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América do Sul

continente que compreende a porção meridional da América / De Wikipedia, a enciclopédia livre

A América do Sul é um continente[2][3] que compreende a porção meridional da América. Também é considerada um subcontinente do continente americano.[4][5] A sua extensão é de 17 819 100 km², abrangendo 12% da superfície terrestre e 6% da população mundial. Une-se à América Central a norte pelo istmo do Panamá e se separa da Antártida ao sul pelo estreito de Drake. Tem uma extensão de 7 500 km desde o mar do Caribe até ao cabo Horn, ponto extremo sul do continente. Os outros pontos extremos da América do Sul são: ao norte a Punta Gallinas, na Colômbia, ao leste a Ponta do Seixas, no Brasil, e a oeste a Punta Pariñas, no Peru. Seus limites naturais são: ao norte com o mar do Caribe; a leste, nordeste e sudeste com o oceano Atlântico; e a oeste com o oceano Pacífico.[6] O Brasil representa atualmente a metade da população e produto econômico desta região.[7]

América do Sul

Mapa da América do Sul
Mapa da América do Sul


Localização da América do Sul no globo terrestre.
Gentílico sul-americano
Vizinhos América Central, Caribe, Antártida e África
Divisões  
 - Países12–14
 - Dependências3–5
Área  
 - Total17 850 568 km²
 - Maior paísFlag_of_Brazil.svg Brasil
 - Menor paísFlag_of_Suriname.svg Suriname
Extremos de elevação  
 - Ponto mais altoAconcágua, Argentina (6 962 m nmm)
 - Ponto mais baixoLaguna del Carbón, Argentina (-105 m nmm)
População  
 - Total388 000 000[1] habitantes
 - Densidade20 hab./km²
Idiomas Português, espanhol, guarani, inglês, holandês, francês, aimará e quéchua, Línguas tupis.

No século XIX, o continente recebeu cerca de 15 milhões de imigrantes provenientes da Europa,[8] e sofreu influências culturais e ideológicas tanto dos Estados Unidos quanto da Europa. No século XX, como esforço para estimular o comércio, a produção e a integração sul-americana como um todo, firmaram-se acordos e organizações econômicos como o Pacto do ABC em 1915, a Comunidade Andina de Nações (CAN) em 1969, a Associação Latino-Americana de Livre Comércio (ALALC) em 1960, que foi substituída pela Associação Latino-Americana de Desenvolvimento e Intercâmbio (ALADI) em 1981,[9][10] o Mercado Comum do Sul (Mercosul) em 1991.[11] Por fim, em 23 de maio de 2008, foi assinado o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) na cidade de Brasília, onde foi estruturada e oficializada a união sul-americana estabelecendo oficialmente a integração econômica entre os Estados soberanos do subcontinente em meio à III Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América do Sul.

A região possui vastos recursos naturais e graves problemas econômicos e sociais.[12] A indústria está concentrada no beneficiamento de produtos agrícolas e na produção de bens de consumo, com destaque para a indústria automobilística. No Brasil e na Argentina encontra-se mais diversificada, abrangendo setores como extração, refino de petróleo e siderurgia. O Brasil é responsável por cerca de três quintos da produção industrial sul-americana. A mineração inclui a extração de petróleo (com destaque para a Venezuela), cobre, estanho, manganês, ferro e outros. A agricultura é intensiva nas áreas tropicais, onde há culturas voltadas para a exportação (café, cacau, banana, cana-de-açúcar, cereais). A pecuária é praticada em larga escala no sul e no centro.[12]

Embora seja por vezes confundida com a América Latina, a América do Sul costuma ser definida a partir de critérios geográficos, enquanto que a América Latina tende a ser constituída por elementos de ordem cultural.[13]

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