Festival Imaterial leva a Évora culturas e patrimónios do mundo
Sábado, Junho 8, 2024

Festival Imaterial leva a Évora culturas e patrimónios do mundo

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Concertos, cinema documental, conferências, conversas, passeios pelo património e, em estreia, atividades para escolas e famílias em interação com artistas internacionais preenchem o programa do Festival Imaterial, a partir desta sexta-feira, em Évora, divulgou hoje a organização.

O certame, que vai na 4.ª edição, prolonga-se até dia 25 e é uma organização conjunta da Câmara de Évora e Fundação Inatel, com produção executiva da Gindungo e direção artística de Carlos Seixas.

Em comunicado divulgado hoje, a organização lembrou que este foi “um dos acontecimentos culturais que contribuiu para fazer de Évora a candidatura vencedora a Capital Europeia da Cultura em 2027”.

O Festival Imaterial foi criado “à sombra do estatuto de Património Imaterial da Humanidade atribuído pela UNESCO ao Cante Alentejano, mas também de olhos na classificação do centro histórico de Évora como Património Mundial da Humanidade”.

“E, desde logo, o desejo foi o de criar ligações entre estas duas dimensões patrimoniais”, com “a música a dialogar com a paisagem (mais ou menos edificada)” e “deixando que as histórias cantadas hoje possam comunicar com as histórias que atravessam séculos”, frisou a organização.

Por isso, até dia 25, graças ao certame, “a cidade de Évora transforma-se num local de transmissão de saberes e culturas entre diferentes povos e gerações”, segundo os promotores.

O arranque desta 4.ª edição é assinalado, às 19:00, com uma visita ao Cromeleque Vale Maria do Meio, que contempla uma performance de Abraham Cupeiro, artista da região espanhola da Galiza, pode ler-se na programação.

À noite, o palco do Imaterial passa a ser o centenário Teatro Garcia de Resende, em pleno centro histórico da cidade, com uma sessão dupla, em que a primeira atuação, às 22:00, junta Abraham Cupeiro e a Orquestra de Câmara da Eborae Musica.

Uma hora depois, ao contrário do concerto de Mísia inicialmente anunciado pela organização, que não se irá realizar por “motivos de força maior”, apresenta-se ao público Lina_, com o novo disco “Fado Camões”, que “celebra a obra de Luís Vaz de Camões, na comemoração do seu 5.º centenário”.

Ao longo do certame, o cartaz musical inclui igualmente atuações da portuguesa emmy Curl ou de Emel, artista tunisina e “uma das vozes da Primavera Árabe, diretamente ligada à luta pela Liberdade”.

Os do Fondo da Barra (Galiza), Carles Dénia – El Paradís de les Paraules (Comunidade Valenciana), Tablao de Tango (Argentina), Dasom Baek (Coreia do Sul), Meher Angez Trio (Paquistão), Duo Ruut (Estónia), Ustad Noor Bakhsh (Paquistão), Lena Jonsson & Johanna Juhola (Suécia / Finlândia), Maite Larburu (País Basco), Parveen & Ilyas Khan (Índia), Davide Ambrogio (Calábria), Cocanha (Occitânia), Melisa Yildirim & Swarupa Ananth (Turquia/Índia) e Tomasito (Andaluzia) são os outros artistas.

Com palcos “dentro e fora das muralhas da cidade”, o programa inclui ainda um ciclo de cinema documental, centrado na “relação entre a música tradicional e a terra, abrangendo um amplo foco geográfico (do Quirguistão a Cuba) e um período de 50 anos”.

Entre outras componentes, o Imaterial reforça também, este ano, a parceria com a IN2PAST – Laboratório Associado para a Investigação e Inovação em Património, Artes, Sustentabilidade e Território, que organiza grande parte das conversas e encontros e realiza a 1.ª Escola Doutoral “Boot Camp In2Future”, entre este sábado e dia 24.

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