As 18 profissões mais bem pagas do Brasil em 2023, segundo estudo da FGV | Carreira | Valor Econômico
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Por Victoria Nogueira Rosa*, Valor — São Paulo

Um novo estudo, divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE), listou as profissões com os melhores salários no segundo trimestre de 2023. Os médicos especialistas estão no topo da pesquisa, com ganhos que ultrapassam R$ 18 mil.

Na sequência, aparecem os matemáticos, atuários e estatísticos e médicos gerais.

Assinado pela pesquisadora e doutora em economia Janaina Feijó, o estudo destaca que a procura pelos profissionais de ciências, tecnologia, engenharia e matemática aumentaram com a pandemia da covid-19, que acelerou as transformações tecnológicas.

Além disso, ressalta a valorização salarial das ocupações ligadas às ciências da tecnologia na última década. Entre elas, as de desenvolvedores de páginas de internet e multimídia (91%); desenvolvedores de programas e aplicativos (39%) e designers e administradores de bases de dados (30%).

Veja o ranking com as profissões mais bem pagas em 2023:

  1. Médicos especialistas (R$ 18.475);
  2. Matemáticos, atuários e estatísticos (R$ 16.568);
  3. Médicos gerais (R$ 11.022);
  4. Geólogos e geofísicos (R$ 10.011);
  5. Engenheiros mecânicos (R$ 9.881);
  6. Engenheiros não classificados anteriormente (R$ 9.451);
  7. Desenvolvedores de programas e aplicativos (R$ 9.210);
  8. Engenheiros industriais e de produção (R$ 8.849);
  9. Economistas (R$ 8.645);
  10. Engenheiros eletricistas (R$ 8.433);
  11. 11º Engenheiros de minas, metalúrgicos e afins (R$ 7.887);
  12. Engenheiros civis (R$ 7.538);
  13. Designers e administradores de bases de dados (R$ 7.301);
  14. Advogados e juristas (R$ 7.237);
  15. Engenheiros químicos (R$ 7.161);
  16. Analistas de sistemas (R$ 7.005);
  17. Desenvolvedores de páginas de internet (web) e multimídia (R$ 6.075);
  18. Desenvolvedores e analistas de programas e aplicativos e multimídia (R$ 5.980).

Rendimento varia de acordo com nível de escolaridade

A pesquisa também constatou que quem concluiu o ensino superior ganha, em média, 4 vezes mais do quem tem “menos de um ano de estudo”, duas vezes e meia mais do os que têm ensino médio incompleto e duas vezes mais do que quem tem ensino superior incompleto.

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No entanto, embora o ensino superior concentre as profissões com maiores ganhos salariais, somente 23% da população ocupada no Brasil têm esse nível de instrução. Há dez anos, o percentual era ainda menor, de 14%.

O estudo usou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Confira a lista com o salário médio, de acordo com o grau de instrução:

  • Menos de 1 ano de estudo: R$ 1.396;
  • Fundamental incompleto: R$ 1.652;
  • Fundamental completo: R$ 1.867;
  • Médio incompleto: R$ 1.716;
  • Médio completo: R$ 2.172;
  • Superior incompleto: R$ 2.793;
  • Superior completo: R$ 5.891.

Desemprego

O estudo ainda mostra uma relação inversa entre desemprego e nível de instrução. Ou seja, quanto maior o grau de escolaridade de uma pessoa, menor as chances de permanecer desempregada.

A pesquisa aponta que apenas 3,8% das pessoas que têm superior completo estão desempregadas. Já as com superior incompleto representam 8,3%.

No grupo dos que têm ensino médio completo ou não finalizaram, as taxas são de 9,2% e 13,6%, respectivamente.

*Estagiária sob supervisão de Diogo Max

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