Mãe disse ter perdoado primogênito que matou a irmã de 4 anos de forma violenta, em 2007 - Revista Crescer | Educação | Comportamento
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Ella tinha 4 anos quando foi morta por Paris, que estava com 13. A mãe escreveu um livro falando sobre o terrível assassinato (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Ella tinha 4 anos quando foi morta por Paris, que estava com 13. A mãe escreveu um livro falando sobre o terrível assassinato (Foto: Reprodução/Daily Mail)

O crime brutal que chocou o mundo aconteceu em 2007. Paris Bennett tinha 13 anos quando foi até o quarto de sua irmã, Ella, 4 anos, enquanto ela dormia, e a esfaqueou até a morte. A menina foi encontrada com 17 facadas. Além disso, a investigação aponta que ele a torturou antes de matá-la. O sêmen de Paris também foi encontrado na menina e em sua cama.

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Agora, a mãe, Charity, 46 anos, do Texas, Estados Unidos, detalhou sua história angustiante e trágica em um livro chamado: How Now, Butterfly?: A Memoir of Murder, Survival & Transformation. Nele, ela conta sua história por meio de uma série de relatos comoventes e revela detalhes chocantes sobre o assassinato, incluindo que o filho assistiu pornografia violenta por horas antes de assassinar sua irmã e que ele a molestou sexualmente. Segundo a mãe, Paris não esfaqueou a irmã em um ataque frenético, mas, em vez disso, “foram lentos e metódicos, não frenéticos, não uma raiva incontrolável. Nem todos eram profundos”. Ele ainda teria ligado para um de seus amigos da escola e conversado por 6 minutos, antes de finalmente ligar para o 911.

Ella tinha 4 anos (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Ella tinha 4 anos (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Paris foi condenado a 40 anos de prisão, mas Charity disse ter perdoado seu filho pelo "crime repugnante" e o visita regularmente — apesar de ter sido atacada por ele em uma visita. “Meu filho é um psicopata. Eu não posso ajudá-lo. Isso pode não importar no longo prazo. O que pode importar é que eu também não posso, não neste momento, desistir dele”, escreve ela. E acrescentou: “Amo meu primogênito com tanta intensidade quanto o dia em que descobri que estava grávida dele”, destacou o Daily Mail.

A história do livro termina em 2011, quando ela fundou a fundação ELLA - que significa Empatia, Amor, Lições e Ação. A instituição de caridade ajuda pessoas afetadas pela violência, doenças mentais e pelo sistema de justiça criminal. Em 2012, ela teve outro flho que, segundo ela, é uma criança "feliz, afetuosa, inteligente, teimosa e obstinada” chamada Phoenix. Charity diz que é honesta com o novo filho sobre quem é seu irmão e, às vezes, até permite que falem ao telefone. “Os críticos gostam de me depreciar por permitir que Paris fale com Phoenix”, ela escreve. “Eles me dizem que sou uma mãe horrível por permitir que a criança que assassinou meu filho fale com meu outro filho. Estou dando um exemplo para Phoenix. Um exemplo de como o amor incondicional e o perdão se parecem e se comportam”, finalizou.

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Paris foi condenado a 40 anos (Foto: Reprodução/Daily Mail)

Paris foi condenado a 40 anos (Foto: Reprodução/Daily Mail)