Um Conto de Natal
(Dickens; Charles)
UM CONTO DE NATALAUTOR: CHARLES DICKENSEssa n�o � apenas mais um conto de Natal, � tamb�m, uma cr�tica, sutil, ao per�odo VITORIANO, �poca que a Inglaterra era militarmente forte, politicamente avan�ada e comercialmente potente, quando os reflexos da Revolu��o Industrial invadia a vida das pessoas mudando e moldado as necessidades de cada cidad�o. O livre comercio incentivava o capitalismo, a m�quina a vapor diminu�a as dist�ncias, muitas pessoas estavam alfabetizadas, o mundo progredia; mesmo assim, muitas pessoas continuam pobres, sem ter o m�nimo para sobreviver, trabalhando muitas horas por dia, crian�as eram recrutadas para trabalhar, era a explora��o do homem pelo homem. Dickens celebrava as maravilhas do mundo moderno e do capitalismo nascente, por�m nunca deixou de apontar as chagas deste mundo. Colocou-se sempre ao lado dos velhos, dos �rf�os desamparados, das crian�as desumanamente empregadas nas ind�strias, dos pais desempregados. S�o esses conflitos modernos da vida real, da perda dos valores morais e familiares, da degrada��o dos la�os sociais que Dickens mostra de forma m�gica nesse conto de Natal.Scrooge, um rabugento homem de neg�cios em Londres, sovina, solit�rio, sem sentimentos, sem nenhuma compaix�o, fechado para o mundo, sem la�os familiares, s� pensa no lucro, s� pensa em realizar bons neg�cios. Marley, seu s�cio, seguindo a mesma linha de comportamento de Scrroge, por�m menos frio, mas n�o menos ganancioso. Marley falece no dia de Natal, mesmo assim, Scrooger fecha um grande negocio nesse dia, e apesar de gostar do s�cio, ele pouco se importa, s� lembra da data pelo que conseguiu lucrar nesse dia.Numa v�spera de Natal, um dia muito frio co forte nevoeiro, o fantasma de Marley vem visita-lo e mostra a ele tudo que sofre por n�o ter vivido a vida com mais amor, sendo mais solid�rio, e menos avarento. Marley e mais outros e esp�ritos levam Scrooger para rever a a vida passada e a chance de mudar, refletir sobre o comportamento anti-social que ele leva, de olhar para o semelhante, de sentir amor e compaix�o por aqueles que n�o lograram sucesso na vida.Os esp�ritos fazem Scroger mudar completamente, tornan-no um Senhor generoso que aprende a repartir os bens materiais com os que nada t�m e o torna um Sr., gentil, amoroso, caridoso e o que � melhor, aceito e bem quisto por todos.
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