Guerra na Ucrânia: veja os principais acontecimentos do 13º dia de conflito | Mundo | G1

Por g1


A guerra na Ucrânia chegou nesta terça-feira (8) ao seu 13º dia, marcado pela abertura de corredores humanitários e novas sanções contra os russos. Já são mais de 2 milhões de refugiados fora do país e um número ainda maior de pessoas que estão se deslocando dentro do território ucraniano ou presos em cidades cercadas pela Rússia.

Veja os principais fatos recentes da guerra:

  • A Rússia abriu corredores humanitários às 10h no horário de Moscou (4h no horário de Brasília) desta terça. O primeiro comboio saiu da cidade de Sumy. Nesta segunda, depois de acusações mútuas entre os países por um fracasso nos acordos de cessar-fogo do fim de semana, Moscou anunciou a criação dos novos corredores. Quatro dos seis caminhos oferecidos levam direto a Rússia ou Belarus. Os corredores humanitários partiram de Kiev, Kharkiv, Mariupol, Chernigov e Sumy, que estão entre as cidades mais atacadas. Os ucranianos consideraram a oferta “imoral” por levar a território russo.
  • O governo dos Estados Unidos anunciou que proibiu as empresas do país de comprar de petróleo da Rússia. A Rússia é o maior exportador de óleo e gás natural do mundo. O país já havia sido submetido a sanções pela invasão à Ucrânia, mas as exportações de óleo para energia haviam sido poupadas. Com isso, o barril do petróleo passou de US$ 130.
  • Em resposta, Putin assinou um decreto que restringe a importação e exportação de bens e matérias-primas "para garantir a segurança da Federação Russa", segundo informou a agência russa de notícias Interfax. Ainda não foi especificado que tipo de material ficará restrito.
  • Ucranianos, britânicos e americanos têm dito que as perdas da Rússia na invasão da Ucrânia têm sido significativas e detiveram o avanço dos militares russos. Os russos fizeram um único balanço de perdas até o momento: afirmaram que cerca de 500 militares morreram. A Ucrânia diz que o número é de 11 mil. “A Rússia não está avançando, a coluna no norte da Ucrânia está praticamente emperrada”, disse o ministro de Defesa do Reino Unido, Ben Wallace.
  • seguindo o passo de várias multinacionais que decidiram se distanciar de Moscou após a invasão da Ucrânia, McDonald's, Coca-Cola e Starbucks decidiram interromper suas operações na Rússia.

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