Veja as profissões mais bem remuneradas em 2023, segundo pesquisa | CNN Brasil
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    Veja as profissões mais bem remuneradas em 2023, segundo pesquisa

    Levantamento do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre) mostrou também a remuneração média das ocupações com menores rendimentos

    Engenheiro civil é uma das ocupações que mais pagam bem no Brasil
    Engenheiro civil é uma das ocupações que mais pagam bem no Brasil Unsplash

    Diego Mendesda CNN

    São Paulo

    Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), apontou que médico especialista é a ocupação com a melhor remuneração no setor privado no Brasil em 2023.

    O salário médio desta profissão está em R$ 18.475 por mês.

    Na outra ponta, professores do ensino pré-escolar tem o salário mais baixo do país. A média para essa categoria está em R$ 2.285.

    Segundo a pesquisa, com a pandemia de Covid-19, muitas transformações tecnológicas que estavam em curso foram aceleradas, gerando uma maior demanda por trabalhadores com conhecimento nas áreas STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemáticas) e uma maior valorização das habilidades socioemocionais.

    Confira as vagas relacionadas a essas áreas que apresentam as melhores e as piores oportunidades salariais:

    Médicos especialistas (R$ 18.475), matemáticos, atuários e estatísticos (R$ 16.568), médicos generalistas (R$ 11.022), geólogos e geofísicos (R$ 10.011) e engenheiros mecânicos (R$ 9.881) estão entre as ocupações das ciências que apresentaram os maiores rendimentos no segundo trimestre de 2023.

    O levantamento apontou que a educação é considerada um elemento-chave para as pessoas conseguirem bons empregos e, consequentemente, maiores salários.

    Ocupações com as menores remunerações foram aquelas associadas aos profissionais do ensino. Confira:

    Educação

    Segundo dados do IBGE do 2º trimestre de 2023, profissionais que têm “superior completo” ganham, em média, quatro vezes mais do que quem tem “menos de um ano de estudo”, 2,5 vezes mais do que os que têm ensino “médio incompleto” e duas vezes mais do que quem tem “superior incompleto”.

    Além disso, constatou que há uma relação inversa entre desemprego e nível de instrução. Ou seja, quanto maior o grau de escolaridade de uma pessoa, menor as chances de permanecer desempregada.

    Os dados mostram que 3,8% das pessoas com ensino superior completo estão desempregadas. Já entre os que tem ensino médio completo ou não finalizaram o ensino médio, a taxa é de 9,2% e 13,6% respectivamente.

    O levantamento mostra ainda que, no segundo trimestre deste ano, menos de ¼ (23%) da população ocupada no Brasil tem esse nível de instrução. Há dez anos, esse percentual era menor — em torno de 14%.

    Das 98,8 milhões de pessoas ocupadas no segundo trimestre de 2023, cerca de 76 milhões (77%) não têm ensino superior. Isso significa que as ocupações com as melhores oportunidades salariais estão inacessíveis para a maior parte dos brasileiros.

    Veja também: Estudo aponta que reforma gera crescimento e emprego