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Paraíso Perdido [com índice explicativo] eBook Kindle
- IdiomaPortuguês
- Data da publicação19 novembro 2013
- Tamanho do arquivo656 KB
Descrição do produto
Sobre o Autor
Pintor, gravador, escultor e desenhista, Gustave Doré nasceu em Estrasburgo, na França, em 1833. Em 1847 muda-se com o pai para Paris e, nesse mesmo ano, ainda adolescente, publica seu primeiro álbum, Os trabalhos de Hércules, precursor das histórias em quadrinhos. Jovem prodígio, dedica-se então a ilustrar os clássicos da literatura, como Gargântua e Pantagruel de Rabelais (1854 e 1873), A Divina Comédia de Dante (1857), A tempestade de Shakespeare (1860), Contos de Perrault (1862), D. Quixote de Cervantes (1863), Paraíso perdido de Milton (1866), O conto do velho marinheiro de Coleridge (1870) e Orlando furioso de Ariosto (1877), criando, com o auxílio de uma bem treinada equipe de gravadores, imagens que se tornaram emblemáticas dessas obras. Consagrado como um dos maiores ilustradores do século XIX, Gustave Doré morreu em Paris, em 1883.
Nascido em 1973 no Porto, Daniel Jonas é hoje reconhecido como um dos nomes mais inovadores da poesia portuguesa contemporânea, sendo ainda autor de diversas traduções, de Shakespeare a Auden, incluindo uma elogiada versão do Paraíso perdido, de John Milton, lançada em 2006 (fruto de seu mestrado em Teoria da Literatura pela Universidade de Lisboa). Em 1997 publicou o seu primeiro livro de poemas, O corpo está com o rei, ao qual se seguiram Moça formosa, lençóis de veludo (2002), Os fantasmas inquilinos (2005), Sonótono (2007), Nenhures (2008), Passageiro frequente (2013) e Nó (2014, vencedor do Grande Prêmio Teixeira de Pascoaes, da Associação Portuguesa de Escritores). Em 2015 foi eleito um dos finalistas ao prêmio de Poeta Europeu da Liberdade. Vive na cidade do Porto.
Detalhes do produto
- ASIN : B007XXKIOK
- Editora : Centaur (19 novembro 2013)
- Idioma : Português
- Tamanho do arquivo : 656 KB
- Leitura de texto : Habilitado
- Leitor de tela : Compatível
- Configuração de fonte : Habilitado
- Dicas de vocabulário : Não habilitado
- Número de páginas : 450 páginas
- Ranking dos mais vendidos: Nº 8.643 em Loja Kindle (Conheça o Top 100 na categoria Loja Kindle)
- Nº 92 em Poesia (Loja Kindle)
- Nº 205 em Poesia (Livros)
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Sobre o autor
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Ironicamente, motivo de polêmica entre os estudiosos da obra é que seu protagonista é Satã" ao ser humanizado pelo poeta torno-se um dos mais complexos e fascinantes da literatura. Milton o descreve com uma gama de sentimentos tais como orgulho, inveja, e até mesmo medo e melancolia. O poeta também impressiona por ser capaz de criar em seu texto belas e pictóricas imagens: suas descrições da criação do mundo e a guerra no Céu são os pontos altos da obra.
"Paraíso Perdido" não é um texto fácil de ler e compreender. Mas, ao final de sua leitura o leitor se sentirá recompensado por ter lido uma obra que nos faz refletir sobre a existência humana, poder do livre arbítrio e o surgimento do universo dentro da perspetiva cristã. A edição da editora 34 é de qualidade muito boa e superior a outras.
Ela é bilíngue cheia de notas e com as belas ilustrações originais de Gustave Doré - o mais famoso ilustrador e aquele conseguiu retratar com mais realismo as passagens mais marcantes do poema. Também tem um prefácio escrito pelo crítico literário Harold Bloom que destaca a composição de Satã como herói-vilão na obra. No entanto, faço uma pequena ressalva: a editora optou por publicar a tradução em português feita por Daniel Jonas. O problema é que o poeta português optou por traduzir o poema utilizando uma linguagem arcaica visando assim preservar efeitos de sonoridade. Com isso, algumas palavras do vocábulo lusitano para mim soaram estranhas e ás vezes incompreensíveis (algumas eu tive uma compressão melhor no original).
Mas, isso não ofusca a beleza estética da obra, sem dúvida uma das mais importantes e inovadoras em termos de linguagem da literatura inglesa, na qual podemos encontrar elementos extraordinários, que também a inserem na literatura fantástica -em alguns alguns aspectos, "Paraíso Perdido"" é um texto percursor do gênero da fantasia. Para quem gosta de textos clássicos e que influenciaram outros autores, principalmente os românticos do século XIX , tais como Lord Byron, Percy Shellley, sua esposa Mary e Emily Brontë vale a pena adquiri-la.
A narrativa vai de queda a queda, de expulsão a expulsão, ou seja, se inicia logo após a queda de Lúcifer, rebatizado de Satã , e sua expulsão do Céu, juntamente com os demais anjos rebeldes, quando são jogados lá do alto às profundezas do inferno, e conclui após a queda de Adão e Eva e sua melancólica mas esperançosa saída dos jardins do Éden.
Considerei a queda de Lúcifer inexplicável, pois ele se não era o primeiro anjo junto ao pai, como ele pensava e achava que merecia, era com certeza o segundo, inclusive tendo sua superioridade reconhecida pelos demais anjos, mas a dor do ciúme foi mais forte, não aguentou ter sido preterido pelo filho, o Cristo, apesar disso não lhe acarretar qualquer prejuízo , e empreendeu a rebelião suicida que não podia ter outro desfecho, dada a onipotência do Deus pai. Fica a reflexão , por que sempre querer mais, ser mais reconhecido, mesmo estando em posição já tão privilegiada e elevada?
Já a queda de Eva e posteriormente de Adão era inevitável, como podia ela, quase uma recém-nascida, ingênua, escapar dos ardis de Satã, que conseguiu fugir do inferno, enganar anjos e entrar no jardim do Éden, depois entrar novamente, apesar de toda vigilância celestial?
O personagem Satã é o que mais impressiona, sendo considerado um dos maiores de toda literatura, suas reflexões filosóficas, suas demonstrações de ira, de inveja, chegam a assustar , ele também tem seus momentos nostálgicos, rememorando saudoso o tempo junto do altíssimo em meio à glória, e comparando com seu momento atual, como na parte que incorpora na serpente traiçoeira, uma simples fera irracional.
Enfim, leitura obrigatória, clássico absoluto, mas bastante hermético.
A edição da Ed 34 é a melhor que temos, tendo como maior diferencial o fato de ser bilíngue, e lhe disponibilizar os magníficos versos do original inglês. Outro diferencial são as espetaculares ilustrações de Gustave Doré. A tradução de Daniel Jonas é elogiada, mas não gostei muito, pois usa muitas vezes um português arcaico difícil de entender. Vamos aguardar uma nova tradução em português-brasileiro, quem sabe não apareça!!