Um diário
do ano da peste

Disse o antigo sábio que não há nada de novo debaixo do sol. As experiências humanas repetem-se continuamente ao longo da história: guerras, desastres naturais — e epidemias.

Como depositária das nossas exeriências, tanto individuais quanto coletivas, não nos surpreende que, entre os grandes monumentos da literatura, encontremos obras que relatem os traumas e angústias de viver sob a devastação de uma doença.

Entre esses monumentos encontra-se UM DIÁRIO DO ANO DA PESTE, de Daniel Defoe.

Nessa obra, o autor recria ficcionalmente a Grande Peste de Londres de 1665, e, em forma de um diário-reportagem, somos levados a um emaranhado de recordações, anedotas, estatísticas oficiais e relatos de sobreviventes de uma epidemia de peste bubônica que marcou definitivamente a história da Inglaterra. O escritor, aliando rigor jornalístico à exuberância da forma, dramatiza magistralmente aquela que podemos descrever como situaçã-limite.

Para acompanhar a obra de Daniel Defoe, levaremos aos nossos assinantes A PESTE ESCARLATE, de Jack London.

Em 2073, sessentas anos após o planeta ser varrido pela peste escarlate, James Smith vive em um mundo caótico, inculto e tecnologicamente primitivo. O protagonista, sobrevivente dos anos da peste em São Francisco, narra a seus netos incrédulos as maravilhas dos tempos passados.

O Clube de Literatura Clássica levará estes clássicos — um drama histórico e uma ficção pós-apocalíptica — até você no próximo mês, neste box composto exclusivamente de traduções inéditas, feitas especialmente para os nossos assinantes.