Andreas Richthofen fala à imprensa pela 1ª vez sobre a irmã Suzane e assassinos | Revista Fórum
CRIME BÁRBARO

Andreas Richthofen fala à imprensa pela 1ª vez sobre a irmã Suzane e assassinos

Veja o que ele disse. Sem jamais ter pronunciado uma palavra desde o chocante crime, ocorrido há quase 22 anos, ele concedeu entrevista ao ‘Tá Na Hora’, do SBT

Andreas von Richthofen.Créditos: Record TV/Reprodução
Escrito en BRASIL el

Pela primeira vez após quase 22 anos do crime que chocou o Brasil, Andreas von Richthofen, irmão de Suzane von Richthofen, que na companhia do então namorado e do irmão dele, respectivamente Daniel e Cristian Cravinhos, mataram os pais dela, falou com a imprensa. Os assassinatos de Marísia e Manfred von Richthofen ocorreram na madrugada de 31 de outubro de 2002, num bairro de classe alta de São Paulo.

OUÇA: Andreas Von Richthofen detona carta de Daniel Cravinhos pedindo encontro e perdão

Andreas falou por telefone com produtores do programa ‘Tá Na Hora’, do SBT, e respondeu a algumas perguntas relacionadas ao caso. Ele soube pelo jornalista que a irmã, condenada a 40 anos de prisão, já está em regime aberto, e acrescentou que ela deveria tê-lo procurado para resolver questões burocráticas de natureza financeira.

“Ouvi falar dela. Legal, estou procurando por ela através da Justiça. Temos ações judiciais pendentes. Eu até a encontraria no tribunal. Ela não está presa? Achei que estivesse... Ela deveria me procurar, não é? Temos assuntos a resolver, e ela também tem o dinheiro dela. Precisamos ver como dividir o que sobrou lá atrás”, disse o irmão da assassina, que hoje tem 36 anos e vive recluso numa propriedade rural no município de São Roque, no interior paulista.

Ele insiste com o produtor que está buscando contato com a irmã, mesmo tendo deixado claro anteriormente que isso seria por razões não pessoais, e revela surpresa ao descobrir que Suzane vive não muito longe dele.

“Estou procurando por ela há cerca de 4 anos. Temos questões pendentes na justiça. Ela está morando em Bragança Paulista?”, disse Andreas.

O homem que era um adolescente à época do brutal crime que teve repercussão mundial respondeu também sobre uma aproximação, ou encontro com os autores da macabra trama, já que recentemente Daniel Cravinhos manifestou numa entrevista a intenção de estabelecer contato com ele. Pela resposta, os sentimentos de Andreas parecem ser os mesmos.

“Não vou oferecer chá para os caras, fica difícil. Marretaram a cabeça do meu pai, e eu vou dançar ciranda com o sujeito depois?”, disse.

Sobre dar uma entrevista mais longa, filmada, ele disse ao produtor que “no futuro, talvez, daqui a alguns anos, se eu estiver vivo daqui a uns 10 anos”.