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A trilogia de Nova York eBook Kindle
Nas três histórias deste livro, Paul Auster, talvez o mais nova-iorquino dos escritores americanos, confronta seus personagens com o mistério da identidade, do conhecimento e da arte. Em Cidade de vidro, um escritor de policiais é confundido com um detetive particular e passa a encarnar a sério o papel. Em Fantasmas, um detetive contratado para vigiar um homem transforma a tarefa num caso de vida ou morte. Em O quarto fechado, o amigo de um escritor desaparecido é atormentado pela culpa, depois que a suposta viúva o encarrega de publicar os originais do marido. Nova York se torna, aqui, a imagem de um labirinto mental feito de pistas falsas e verdadeiras, de acasos e equívocos: é na própria cidade que Auster se apóia para retrabalhar o gênero policial.
- IdiomaPortuguês
- EditoraCompanhia das Letras
- Data da publicação4 setembro 2019
- Tamanho do arquivo4092 KB
Detalhes do produto
- ASIN : B07XF8FG5X
- Editora : Companhia das Letras; 1ª edição (4 setembro 2019)
- Idioma : Português
- Tamanho do arquivo : 4092 KB
- Leitura de texto : Habilitado
- Leitor de tela : Compatível
- Configuração de fonte : Habilitado
- Dicas de vocabulário : Não habilitado
- Número de páginas : 426 páginas
- Ranking dos mais vendidos: Nº 2.521 em Loja Kindle (Conheça o Top 100 na categoria Loja Kindle)
- Nº 242 em Ficção Literária Literatura e Ficção
- Nº 846 em Literatura e ficção
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Daniel Quinn, escritor cuja esposa e filho estão mortos, se envolve em situação inusitada onde uma família pede sua ajuda, confundindo-o com outra pessoa que, aliás, tem o mesmo nome do autor da obra, ou seja, Paul Auster.
Obra bem instigante, nos leva a fazer algumas comparações e balanços. O Paul Auster da trama é o oposto do protagonista Quinn: tem mulher, filhos e êxito no trabalho, enquanto Quinn, também escritor, perdeu a família e definha (em seu trabalho e vida pessoal), até à indigência para ajudar uma família cujo rapaz fora abusado/torturado/escravizado pelo próprio pai, por toda infância, aceitando atuar como detetive (sem nunca ter sido um).
Logo obtemos inequívocas percepções de “duplo”, aliás, de “duplos” na obra: Paul Auster e o personagem Paul Auster; o personagem Paul Auster e Quinn, escritor confundido com detetive; Quinn e o pseudônimo utilizado por ele para assinar seus livros (Willian Wilson) - o mesmo nome empregado por Edgar Allan Poe em uma de suas criações literárias; Dom Quixote e Daniel Queen; o filho do Personagem de Auster (Daniel) e (Daniel) Quinn, etc.
Estabelecer as ligações, as correspondências entre os duplos, assim como encaixar a trama à labiríntica Nova Iorque, cujo registro de certos percursos pode ser uma das chaves para certos enigmas, são apenas alguns elementos de uma obra com muitas camadas e que entrega ao leitor o tanto que ele seja capaz de desvendar.
Reflexões é o que não faltam. Como duas pessoas tão parecidas (Paul e Quinn) podem ter destinos tão diferentes?Até onde seguir um homem errado pode mudar nossa vida? Até onde nossas escolhas podem nos levar? O que determina a nossa vida, o nosso futuro: as circunstâncias ou nós mesmos? O que importa realmente, desvendar o mistério da vida, nossos interesses mesquinhos, ou a beleza das coisas?
Quando as últimas folhas do nosso Diário, Diário como aquele a que se apegou Quinn, começam a chegar ao fim, não podemos voltar e apagar as folhas escritas, ou passar a escrever pouco, para poder escrever por mais tempo; tampouco podemos obter outro Diário no lugar inóspito onde, de um modo ou outro, em uma hora ou outra, somos lançados pelo destino.
Quiçá nunca seja tarde demais para fazermos um balanço de nossas vidas, encontrando respostas para nossas fraquezas, perdas e indiferença humana, não desacreditando totalmente em um mundo melhor, com pessoas mais solidárias, capazes de falar a mesma língua (quem sabe a do amor?), sem que seja preciso destruir idiomas ou sacrificar vidas.
Mas ainda sim, indico por se tratar de um clássico de um grande escritor.
O autor deixa o leitor curioso e boiando grande parte do tempo. E, em cada história, mesmo após o fim, há mais oculto do que revelado.
O estilo é muito bom, agradável e fluido. As histórias, interessantes e intrigantes. Não à toa está relacionado entre os 1.001 livros para ler antes de morrer.
É o primeiro livro que leio do autor.
Se o livro se resumisse ao terceiro conto, seria um bom livro. E apesar das vagas referências aos contos anteriores, não são referências que interfiram, acrescentem ou subtraiam de qualquer forma o contexto do terceiro conto. Então, ler primeiro, ou apenas, o terceiro conto, já vale o livro todo.
Os dois primeiros contos são só esquisitos, promessas de um desfecho que não existe porque se existisse faria os contos terem algum sentido. Não tem.
Não é um livro que eu deseje presentear.
E eu amo presentear os livros que me conquistam, como O Mestre e Margarida, por exemplo.