Exclusivo

Na Jovem Pan, Rafael Colombo diz receita para combater fake news

Aos 45 anos, jornalista dedicou mais da metade desse tempo ao jornalismo, uma paixão desde sempre


Rafael Colombo
Rafael Colombo é o âncora do Jornal da Manhã, da Jovem Pan News - Foto: Divulgação
Por João Paulo Dell Santo

Publicado em 20/05/2024 às 07:00,
atualizado em 20/05/2024 às 09:06

Aos 45 anos de idade e com mais da metade desse tempo dedicado ao jornalismo, Rafael Colombo é o tipo de profissional que engrandece qualquer equipe. Dos 22 anos de Band, até a Jovem Pan News, onde se encontra atualmente, o jornalista é um dos nomes da nova geração que mais inspiram os jovens colegas, seja pela capacidade de articular sobre qualquer tema, seja pela técnica de apurar enquanto apresenta o jornal.    

Em meio à uma agenda corrida - ele chega à redação de madrugada para comandar o clássico Jornal da Manhã e ainda colabora com o podcast Flow News, dos Estúdios Flow -, Rafael Colombo encontrou um espaço para conversar com a reportagem do NaTelinha com exclusividade e abordar os desafios da profissão, a longa carreira e os planos para o futuro.

+ Paulo Mathias reflete sobre tragédia no RS e fala de cobertura: "Quem não fica impactado, morreu por dentro"

+ Sonia Abrão revisita trajetória e revela se prefere Davi ou Arthur Aguiar: "Gosto do que construí"

Sobre o que ainda pretende realizar na carreira, o âncora deixa claro que é do tipo que vive um dia por vez. "Falta o dia de amanhã. Não planejo muito o longo prazo. Cada dia a sua agonia", fala Rafael, que aproveita para recordar com carinho as mais de duas décadas de Band e o início onde tudo começou.

"A Band é parte do que sou como profissional e indivíduo. Cheguei na empresa recém-aprovado na faculdade aos 19 anos. Saí de lá aos 41, casado e com uma filha como âncora do Canal Livre e do Jornal Gente [da Rádio Bandeirantes]. Foi onde aprendi tudo o que sei, tive chances incríveis. É um lugar muito bom de estar", analisa. "Busquei o Jornalismo por causa e pelo rádio. Continua imbatível no meu coração", completa.

Depois que saiu da Band, Colombo ficou pouco mais de três anos na CNN Brasil, até ser desligado em agosto de 2023, algo que surpreendeu não apenas o jornalista, mas a todo o mercado e colegas. "[Fiquei] bastante surpreso [com a demissão]. Mas foi uma decisão da direção que assumiu o canal", explica.

O convite para a Jovem Pan News chegou um mês depois, e Rafael é só elogios à nova casa. "Para um viciado em ouvir e fazer rádio, estar no Jornal da Manhã é como jogar a Copa do Mundo. É assim que me sinto diariamente às 6h da manhã", vibra. "Por enquanto sigo focado no Jornal da Manhã. É um jornal longo, tem duração de quatro horas. Requer atenção plena, preciso estar sempre muito ligado. Além disso, apresento um videocast diário nos Estúdios Flow. De bom tamanho por enquanto", diz sobre a possibilidade de assumir novas funções no Grupo JP.

Rafael Colombo fala sobre casamento, ídolo e dá conselho a jovens jornalistas

Na Jovem Pan, Rafael Colombo diz receita para combater fake news

Casado com a jornalista Marcela Rahal, que também passou pela CNN Brasil e hoje está na revista Veja, Rafael Colombo entrega que o jornalismo é uma pauta frequente até dentro de casa. "Nos falamos muito de trabalho em casa. Não tem como evitar. Eu e a Marcela nos conhecemos no trabalho. Minha filha é quem reclama às vezes e pede pra mudar de assunto", revela.

E em tempos tão difíceis como os atuais para os jornalistas, em razão da disparada das fake news, o apresentador do Jornal da Manhã tem uma percepção bem clara sobre como combater esse mal. "Fazendo mais jornalismo. As mentiras sempre estiveram entre nós. A diferença é a escala industrial e a intenção de causar turbulência. O jeito é confrontar com dados e fatos o que é só distorção da realidade", opina.

Por fim, Colombo confidencia quem é a sua maior referência no meio. "José Paulo de Andrade [1942-2020]. Íntegro, correto e trabalhava para quem o assistia e o ouvia. Pra ninguém mais", diz o âncora, que antes de encerrar ainda faz questão de deixar um conselho para os jovens jornalistas. "Que mantenham a espinha ereta, se lembrem que a carreira é uma maratona e não uma prova de 100 metros", conclui. 

Mais Notícias

Enviar notícia por e-mail


Compartilhe com um amigo


Reportar erro


Descreva o problema encontrado