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Infarto e câncer: entenda o que causou a morte de Gal Costa

Certidão de óbito afirma que Gal Costa morreu vítima de um infarto agudo do miocárdio. Ela também estava com câncer de cabeça e pescoço

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Foto colorida de Gal Costa-Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Gal Costa-Metrópoles - Foto: Reprodução/ New Mag

A certidão de óbito de Gal Costa, divulgada nessa quinta-feira (27/7) pela Folha de S. Paulo, confirmou que a cantora morreu aos 77 anos devido a um infarto agudo do miocárdio. O documento também mostra que a artista já estava com câncer de cabeça e pescoço.

Gal faleceu em 9 de novembro do ano passado. Ela se afastou dos palcos dois meses antes, para retirar um nódulo localizado na fossa nasal direita.

Entenda as duas condições descritas na certidão de óbito:

Infarto agudo do miocárdio

O infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, é a principal causa de mortes no país. De acordo com o Ministério da Saúde, ocorrem entre 300 mil e 400 mil casos ao ano no Brasil. Um em cada cinco a sete desses casos resulta em óbito.

A condição é causada pela formação de coágulos que interrompem o fluxo sanguíneo de forma súbita e intensa. Eles podem ocorrer em diversas partes do coração, dependendo de qual artéria foi obstruída.

Os principais fatores de risco são o estresse em excesso, tabagismo, sedentarismo, alimentação ruim e colesterol alto. Pacientes com diabetes e pressão alta têm de duas a quatro vezes mais chances de sofrer um infarto.

Os principais sintomas envolvem dor no lado esquerdo do tórax (precordial) com irradiação para o braço esquerdo ou pescoço, acompanhada de falta de ar e suor frio. O incômodo costuma ser intenso e por tempo prolongado.

As mulheres devem ter atenção especial, uma vez que podem desenvolver alguns sinais atípicos. Em vez da dor no lado esquerdo do tórax, podem aparecer dores no estômago (epigastralgia), náuseas, cansaço, fraqueza, indigestão ou apenas um mal estar intenso.

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Câncer de cabeça e pescoço

Os cânceres de cabeça e pescoço acometem 40 mil pessoas no Brasil por ano, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Eles abrangem os tumores localizados na boca, língua, gengivas, bochechas, amígdalas, faringe, laringe e seios paranasais.

O tabagismo e o consumo de álcool são os principais fatores de risco para esses cânceres, que ainda podem se desenvolver devido à má higiene da boca, infecção pelos vírus do papiloma humano (HPV) ou de Epstein-Barr (EBV), consumo de bebidas quentes, exposição ao sol e exposição contínua a substâncias tóxicas à saúde no trabalho.

Esses pacientes podem notar a presença de lesões ou úlceras que não cicatrizam; dor de garganta progressiva; diminuição da mobilidade da língua; rouquidão; dificuldade para engolir; dor de cabeça; sangramento nasal progressivo e recorrente e nódulos endurecidos no pescoço.

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