A Eurocopa vai começar! Nesta sexta-feira (11), no estádio Olímpico de Roma, Itália e Turquia iniciarão a disputa da competição que durará um mês e coroará o novo ‘dono’ do continente.
Em um formato um pouco diferente do usual por conta da distribuição de sedes por todo o continente, a competição comemora os 61 anos da primeira edição, em 1960.
O torneio estava previamente marcado para o verão europeu de 2020, mas, por conta da pandemia, o adiamento foi necessário. Agora, os estádios poderão receber uma porcentagem da capacidade dos assentos com torcedores, por conta do avanço da contenção da COVID-19 no continente.
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A GRANDE FAVORITA
O FORMATO
Assim como na edição de 2016, disputada na França, a Euro contará com 24 seleções, divididas em seis grupos com quatro equipes cada. Avançam para o mata-mata os dois melhores colocados de cada chave, além dos quatro melhores terceiros.
Por conta das 11 sedes espalhadas pelo continente, os jogos foram distribuídos de acordo com alguma seleção que está jogando. Por exemplo, na fase de grupos, a Itália jogará todos os seus jogos em Roma.
A final será em Londres, no lendário estádio de Wembley.
OS GRUPOS
Grupo A
O grupo A terá Itália, Turquia, País de Gales e Suíça, com sedes em Roma, na Itália, e Baku, no Azerbaijão. É a chave que abre a disputa da competição, no dia 11, às 16h (de Brasília). Ao todo, a chave tem um título do torneio, conquistado pela Azzurra, em 1968.
Os italianos chegam ao torneio empolgados pela preparação com Roberto Mancini. Ao todo, o time não perde um jogo desde setembro de 2018. Gales vem no embalo de sua última campanha, quando chegaram na semifinal. Turquia e Suíça tiveram anos empolgantes de preparação, além de contarem com estrelas das grandes ligas.
Grupo B
Finlândia
Os belgas são favoritos na chave, com sua geração ainda mais badalada após a boa campanha na Copa do Mundo de 2018. Com a estreante Finlândia como azarã, espera-se que a disputa pelo segundo lugar fique entre dinamarqueses e russos.
Grupo C
Ucrânia, Holanda, Áustria e Macedônia do Norte formam a terceira chave da competição, com sedes em Amsterdã (Holanda) e Bucareste (Romênia). Somente a Laranja Mecânica já se consagrou campeã, em 1988.
Os holandeses saem na frente pela tradição, mas encontram turbulência com a desconfiança sobre o trabalho de Frank de Boer. Seus concorrentes, porém, também não vivem grandes momentos. A Ucrânia tem como grande estrela seu treinador, Shevchenko, lenda da equipe nos tempos de jogador. A Macedônia estreia no torneio, embalados por vitória sobre a Alemanha, em março.
Grupo D
Este é o único grupo sem nenhuma conquista prévia do torneio, com Inglaterra, Croácia, República Tcheca e Escócia. Os tchecos são os que têm melhor campanha (vice em 1996), além do título da antiga Tchecoslováquia em 1976. As partidas será disputadas em Londres (Inglaterra) e em Glasgow (Escócia).
Ingleses e croatas disputam a primeira colocação depois das campanhas surpreendentes do Mundial de 2018, com leve favoritismo para o English Team por conta da queda de rendimento do time de Modric e cia. República Tcheca e Escócia correm por fora por uma vaga.
Grupo E
Com jogos em Sevilha (Espanha) e São Petersburgo (Rússia), Espanha, Polônia, Suécia e Eslováquia disputam as vagas na próxima fase. Os espanhóis guardam três taças da Euro, com os eslovacos se encaixando na conquista ‘herdada’ da Tchecoslováquia.
A Fúria busca a redenção depois das campanhas decepcionantes na Euro 2016 e no Mundial de 2018, com um favoritismo em sua chave. Com Lewandowski em alta, os poloneses têm a esperança de uma boa campanha. A Suécia é outro time embalado por bons jogos, mas sem Ibrahimovic no comando do ataque.
Grupo F
O chamado grupo da morte conta com seis títulos, com Alemanha, França, Portugal e Hungria - são três taças alemãs, duas francesas e uma portuguesa. Os jogos ocorrerão em Munique (Alemanha) e em Budapeste (Hungria).
A maioria já coloca os húngaros como carta fora do baralho, pela tradição e força dos outros três concorrentes. Mesmo sendo a maior campeã, a Alemanha é a que traz menos confiança, por conta da crise vivida com Joachim Low. Há muita expectativa por uma briga direta entre Portugal e França pela primeira posição, em uma reedição da última final.