As joias que Mary da Dinamarca levou na bagagem para a primeira viagem como rainha – Observador
805kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

As joias que Mary da Dinamarca levou na bagagem para a primeira viagem como rainha

Foi a primeira viagem dos novos reis da Dinamarca ao estrangeiro. Para apenas dois dias na Suécia, Mary levou na mala o vermelho da sua bandeira e joias que unem as duas famílias reais.

14 fotos

Frederik e Mary da Dinamarca fizeram por estes dias a primeira viagem de estado como reis e o destino escolhido foi a Suécia, o país vizinho com o qual têm laços especiais. Como manda a tradição, há uma agenda de eventos e um jantar de gala. A nova rainha fez justiça ao seu estatuto de referência na moda entre a realeza e escolheu fazer diplomacia com as joias, já que levou na mala de viagem peças histórias e cheias de significado para ambas as casas reais.

Os reis da Dinamarca chegaram esta segunda-feira de manhã à Suécia a bordo do iate real Danneborg. Foram recebidos pelos príncipes herdeiros, Victoria e Daniel, que os convidaram a subir a bordo do barco real Vasaordener para rumarem ao Palácio Real de Estocolmo onde os aguardavam os reis da Suécia com honras de estado. Foi a primeira vez desde 1774 que a embarcação sueca foi usada para receber monarcas e o gesto é uma das muitas provas do quão especial é esta visita. Afinal muito mais do que a proximidade geográfica, os dois países estão unidos por laços familiares entre ambas as famílias reais, já que a avó do Rei Frederik X da Dinamarca, a rainha Ingrid, é tia do Rei Carlos Gustavo da Suécia.

Esta terça-feira, o segundo e último dia de viagem, a rainhas começaram por visitar o Museu Príncipe Eugens Waldemarsudde onde viram uma exposição da artista dinamarquesa Marie Kroyer. Depois, os quatro reis juntaram-se para um almoço na Câmara Municipal de Estocolmo, também os príncipes da Suécia e outros convidados. À tarde houve uma visita ao centro de ciências biológicas de Estocolmo, uma conversa sobre inteligência artificial e uma visita ao Museu Nórdico, segundo dá conta a revista Hola.

Mary usou um vestido vermelho que já é um clássico do seu armário e assinado pela designer brasileira Raquel Diniz, adornado com uma pregadeira dourada e uns brincos de inspiração floral, ambos em ouro, e uma capa bege. O dia e a visita de estado acabou com uma receção no iate real oferecida pelos reis da Dinamarca aos monarcas suecos.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Um ambientalista rockeiro e uma australiana dada a causas sociais e ícone de estilo: quem são os novos reis da Dinamarca?

Na noite desta segunda-feira, os reis da Suécia ofereceram o tradicional banquete de gala em honra dos novos soberanos da Dinamarca. Antes de se sentarem à mesa, houve troca de condecorações. Frederik X e Mary receberam a Ordem dos Serafins das mãos do Rei Carlos Gustavo e deram ao príncipe Daniel, marido da princesa herdeira Victoria, a Ordem do Elefante. Mas o que dá realmente nas vistas nestes eventos são as joias das senhoras e as rainhas não se pouparam no brilho.

Mary da Dinamarca usou a tiara que será a favorita, de tantas vezes que já a vimos com ela. A tiara de rubis faz parte de um conjunto com brincos, colar, pregadeira e pulseira e tem também um elo de ligação à Suécia. As joias foram criadas para Désirée Clary, mulher do futuro Rei Carlos João XIV da Suécia, usar na coroação do imperador Napoleão. A tiara foi passando de geração em geração até chegar à princesa Luísa da Suécia, que se casou com o príncipe herdeiro Frederico da Dinamarca em 1869, e viria a adornar a cabeça de Mary várias vezes já no século XXI. A rainha Mary usou conjunto composto por uma saia bege brilhante e um top adornado com um bordado bordeux sobre um efeito de transparência, uma criação do designer Jesper Høvring.

A casa real partilhou na sua conta de Instagram um vídeo com o resumo deste banquete.

A rainha Sílvia combinou um vestido verde esmeralda com renda assinado pela marca alemã Georg et Arend com joias em tons de azul. Da vasta e rico coleção de joias da casa real Sueca, a soberana escolheu a tiara Leuchtenberg. A joia foi um presente de Napoleão para a princesa Augusta da Baviera, tem como destaque nove vistosas safiras e também faz parte de um conjunto que conta ainda com colar brincos e pregadeira. A rainha da Suécia usou o conjunto completo neste jantar de gala.

O menu estava escrito em francês, como parece ser habitual na corte sueca, segundo conta a revista Point de Vue, e contava com lagostim cozinhado com rábano, lúcio assado com espargos brancos cozidos, ervas silvestres e volouté de urtiga, vitela marinada em manjerona, ervas de estragão, xerez, prímulas e pistácio crocant. A sobremesa foi sorbet de ervas e manteiga dourada. O serviço onde este jantar foi degustado é brasileiro e foi oferecido à rainha Joséphine da Suécia em 1873 pela irmã Amélie, que era imperatriz do Brasil, segundo informação dada pelo próprio palácio e citada na revista francesa.

No primeiro dia desta visita, segunda-feira dia 6 de maio, os reis da Dinamarca foram recebidos no Palácio Real de Estocolmo e houve uma fotografia de família na qual aos quatro reis se juntaram os príncipes herdeiros da Suécia e os dois filhos, Estelle e Oscar, e também o príncipe Carlos Filipe e a princesa Sofia da Suécia. Depois da receção, os reis da Dinamarca conheceram os representantes do parlamento sueco.

A casa real da Suécia partilhou um vídeo com a chegada dos reis dinamarqueses.

A rainha Mary chegou à Suécia com um vestido em tweed branco com saia rodada de Mark Kenly Domino Tan, que completou com acessórios em azul escuro, com destaque para o toucado com um grande laço, criado por Jane Taylor. À chegada, o vento fez com usasse uma capa azul escura. Para este primeiro encontro as damas suecas optaram por cor de rosa. A rainha Sílvia optou por um vistoso conjunto em amarelo e rosa choque, enquanto a princesa Victoria ficou por uma tonalidade mais discreta no seu conjunto composto por vestido e casaco assinado por Christer Lindarw.

Mais tarde, sobre o vestido branco da rainha foi possível ver a pregadeira Connaught. Uma grande safira brilha entre diamantes e pérolas nesta joia que encerra a ligação familiar entre as suas casa reais. A joia pertenceu a Luísa Margarida da Prússia, seria depois herdada pela filha Margarida de Connaugh, a primeira mulher de Gustavo Adolfo da Suécia, a propósito do casamento. Eram os avós do atual Rei Carlos Gustavo da Suécia e da Rainha Margarida da Dinamarca, que deixou o trono no passado mês de janeiro.

GettyImages-2151175535

A rainha Mary com a pregadeira Connaught

No passado dia 2 de maio os reis Frederik e Mary embarcaram em Copenhaga no iate real Dannebrog, considerado uma das residências da família real quando os membros estão a bordo, para se instalarem no Castelo de Fredensborg durante os próximos meses. Esta foi a morada dos reis durante os seus primeiros anos de casados e agora regressam lá porque a localização deste castelo permite se desloquem com mais facilidade de barco aos locais onde querem ir, explica a Vanity Fair. Foi a primeira vez que os novos reis da Dinamarca embarcaram no iate e a partida da capital contou com salvas de canhão, como como a chegada ao porto de Helsingor também teve uma receção para os monarcas. Ficarão em Fredensborg até agosto.

 
Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Há 4 anos recusámos 90.568€ em apoio do Estado.
Em 2024, ano em que celebramos 10 anos de Observador, continuamos a preferir o seu apoio.
Em novas assinaturas e donativos desde 16 de maio
Apoiar

19 MAIO 2024 - SEDE OBSERVADOR

Atos de vandalismo não nos calarão.

Apoie o jornalismo que há 10 anos se pauta pela liberdade de expressão e o nunca vergar por qualquer tipo de intimidação.

Assine 1 ano / 29,90€ Apoiar

MELHOR PREÇO DO ANO

Ao doar poderá ter acesso a uma lista exclusiva de benefícios

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Há 4 anos recusámos 90.568€ em apoio do Estado.
Em 2024, ano em que celebramos 10 anos de Observador, continuamos a preferir o seu apoio.
Em novas assinaturas e donativos desde 16 de maio
Apoiar

19 MAIO 2024 - SEDE OBSERVADOR

Atos de vandalismo não nos calarão.

Apoie o jornalismo que há 10 anos se pauta pela liberdade de expressão e o nunca vergar por qualquer tipo de intimidação.

Assine 1 ano / 29,90€

MELHOR PREÇO DO ANO