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Três anos depois do desaparecimento de Priscila Belfort, a
polícia anunciou, nesta quarta-feira (8), que Elaine Paiva da
Silva, de 27 anos, confessou o seqüestro e assassinato da
estudante. Segundo o delegado Anestor Magalhães, da 75ª DP (Rio
D’Ouro), Elaine procurou o Ministério Público para confessar os
crimes e contou ter aceitado dinheiro para pagar uma dívida em
troca do seqüestro da irmã do lutador Victor Belfort.
De acordo com a polícia, a própria Elaine teria
efetuado os disparos que mataram Priscila porque o chefe da
quadrilha estaria insatisfeito com a falta de negociação do
seqüestro.
O delegado afirma que Elaine já prestou depoimento na Divisão Anti-Seqüestro (DAS) e segue para a 75ª DP. Outras três pessoas teriam sido presas por envolvimento no crime, entre elas mais uma mulher.
A polícia vai fazer buscas num sítio na Estrada de Ipiíba, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio, onde o corpo da vítima teria sido enterrado.
Priscila desapareceu no dia 9 de janeiro de 2004. Ela foi vista
pela última vez no Centro do Rio, próximo ao local onde
trabalhava.
Durante esses três anos, as investigações chegaram
a apontar outros suspeitos e até a realizar exame de DNA em um
corpo encontrado carbonizado numa favela do Rio. Nesse período,
no entanto, a família duvidava das especulações sobre seqüestro,
alegando nunca ter recebido pedido de resgate.
De acordo com a família, no dia do
desaparecimento, Priscila tinha apenas R$ 40 no bolso. O sigilo
da conta bancária dela chegou a ser quebrado e se constatou que
nenhuma movimentação foi feita após essa data.