianelli, que se inspirou em uma cena marcante do filme transmitindo toda a influência pop que ele representa.
+ Laranja Mecânica, obra de Anthony Burgess, é um dos livros mais importantes do gênero distopia. O clássico está ao lado de títulos como Fahrenheit 451, Admirável Mundo Novo e 1984.
+ Em 1971 a obra ganhou adaptação para o cinema nas mãos de Stanley Kubrick, que criou uma estética inovadora para filme. Apesar de nunca ter ganhado o Oscar, a produção é considerada por muitos a obra-prima do cineasta.
+ Em sua terceira edição, o livro já vendeu mais de 150 mil exemplares.
+ Contém os extras (que também estavam presentes nas outras edições): Nota do tradutor e glossário “nadsat”, vocabulário de gírias usadas pelos personagens no livro.
- Número de páginas288 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraEditora Aleph
- Data da publicação20 junho 2019
- Dimensões20.8 x 13.4 x 1.4 cm
- ISBN-108576574462
- ISBN-13978-8576574460
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- Bondade é algo que se escolhe. Quando um homem não pode escolher, ele deixa de ser um homem.1,814 leitores do Kindle destacaram isso
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Da editora
Uma laranja deliciosamente podre
Anarquia. Opressão. Violência. Baderna. Nem todas essas palavras reunidas podem dar a dimensão da atmosfera caótica e brilhante criada por Anthony Burgess em 1954, imortalizada por Stanley Kubrick nos cinemas 17 anos depois. Laranja Mecânica se aprofunda no status quo das distopias totalitárias para apresentar um marco em seu gênero, chocando o leitor com um Estado opressor e uma sociedade já corrompida pelos vícios. A Aleph celebra a obra máxima de Burgess em uma edição exclusiva, com nova capa e projeto gráfico, ambos produzidos pela designer Giovanna Cianelli. Além disso, mantém todos os extras já indispensáveis à edição brasileira.
Em detalhes
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Saiba mais!
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"Viddy well", meu druguiLogo nos primeiros parágrafos, um dos elementos que mais chama a atenção em Laranja Mecânica é o “nadsat”, vocabulário fictício empregado por Alex DeLarge e sua gangue formado por gírias que mesclam russo ao vocabulário das tribos urbanas inglesas Rockers e Mods. O glossário surgiu à revelia de Burgess (que queria provocar a sensação de estranhamento em todos que lessem o trabalho) na primeira edição estadunidense do livro em 1963, compilado pelo crítico Stanley Edgar Hyman. Além desta relação, o glossário presente na edição da Aleph também se baseia na lista presente no portal The Kubrick Site e no site-tributo a Malcolm McDowell, que viveu Alex nos cinemas. |
Laranja, pipoca e o capítulo finalQuis o destino que a obra de Burgess chegasse aos cinemas em 1971 a partir do olhar revolucionário de Stanley Kubrick, diretor que na época tinha como último trabalho dirigido 2001: Uma Odisseia no Espaço. Cercado por acontecimentos no mínimo inusitados e apresentando uma atuação monumental de Malcolm McDowell – que lhe custou algumas costelas quebradas e cegueira temporária –, o filme se tornou referência no cinema distópico. No entanto, a obra de Kubrick foi baseada em uma versão incompleta do livro, que não continha justamente o capítulo final, considerado muito otimista por alguns editores. E como não poderia ser diferente, o trecho segue de maneira integral nesta edição. |
Nascem os frutosMais do que uma referência para a literatura distópica ao lado de obras como 1984 e Admirável Mundo Novo, Laranja Mecânica também desponta como elemento importante da cultura do entretenimento, literalmente ditando moda e servindo como inspiração para as mais diferentes mídias. De David Bowie a South Park, d’Os Simpsons a Guns N’ Roses, de Trainspotting a Batman & Robin, são muitas as obras e artistas que, mesmo sutilmente, fazem referência a uma estética, fala, trejeito ou ambientação presente no livro. |
Descrição do produto
Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Editora Aleph; 3ª edição (20 junho 2019)
- Idioma : Português
- Capa comum : 288 páginas
- ISBN-10 : 8576574462
- ISBN-13 : 978-8576574460
- Dimensões : 20.8 x 13.4 x 1.4 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 8.956 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 19 em Ficção Científica Alta Tecnologia
- Nº 48 em Ficção Científica Distópico
- Nº 1.031 em Ficção Literária Literatura e Ficção
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Li antes de assistir o filme, com a minha experiência apenas levemente influenciada pelo senso comum. Excelente, em poucos dias terminei. Se Alex, o protagonista, é cruel e mau, também é carismático: a familiaridade com que se dirige a nós, seu dialeto que mistura inglês requintadíssimo com gírias próprias, a coloração que dá a vida – sim, Alex tem carisma.
Pessoalmente, creio que a questão levantada é uma armadilha: melhor alguém mau e livre ou alguém bom e sem liberdade? Mas existe a possibilidade de não haver liberdade, num nível filosófico? Do que realmente se trata? Por que tanto tesão ocidental com o tema? Se a temática surge como revolta à opressão, bom, disso o Ocidente entende. Mas guardarei comigo os meus devaneios, a discussão é sim importante.
Edição: impecável, merece o nome de comemorativa. O prefácio lhe prepara para a obra, demonstra a dificuldade e a maestria da tradução e o posfácio não é de alguém aleatório, mas escritos do próprio autor.
Sobre um dos textos, sou obrigado a comentar: Burgess fala sobre Skinner, o principal teórico do behaviorismo radical. Fui behaviorista por muitos anos, enquanto psicólogo, antes de escolher a fenomenologia... Se bem que será que eu era mesmo? É de se pensar. Os comentários do autor me instigaram um misto de discordância e concordância. Sim, Skinner fazia testes em animais, algo que me é ridículo. Não, a teoria behaviorista não é tão simples assim. Resumindo: até num texto à parte, incluso na edição como posfácio, o autor me faz pensar. Heheh. E isso é marca de uma excelente obra. Recomendadíssima.
Disponível em:
@escritosdeicaro
Avaliado no Brasil em 13 de dezembro de 2021
Li antes de assistir o filme, com a minha experiência apenas levemente influenciada pelo senso comum. Excelente, em poucos dias terminei. Se Alex, o protagonista, é cruel e mau, também é carismático: a familiaridade com que se dirige a nós, seu dialeto que mistura inglês requintadíssimo com gírias próprias, a coloração que dá a vida – sim, Alex tem carisma.
Pessoalmente, creio que a questão levantada é uma armadilha: melhor alguém mau e livre ou alguém bom e sem liberdade? Mas existe a possibilidade de não haver liberdade, num nível filosófico? Do que realmente se trata? Por que tanto tesão ocidental com o tema? Se a temática surge como revolta à opressão, bom, disso o Ocidente entende. Mas guardarei comigo os meus devaneios, a discussão é sim importante.
Edição: impecável, merece o nome de comemorativa. O prefácio lhe prepara para a obra, demonstra a dificuldade e a maestria da tradução e o posfácio não é de alguém aleatório, mas escritos do próprio autor.
Sobre um dos textos, sou obrigado a comentar: Burgess fala sobre Skinner, o principal teórico do behaviorismo radical. Fui behaviorista por muitos anos, enquanto psicólogo, antes de escolher a fenomenologia... Se bem que será que eu era mesmo? É de se pensar. Os comentários do autor me instigaram um misto de discordância e concordância. Sim, Skinner fazia testes em animais, algo que me é ridículo. Não, a teoria behaviorista não é tão simples assim. Resumindo: até num texto à parte, incluso na edição como posfácio, o autor me faz pensar. Heheh. E isso é marca de uma excelente obra. Recomendadíssima.
Disponível em:
@escritosdeicaro
Inusitada experiência: desconhecia aversão literária, até chegar Laranja Mecânica; folheei algumas páginas, virei outras, "videei" aquele dialeto estranho e fui sentindo enfado com aquela linguagem.
Há amor à primeira vista? E ódio? Entre um e outro eu não conseguia iniciar Laranja Mecânica.
Pensei não beber dessa água, e só a custo fui me convencendo.
O "Aviso ao Leitor" me instigou: "Seja qual for a opção, prepare-se: o choque será grande. Mas você vai gostar."
Mergulhei para experienciar o tal "choque grande".
Passei, então, a 'conviver' com Alex, Pete, Georgie e Tosko, uns elementos gângsters de ideias perversas, violentos, sem respeito ao próximo, incivis mesmo com os iguais, em atuação orgástica à base de alucinógenos.
O fim dessa galera: cadeia, morte ou adesão aos miliquinhas.
Laranja Mecânica surpreende pela curiosa inovação estatal para conter a violência com experimentos duvidosos manipulando as percepções sensoriais dos infratores usados como cobaias.
Vistas assim, angustiam as sessões de tortura psicológica, todavia não estaríamos igualmente submetidos a métodos sofisticados e invasivos, cujas consequências são imprevisíveis, mas certamente danosas à nossa privacidade? Inconscientes, mas cordialmente, aceitamos as induções que alteram comportamentos que nos tornam robotizados, por um fenômeno típificado como "servidão voluntária"?
A deterioração nunca é isolada, vem junto o esgarçamento das relações familiares cujos liames afetivos sofrem perdas irreparáveis e sem perspectivas de restauração, cuja realidade é tão evidente no tecido social.
Enfim, sem nenhuma dúvida, Laranja Mecânica, um belo livro que choca pela rudeza que apresenta a vida do submundo da humanidade, no qual nem mesmo a religião, sua sacralidade e seus representantes lançam tanta luminosidade.
Pena que só na Edição Comemorativa de Laranja Mecânica (valeu, Alice Reis - da sua biblioteca) há Nota Extra e A Condição Mecânica que tornam ainda mais brilhante a feitura do livro.
Sobre o livro: Laranja mecânica é um dos livros que compõe a tríade clássica das distopias. Porém, diferentemente de Admirável Mundo Novo e 1984, o livro de Burgess traz o leitor para um cenário muito mais crível e próximo da realidade: subúrbios e gangues violentas de adolescentes.
A linguagem usada por Alex em sua narrativa (o nadsat) deixa o leitor com uma sensação de deslocamento e confusão, exatamente o pretendido pelo autor. Com a leitura, porém, nos acostumamos com a gíria, e não há problemas de tradução q prejudiquem a história.
Algumas questões são trazidas, mas principalmente é abordada a liberdade de escolha do homem: um homem bom é bom porque escolheu; um homem mau que é obrigado a ser bom, por não ter escolha, não é mais um homem.
Outros pontos são muito interessantes de avaliar, como por exemplo o escritor que ajuda Alex em determinado momento, mas apenas para confirmar sua visão política: ele é tão preocupado em afirmar seus ideais que não percebe estar fazendo exatamente o contrário na prática; estima a liberdade acima de tudo, e com isso sacrifica a própria vítima.
São muitas as camadas deste livro. O conselho é ler sem consultar o dicionário nadsat, como o autor propõe, e prestar atenção não só nas atitudes de Alex, mas de todos ao seu redor.
Sobre o livro: Laranja mecânica é um dos livros que compõe a tríade clássica das distopias. Porém, diferentemente de Admirável Mundo Novo e 1984, o livro de Burgess traz o leitor para um cenário muito mais crível e próximo da realidade: subúrbios e gangues violentas de adolescentes.
A linguagem usada por Alex em sua narrativa (o nadsat) deixa o leitor com uma sensação de deslocamento e confusão, exatamente o pretendido pelo autor. Com a leitura, porém, nos acostumamos com a gíria, e não há problemas de tradução q prejudiquem a história.
Algumas questões são trazidas, mas principalmente é abordada a liberdade de escolha do homem: um homem bom é bom porque escolheu; um homem mau que é obrigado a ser bom, por não ter escolha, não é mais um homem.
Outros pontos são muito interessantes de avaliar, como por exemplo o escritor que ajuda Alex em determinado momento, mas apenas para confirmar sua visão política: ele é tão preocupado em afirmar seus ideais que não percebe estar fazendo exatamente o contrário na prática; estima a liberdade acima de tudo, e com isso sacrifica a própria vítima.
São muitas as camadas deste livro. O conselho é ler sem consultar o dicionário nadsat, como o autor propõe, e prestar atenção não só nas atitudes de Alex, mas de todos ao seu redor.