Big Sky é uma série americana de crime, drama e suspense. Criada por David E. Kelley é baseada na série de livros “The Highway” de C. J. Box. Sua primeira temporada foi lançada no dia 17 de novembro de 2020 pela ABC, aqui no Brasil ela está disponível no Star+.
Quer saber o que achamos da primeira temporada da série? Leia a resenha após o trailer:
Enredo
Big Sky gira em torno do sequestro de duas irmãs que foram raptadas por um caminhoneiro. Esse sequestro une três investigadores particulares que partem em busca da verdade, mas quanto mais perto eles chegam do sequestrador, mais difícil fica. Eles descobrem que muitas mulheres costumam sumir naquela mesma região remota de Montana, mas não são casos muito falados ou investigados por se tratarem de garotas de programa.
A série, com 16 episódios, passa praticamente 98% deles focada nesse único caso. Mesmo assim é bem dinâmica, incluindo outros dois casos, um mais rápido e outro mais longo, deixando várias pontas soltas para que pudesse ter uma continuidade na temporada seguinte.
É impressionante como conseguiram ficar tanto tempo em um único caso, e ainda levá-lo para a segunda temporada. Nesta primeira temporada foi uma jogada inteligente, que intriga o telespectador, além de deixar bem claro que não devemos subestimar um psicopata.
Elenco e Personagens
Jenny Hoyt (Katheryn Winnick) é uma ex-policial, agora ela trabalha como detetive particular na agência do seu ex-marido, o Cody Hoyt (Ryan Phillippe). Cody tem essa agência com sua parceira romântica, Cassie Dewell (Kylie Bunbury). A história que tem entre os três é totalmente mal contada, deixando o telespectador bem confuso, só conseguimos saber ao certo o que eles tiveram entre si após ler sobre a série.
Mesmo com esse desenvolvimento péssimo e a história corrida entre os três, a série é focada na parceria entre Jenny e Cassie, que dão continuidade juntas na investigação de sequestro. Elas são muito diferentes, mas ao mesmo tempo muito parecidas e se completam demais como parceiras. As duas são fortes, decididas e muito teimosas.
Temos outros personagens de certa importância na série, como o Xerife Walter (Patrick Gallagher) que apoia a dupla de detetives quando elas precisam. E suas funcionárias Denise Brisbane (Dedee Pfeiffer) e Jerrie Kennedy (Jesse James Keitel) que dão suporte administrativo nas investigações da agência.
Não podemos deixar de citar o psicopata da série. Ronald Pergman (Brian Geraghty) é o caminhoneiro que surpreende todos ao longo da série. É um psicopata típico, não há nada de inovador. É uma pessoa que sofre com o desprezo da mãe, que era maltratado quando criança, e agora, na vida adulta, dá uma de louco surtado. E mesmo sem nada de novo consegue impressionar. No início se passa por um homem ingênuo e no fim se mostra a pessoa mais inteligente do universo. Um papel muito bem desempenhado pelo ator.
Direção e Fotografia
A direção nos entrega uma série fluída mas algumas cenas duram mais que o necessário, talvez pelo fato de ter poucos casos. Eles acabam durando tempo demais, tornando a série um pouco cansativa, afinal não é uma série criminal do tipo que costumamos assistir, onde normalmente temos um caso diferente por episódio.
Com o uso principalmente do plano aberto e médio, conseguimos ver bem cada cena de ação que a série nos oferece, além de poder ver de perto as expressões dos personagens, principalmente do Ronald, com todos os seus surtos.
A fotografia da série não surpreende tanto. Temos cores nítidas e fortes. O único momento que realmente sentimos diferença é na cena do cativeiro das meninas, que nos traz uma coloração mais amarelada e saturada.
Cenografia e Figurinos
Como cenário fixo temos a agência Dewell & Hoyt, onde as personagens recebem seus clientes e conversam sobre os casos. Mais perto do final da série a dupla de detetives precisa ir até uma cidade pequena resolver outro caso, dando foco no rancho da família investigada. Não podemos esquecer o caminhão, que é o lar do nosso vilão principal, além da casa dele e da mãe.
Jenny e Cassie têm um figurino básico de detetives, roupas casuais e escuras, com jeans, blusas e casacos. O Xerife e seus subordinados estão sempre com o uniforme da polícia. O único figurino que realmente chama atenção é o do Ronald. No início ele usava sempre blusa social com gravata e um casaco de frio, além de ter cabelos claros. Quando começam a procurá-lo, ele se transforma, primeiro pintando seu cabelo de preto e deixando mais baixo. Mas o melhor é quando ele coloca uma peruca ruiva de cabelos longos, e começa a usar casaco de tricô como um típico pai de família, tudo pela sua fuga.
E você, já assistiu a primeira temporada de Big Sky? Compartilhe o que achou com a gente nos comentários!
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