Quem é Brigitte Macron: primeira-dama da França é professora e ajuda projetos sociais | Mulher

Quem é Brigitte Macron: primeira-dama da França é professora e ajuda projetos sociais

Conhecida pelo mundo como esposa de Emmanuel Macron, atual presidente da França, Brigitte Macron é, na realidade, muito mais do que apenas a primeira-dama de seu país. Qualificada para dar aula de francês e literatura, ela está prestes a retomar sua carreira como professora – e conheceu o atual marido em um cenário bem inusitado, o que costuma chamar atenção da imprensa internacional.

Sua história de vida é inspiradora não só por sua atuação na educação, mas também pelo papel que desempenha no governo francês, buscando atender demandas sociais importantes no país.

Brigitte Macron: história de vida

Mais nova entre seis irmãos, Brigitte Macron (nascida Brigitte Marie-Claude Trogneuxe em 13 de abril de 1953) é de Amiens, cidade no norte da França, e foi justamente lá que ela atuou como professora por mais tempo. Após dar aulas em Paris e em Estrasburgo, ela retornou à Amiens, dando aulas de francês e latim de 1991 até 2007.

Em 2007, ano em que se casou com Macron, Brigitte voltou para Paris, onde permaneceu dando aulas até 2015. No ano seguinte, passou a fazer parte da campanha presidencial de Macron e, após a vitória do presidente em 2017, Brigitte passou a ocupar um cargo especial.

Embora seja comum que esposas e maridos de chefes de estado atuem junto deles em diversos países, Macron oficializou essa posição como um cargo e, pela primeira vez na França, a esposa de um presidente passou a ter um papel definido.

Após mudar-se com o marido para o Palácio do Eliseu, ela não demorou a cumprir sua função, buscando atender demandas sociais.

De acordo com o site oficial da presidência, Brigitte foi bombardeada com inúmeras correspondências do povo francês, e se comprometeu a atuar com base neles. Hoje, seu trabalho foca na inclusão de pessoas portadoras de necessidades especiais, na proteção a crianças e na luta contra o bullying escolar.

Novo projeto como professora

Cinco anos após deixar de lado o trabalho como professora, Brigitte está novamente lidando com educação em um novo projeto.

Ainda como primeira-dama, ela está, segundo a “Rádio França Internacional” (RFI), à frente do comitê pedagógico de uma nova escola na periferia de Paris, voltada para a qualificação de adultos que estão desempregados.

Lá, ela não ministrará aulas como costumava fazer, mas dará cursos mensais aos alunos – que devem totalizar cerca de 50 no primeiro ano de funcionamento da escola. Basicamente, o estabelecimento focará no ensino de francês e de matemática, e dará aos estudantes uma bolsa de 1,1 mil euros (valor do salário mínimo do país, que equivale a cerca de R$ 5 mil).

Filhos de Brigitte Macron

Ainda que seja conhecida como esposa de Macron, a primeira-dama já teve outro casamento e, de sua união com o banqueiro André-Louis Auzière (com quem permaneceu de 1974 até 2006), vieram os três filhos de Brigitte Macron.

Em 1975, um ano após casar-se, ela deu à luz Sébastien, enquanto Laurence nasceu em 1977 e Tiphaine em 1984. Hoje, ela também tem sete netos.

Emmanuel Macron e Brigitte: história do casal

Pela grande diferença de idade entre os dois (ela tem 24 anos a mais), o relacionamento de Emannuel Macron e Brigitte chama atenção – e a história dos dois gera ainda mais interesse da mídia. Isso porque, antes de formarem um casal, Brigitte foi professora de Macron em workshops de teatro.

Segundo informações da BBC, Brigitte se viu “contagiada pela inteligência daquele garoto” enquanto Emmanuel se apaixonava pela professora – algo que não deixou os pais do jovem Macron felizes.

Quando descobriram a situação, eles mandaram Macron para Paris, e pediram que Brigitte ficasse longe dele até que ele fizesse 18 anos.

Ainda adolescente, Macron chegou a dizer à Brigitte que eles se casariam um dia, e essa promessa foi cumprida em 20 de outubro de 2007.

Mesmo com a diferença de 24 anos entre o filho e a nora, a mãe de Macron hoje a vê de forma positiva, como uma amiga, enquanto os filhos da primeira-dama apoiam publicamente o padrasto.

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