Mato Grosso: Wellington Fagundes (PL) é reeleito para o Senado
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Wellington Fagundes (PL) é reeleito ao Senado por Mato Grosso

Wellington Fagundes em campanha pelo Senado no Mato Grosso - Divulgação
Wellington Fagundes em campanha pelo Senado no Mato Grosso Imagem: Divulgação

Gabriel Toueg

Colaboração para o UOL

02/10/2022 21h21Atualizada em 02/10/2022 23h57

O senador mato-grossense Wellington Fagundes (PL) foi reeleito neste domingo (2), confirmando o favoritismo demonstrado ao longo da campanha nos levantamentos de intenção de voto. Ele teve 825.149 votos (63,54% do total).

O candidato do partido do presidente Jair Bolsonaro vinha liderando com folga nas pesquisas, mantendo distância de pouco menos de 30 pontos percentuais em relação ao segundo colocado, o deputado federal Neri Geller (PP).

A três dias do primeiro turno, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) reverteu uma decisão do TRE-MT (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso) e indeferiu a candidatura de Geller, o que deixou aberto o caminho para a reeleição de Fagundes.

Em agosto, o TSE havia cassado o mandato de deputado federal de Geller por prática de abuso de poder econômico e arrecadação ilícita de recursos, tornando o político inelegível por oito anos.

O TRE-MT chegou a deferir o registro de Geller para concorrer ao Senado, mas a decisão foi derrubada na última quinta-feira (29) pela Corte superior.

Quem é Fagundes

Fagundes nasceu em Rondonópolis, no sudeste de Mato Grosso, e tem 65 anos. É médico veterinário, graduado pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), com pós-graduação em Ciência Política pela UnB (Universidade de Brasília).

Está no Congresso desde 1990, quando se elegeu deputado federal, cargo que manteve por seis mandatos consecutivos, até 2014. Naquele ano, foi eleito senador pelo estado, no qual é presidente regional do PL desde 2009.

No cargo, ocupou a vice-liderança do governo e foi líder do PL. Presidiu a comissão Senado do Futuro, e coordena a Frente Parlamentar da Logística de Transportes e Armazenagem.

Antes, entre 1983 e 1986, foi presidente da Associação Comercial Industrial de Rondonópolis e, a partir de 1987, secretário de Planejamento da cidade.

Seus novos suplentes no Senado serão Mauro Carvalho (União Brasil) e Rosana Martinelli (PL) —a segunda suplência, agora ocupada pela ex-prefeita de Sinop, foi alvo de disputa e mal-estar entre os partidos que apoiam Fagundes. Outros indicados desistiram da vaga.

Como fica a bancada

Com a reeleição de Fagundes, a bancada de Mato Grosso no Senado não se altera. Permanecem no cargo também os senadores Jayme Campos (União Brasil) e Margareth Buzetti (PP), ambos eleitos em 2018.