‘Infância despedaçada’: veja todas as reportagens da série | Rio de Janeiro | G1

Por Thaís Espírito Santo, g1 Rio

Neste Maio Laranja, mês de enfrentamento ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes, o g1 conta duras histórias de vítimas, orienta como denunciar e ensina formas de falar do assunto com os seus filhos.

Esta é a série Infância despedaçada:

Assista aos vídeos da série:

Veja todos os capítulos:

Das 8.836 denúncias de abuso sexual registradas no Rio de Janeiro em 2023, 3.540 eram de crianças que tinham até 13 anos. Ou seja, 40% das pessoas que foram abusadas eram crianças. Os dados apontam ainda que o pico de violência sexual contra crianças está entre 11 e 13 anos. O 1º capítulo também trouxe a história de Suellen Baltazar, que foi contra a família e o marido e denunciou à polícia que seu cunhado, irmão do então esposo, tinha abusado da sua filha, à época com 4 anos. Leia mais.

Mayara Aline Braga tinha 12 anos quando um suposto carinho do pai dela a machucou pela primeira vez. Dali em diante, ela relata que foram 4 anos sofrendo constantes abusos sexuais. A violência só parou depois de engravidar dele, aos 16. Leia mais.

Foi num momento de dor para a família inteira que Fernanda (nome fictício) se viu obrigada a expor para todos uma ferida particular que sentia desde a infância: a de que foi vítima de abuso sexual. Essa revelação foi feita há 15 anos, no velório do irmão de Fernanda, morto por PMs. Parentes choravam e tentavam se consolar com abraços. Até que um homem se aproximou de Fernanda e fez menção de acolhê-la. Imediatamente vieram as memórias das violações, e ela o repeliu, gritando: “Sai de perto de mim! Você abusou de mim, sai daqui!”. Leia mais.

Gabriela* não se lembra da 1ª vez que sofreu um abuso. Além de muito pequena, ela foi exposta à violência sexual e ao mundo das drogas diversas vezes. Mais de 25 anos depois, ela ainda sofre com os impactos psicológicos causados pelo trauma. A moça, que é empresária e não quis se identificar na reportagem, não foi violentada apenas quando era criança. Em uma noite em que voltava para casa depois do trabalho, um homem armado a forçou a entrar em um carro. Leia mais.

Receio em denunciar por medo ou vergonha, falta de provas físicas dos abusos e até mesmo pessoas que são coniventes com a violência sexual contra crianças. O g1 tentou uma resposta para uma questão: por que é tão raro que abusadores sejam punidos no Brasil? Os especialistas foram unânimes: há dificuldades em conseguir provas durante as investigações, quando esses crimes são notificados às autoridades. Leia mais.

A pedido do g1, especialistas separaram frases para você falar para seus filhos a fim de protegê-los de abusos sexuais. Psicólogos afirmam que o assunto deve ser abordado com a criança desde o início da infância, sempre respeitando o grau de maturidade do pequeno. Leia mais.

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