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Por isso as injúrias devem ser cometidas de uma vez só, de modo que, por sua brevidade, ofendam menos ao paladar; ao passo que os benefícios devem ser feitos aos poucos, para que sejam mais bem saboreados.124 leitores do Kindle destacaram isso- Portanto o rei Luís cometeu cinco erros: enfraqueceu os menos poderosos; aumentou na Itália o poderio de uma potência; introduziu nela um estrangeiro poderosíssimo; não veio habitar no território conquistado; não assentou colônias aqui.105 leitores do Kindle destacaram isso
- Donde se deduz que os homens devem ser afagados ou exterminados; pois, se eles podem vingar-se das pequenas ofensas, das graves não podem; de modo que a ofensa que se faz ao homem deve ser suficiente para neutralizar qualquer possibilidade de vingança.99 leitores do Kindle destacaram isso
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Avaliações com imagens
Incrivelmente atual
O que dizer de um livro escrito em 1525 e depois de quase 500 anos se mantém popular e atual? Naturalmente que o contexto em que Maquiavel escreveu O Príncipe já não é mesmo. Contudo, ao invés de oprimir a população na ponta da espada, o governante o faz retirando-lhes direitos; expropriações e butins tornaram-se assaltos aos cofres públicos; adversários (ou inimigos) não são executados, mas caluniados e difamados por milícias digitais; intrigas palacianas foram substituídas por encontros fora da agenda. Basicamente, os princípios proposto para que o príncipe mantenha-se no poder a qualquer custo mantêm-se atuais, mudaram-se as práticas a eles vinculadas. Por isso, optei por reproduzir um trecho que revela a contemporaneidade de Maquiavel:“Porque aí está uma regra geral que nunca falha: um príncipe que não seja por si mesmo sensato não pode ser bem aconselhado, a menos que tivesse sorte de depender de um único homem, prudentíssimo, que o governasse em tudo. Nesse caso, é até possível que fosse bem aconselhado; mas duraria pouco, porque seu governador em breve tempo lhe tiraria o Estado. Todavia, aconselhando-se com mais de um, o príncipe que não for sensato nunca chegará a um consenso das opiniões, não saberá articulá-las por sua própria conta; quanto aos conselheiros, cada qual pensará em seu interesse particular, e o príncipe não saberá corrigi-los nem entendê-los: e não pode ser de outro jeito, porque os homens sempre lhe parecerão maus se por alguma necessidade não se tornarem bons.
Principais avaliações do Brasil
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Avaliado no Brasil em 7 de agosto de 2023
Acredito que O príncipe está muito bem traduzido, bem ilustrado e revisado, com uma diagramação muito boa, e impecavelmente bem adaptado para os dias atuais, além disso, a capa é linda e as folhas são de excelente qualidade, ou seja, a Editora é impecável.
Já sobre a escrita do autor, o que posso dizer que é simplesmente perfeita.
OBS: POR FAVOR, ASSISTIR VÍDEO EXPLICATIVO.
Já sobre a escrita do autor, o que posso dizer que é simplesmente perfeita.
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Avaliado no Brasil em 26 de maio de 2023
As edições da Penguin são de uma classe incomensurável (só não é melhor por não ter orelha)!
A escrita de Maquiavel é coesa, clara e muito objetiva. Ele basicamente escreve um manual de como um soberano deve ou não agir dependendo das suas intenções, quais as circunstâncias, os métodos de domínio, e tudo mais. O que é interessante de observar são os padrões de poder que podem ser vistos e estudados até mesmo em relações atuais. Toda e qualquer forma de regimento, vai seguir alguma descrita por Maquiavel nesta obra. Isso é genial.
A escrita de Maquiavel é coesa, clara e muito objetiva. Ele basicamente escreve um manual de como um soberano deve ou não agir dependendo das suas intenções, quais as circunstâncias, os métodos de domínio, e tudo mais. O que é interessante de observar são os padrões de poder que podem ser vistos e estudados até mesmo em relações atuais. Toda e qualquer forma de regimento, vai seguir alguma descrita por Maquiavel nesta obra. Isso é genial.
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Avaliado no Brasil em 23 de outubro de 2020
O que dizer de um livro escrito em 1525 e depois de quase 500 anos se mantém popular e atual? Naturalmente que o contexto em que Maquiavel escreveu O Príncipe já não é mesmo. Contudo, ao invés de oprimir a população na ponta da espada, o governante o faz retirando-lhes direitos; expropriações e butins tornaram-se assaltos aos cofres públicos; adversários (ou inimigos) não são executados, mas caluniados e difamados por milícias digitais; intrigas palacianas foram substituídas por encontros fora da agenda. Basicamente, os princípios proposto para que o príncipe mantenha-se no poder a qualquer custo mantêm-se atuais, mudaram-se as práticas a eles vinculadas. Por isso, optei por reproduzir um trecho que revela a contemporaneidade de Maquiavel:
“Porque aí está uma regra geral que nunca falha: um príncipe que não seja por si mesmo sensato não pode ser bem aconselhado, a menos que tivesse sorte de depender de um único homem, prudentíssimo, que o governasse em tudo. Nesse caso, é até possível que fosse bem aconselhado; mas duraria pouco, porque seu governador em breve tempo lhe tiraria o Estado. Todavia, aconselhando-se com mais de um, o príncipe que não for sensato nunca chegará a um consenso das opiniões, não saberá articulá-las por sua própria conta; quanto aos conselheiros, cada qual pensará em seu interesse particular, e o príncipe não saberá corrigi-los nem entendê-los: e não pode ser de outro jeito, porque os homens sempre lhe parecerão maus se por alguma necessidade não se tornarem bons.
“Porque aí está uma regra geral que nunca falha: um príncipe que não seja por si mesmo sensato não pode ser bem aconselhado, a menos que tivesse sorte de depender de um único homem, prudentíssimo, que o governasse em tudo. Nesse caso, é até possível que fosse bem aconselhado; mas duraria pouco, porque seu governador em breve tempo lhe tiraria o Estado. Todavia, aconselhando-se com mais de um, o príncipe que não for sensato nunca chegará a um consenso das opiniões, não saberá articulá-las por sua própria conta; quanto aos conselheiros, cada qual pensará em seu interesse particular, e o príncipe não saberá corrigi-los nem entendê-los: e não pode ser de outro jeito, porque os homens sempre lhe parecerão maus se por alguma necessidade não se tornarem bons.
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Avaliado no Brasil em 25 de janeiro de 2024
Avaliado no Brasil em 6 de outubro de 2023
Gostei muito. Análise política atualíssima, apesar dos mais de 500 anos decorridos
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