Na Rota do Ouro, mais uma boa série estrangeira estreia na Netflix
PRODUÇÃO ITALIANA

Na Rota do Ouro, mais uma boa série estrangeira estreia na Netflix

Explorando a intrépida transformação de uma mulher nobre em líder de brigantes, a trama encanta com seu enredo envolvente e atuações poderosas

Publicado em 24/04/2024

Na Rota do Ouro, minissérie em seis episódios lançada pela Netflix na terça-feira (23), mergulha o espectador no turbulento cenário da Itália do século 19, através de uma história que explora a transformação de uma mulher da aristocracia em líder de um bando de brigantes. Além da boa ambientação histórica, a produção também se destaca pela jornada profundamente pessoal e emocionante de sua protagonista, Filomena (Michela de Rossi).

Em uma Itália do século 19 dominada por bandidos, Filomena abandona uma vida confortável e sem graça para liderar uma caça ao tesouro cheia de perigos.

Segundo a crítica do portal Flixlândia, a série se beneficia imensamente de um roteiro bem elaborado, com destaque para os diálogos e a construção da narrativa, que captura a essência dos personagens e a complexidade de seus mundos internos e externos. A transformação de Filomena é executada com uma precisão que torna suas motivações e ações tanto compreensíveis quanto emocionantes.

Mas se a série apresenta uma boa produção, há aspectos que deixam a desejar. A direção de arte e os figurinos, embora adequados, não apresentam novidades ou elementos que representem o período de maneira singular, resultando em uma experiência visual que, por vezes, parece genérica comparada a outros dramas de época mais imersivos.

Matilda Lutz é Michelina De Cesare

Em contrapartida, as atuações são um ponto alto. Michela De Rossi oferece uma interpretação forte, navegando com competência pela história complexa de Filomena. Ela é bem acompanhada por Matilda Lutz, cuja atuação como Michelina De Cesare traz intensidade e profundidade à série. Juntas, elas carregam a produção sobre seus ombros, apoiadas por um elenco coadjuvante competente e uma direção focada de Antonio Le Fosse.

Embora Na Rota do Ouro tropece em alguns aspectos técnicos, como o design de produção e figurinos, a série compensa com uma narrativa envolvente e performances poderosas. Este é um lembrete eloquente de que, quando bem contadas, histórias de diferentes partes do mundo têm um poder imenso de capturar e emocionar o público.

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