A Batalha de Forte Sumter é o termo utilizado para se referir ao bombardeio realizado entre 12 a 13 de abril de 1861 pelo exército dos Estados Confederados da América com a intenção de expulsar as tropas federais que ocupavam a fortificação de Forte Sumter, situada na entrada da baía de Charleston na Carolina do Sul. A importância desta batalha, que não causou muitas baixas, radica em que foi o estopim que desencadeou a Guerra de Secessão, o conflito mais sangrento ocorrido no território dos Estados Unidos.
Factos rápidos Guerra de Secessão, Beligerantes ...
Batalha de Forte Sumter |
Guerra de Secessão |
Bombardeio de Fort Sumter |
Data |
12 e 13 de abril de 1861 |
Local |
Condado de Charleston, Carolina do Sul |
Desfecho |
Vitória confederada |
Beligerantes |
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Comandantes |
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Forças |
85 |
500 – 6 000 (estimado)[3] |
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Baixas |
Nenhuma durante a batalha (1 morto, 1 mortalmente ferido e 4 feridos durante a cerimônia de rendição) |
Nenhuma durante a batalha (4 feridos num acidente posterior à batalha produziu-se 1 morto e vários feridos adicionais) |
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As negociações prévias tentavam pactuar a rendição das tropas que ocupavam o forte e das condições. Paralelamente, ambos os governos acusavam-se mutuamente de serem culpados de uma possível entrada no conflito. Para ambos os lados, as ações prévias visavam estimular as suas tropas e convencer os estados ainda indecisos para que se unissem à sua causa, visando a apresentar o adversário como o agressor caso em que finalmente a guerra se tornasse efetiva. O conflito começou a se gestar com o confronto do governador de Carolina do Sul, Francis W. Pickens, com o Presidente dos Estados Unidos em exercício, o democrata James Buchanan. Este confronto continuou a partir de março, através do Presidente do Governo confederado Jefferson Davis com o Presidente norte-americano Abraham Lincoln.
Após vários meses de negociação, o ataque ao forte das tropas confederadas provocou a mobilização do exército federal por Abraham Lincoln e precipitou ao país à guerra civil.