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O estrangeiro Capa comum – 1 junho 1979
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Mais conhecida e importante obra de ficção de Albert Camus, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura. Com a emoção de um thriller perfeitamente executado e a força de uma parábola, O Estrangeiro é a obra de destaque deum dos escritores mais engajados e respeitados do século.
O estrangeiro narra a história de um homem comum que se depara com o absurdo da condição humana depois que comete um crime quase inconscientemente. Meursault, que vivia sua liberdade de ir e vir sem ter consciência dela, subitamente perde-a envolvido pelas circunstâncias e acaba descobrindo uma liberdade maior e mais assustadora na própria capacidade de se autodeterminar. Uma reflexão sobre liberdade e condição humana que deixou marcas profundas no pensamento ocidental. Uma das mais belas narrativas deste século.
Escrito em 1957, O estrangeiro é o mais pop(ular) dos livros do francês nascido na Argélia Albert Camus. Tão pop que rendeu até música do grupo de rock inglês The Cure (“Killing an Arab”). Tão popular porque, à parte ser a seca narrativa das desventuras de Mersault, é também a narrativa das desventuras do homem do século XX. Uma espécie de autobiografia de todo mundo. Seu drama pode ser lido como o drama de qualquer homem do século, o homem que se depara com o absurdo, ponto central do pensamento camusiano.
Quando Mersault descobre que absurdo e liberdade são faces da mesma moeda e que uma implica na outra, afinal encontra a paz. É a história dessa compreensão, desse encontro, que Camus nos propõe. O estrangeiro se apresenta como uma espécie um tanto perversa de livro de autoajuda.
- Número de páginas128 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraRecord
- Data da publicação1 junho 1979
- Dimensões20.6 x 13.4 x 0.8 cm
- ISBN-108501014869
- ISBN-13978-8501014863
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Descrição do produto
Sobre o Autor
Pertencente a uma família operária, Albert Camus (1913-1960) cresceu na Argélia, onde estudou filosofia. Filho de um francês e de uma descendente de espanhóis, o escritor perdeu o pai na Batalha do Marne, em 1914, durante a Primeira Guerra Mundial. Marcado pela guerra, pela fome e pela miséria, filiou-se na França ao Partido Comunista (1934-1935) e em 1940 aderiu ao movimento da Resistência contra a ocupação alemã. Ao lado de Jean-Paul Sartre foi um dos principais representantes do existencialismo francês, influenciando de modo decisivo a visão de mundo da geração de intelectuais rebeldes da época do pós-guerra. Suas obras de destaque são O estrangeiro, O mito de Sísifo, A queda, A peste, O homem revoltado, A morte feliz. Em 1957, Camus foi agraciado com o Prêmio Nobel da Literatura.
Detalhes do produto
- Editora : Record; 54ª edição (1 junho 1979)
- Idioma : Português
- Capa comum : 128 páginas
- ISBN-10 : 8501014869
- ISBN-13 : 978-8501014863
- Dimensões : 20.6 x 13.4 x 0.8 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 339 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 1 em Ficção Francesa
- Nº 24 em Livros Infantis
- Nº 36 em Clássicos de Ficção
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Sobre o autor
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Infelizmente fui vítima de uma espécie de "spoiler" presente na aba do livro, que inadvertidamente revela um acontecimento crucial para a trama, e que somente ocorre no final da Parte I! Com exceção dessa, na minha opinião, falha da edição, a obra é ótima.
O Estrangeiro - 1942;
O Mito de Sísifo - 1942;
A Peste - 1947;
O Homem Revoltado - 1952;
A Queda - 1956.
Albert Camus, além de jornalista, foi também escritor de romances, filósofo e dramaturgo. O autor, à guisa de outros de sua época, acreditava na importância de transpor pensamentos filosóficos para a forma romanceada em prosa, o que na prática permitiu uma aproximação maior com o público de forma geral.
A seleção acima conta com 2 livros de ensaios, com digressões filosóficas, históricas, psicológicas e outros vários; e os demais 3 livros são romances.
O Mito de Sísifo é o ensaio acerca da teoria do absurdo, adaptada para romance em O Estrangeiro, sua obra de maior repercussão.
O “Absurdísmo” de Camus, embora o autor tenha negado, integra o ideário existencialista, justamente por tratar de questões relativas à finalidade de nossa existência. O enfoque dado às duas primeiras obras supracitadas está mais no indivíduo do que na coletividade. O absurdo pra Camus não consistia em um problema situado no mundo em si ou no indivíduo que o ocupa, mas sim na relação do homem com o mundo e sua desarticulação, que gera angústias que vão do estranhamento até o desespero. Para solucionar este impasse – importante reforçar que se dá numa via de mão dupla -, o autor expõe as três alternativas que se apresentam para as pessoas que estão imersas na angústia absurda, nos limites da ruptura. A primeira seria o suicídio físico, que é descartada como solução válida por Camus, uma vez que a eliminação de um dos lados de um problema que encerra dois polos não soluciona a questão; a segunda alternativa seria a busca da divindade como um refúgio para a angústia terrena, buscando atenuar o sofrimento no mundo material através da crença na salvação espiritual que virá depois, esta alternativa Camus chama de “suicídio filosófico”, uma vez que não consegue eliminar o problema, permanecendo o sofrimento; e finalmente a terceira opção, endossada por Camus, que consiste aceitar, resignar diante das demais alternativas e esperanças falsas, e mesmo com o sofrimento e angústia no horizonte permanentemente, buscar a reconciliação numa luta diuturna, sendo esse exercício inquebrantável o único meio de se aproximar da rearticulação, da felicidade.
O arremate da segunda obra se dá sobre referência ao mito grego que dá nome ao ensaio, onde o personagem Sísifo é condenado a passar a eternidade carregando uma pedra até o cume de uma montanha, repetidamente, uma vez que sempre que chega ao topo da montanha a pedra volta a descer até sua base. Assim é dado o desfecho:
“Deixo Sísifo na base da montanha! As pessoas sempre reencontram seu fardo. Mas Sísifo ensina a fidelidade superior que nega os deuses e ergue as rochas. Também ele acha que está tudo bem. Esse universo, doravante sem dono, não lhe parece estéril nem fútil, cada grão dessa pedra, cada fragmento mineral dessa montanha cheia de noite forma por si um mundo. A própria luta para chegar ao cume basta para encher o coração de um homem. É preciso imaginar Sísifo feliz”.
Em “A Peste”, a teoria do absurdo é apresentada com um enfoque mais coletivo e sua versão ensaística aparece em “O Homem Revoltado”. Aqui Camus passa ao largo das soluções analisadas anteriormente para um retrato mais amplo da situação coletiva do século XX, em A Peste, e posteriormente, no longo ensaio “O Homem Revoltado”, busca as raízes que endereçaram a crise coletiva do século que se conformou nos regimes totalitários de então. Este último ensaio mencionado foi um dos motivos para o afastamento entre Camus e Sartre, que foram amigos por cerca de 10 anos.
A última obra, “A Queda”, traz um monólogo muito interessante onde Camus parece mesclar tanto aspectos de sua própria personalidade com aspectos de pessoas que o criticavam (pode-se dizer que se aproxima de uma biografia, com algumas reservas). No ensaio “O Homem Revoltado”, Camus fez duras críticas à pontos muito sensíveis para a intelectualidade da época (hoje não seria diferente): atacou a revolução francesa, fez críticas pesadas a teorias materialistas e ao regime soviético. Isso tudo fez de Camus persona non grata para muitos acadêmicos. Apesar de tudo isso, foi reconhecido e recebeu o prêmio Nobel em 1957.
Seremos sempre estrangeiros no confronto com a vida e o mundo.Eternos observadores da injustiça e do fracasso humano.
O Homem como espectador do absurdo da realidade.