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O grande Gatsby Capa comum – 1 junho 2013

4,6 4,6 de 5 estrelas 690 avaliações de clientes

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Descrição do produto

Resenha Especializada

Geração Editorial lança edição luxuosa do clássico O Grande Gatsby Nova edição do livro ganha apresentação do ilustre Ruy Castro, capa dura, caderno de fotos, além de sobrecapa promocional do novo filme estrelado por Leonardo DiCaprio A Geração Editorial orgulha-se de apresentar um dos melhores romances — talvez o melhor — da literatura dos Estados Unidos, e a obra-prima de F. Scott Fitzgerald. O grande Gatsby é uma crítica mordaz ao chamado “Sonho Americano”, em que a sociedade estadunidense viveu uma prosperidade sem precedentes na década de 1920, após a I Guerra Mundial. Em uma edição de luxo, com capa dura e caderno de fotos no miolo, o livro conta com apresentação escrita pelo célebre jornalista e escritor Ruy Castro, autor de obras como Chega de Saudade: A história e as histórias da Bossa Nova (1990); O Anjo Pornográfico: A vida de Nelson Rodrigues (1992); Estrela Solitária: Um brasileiro chamado Garrincha (Prêmio Jabuti de 1996); Carmen: Uma biografia (2005); Era no tempo do rei: Um romance da chegada da corte (2007), entre outros. O grande Gatsby é uma brilhante recriação da alta sociedade norte-americana na Era do Jazz. Remove camada por camada desse mundo glamoroso e revela a insensibilidade e crueldade do seu âmago. Como diz Ruy Castro na apresentação que preparou especialmente para esta edição, Gatsby é o alter ego do próprio F. Scott Fitzgerald, que embora idolatrasse os ricos e o glamour da época, enxergava a sua decadência e não se conformava com o materialismo sem limites nem com a falta de moral desse delírio hedonista, que teve fim na Crise de 1929, quando sobreveio a Grande Depressão, o período mais negro da história dos Estados Unidos.

Mensagem do Autor

Ruy Castro Jay Gatsby era F. Scott Fitzgerald. E Daisy Buchanan era sua mulher, Zelda. Simples assim? Bem, desde que Gustave Flaubert se disse madame Bovary, nunca mais um personagem de ficção se afastou muito de seu criador. Mas, no caso de Fitzgerald, isto era mais explícito: ele era o Jay Gatsby de O grande Gatsby, o Amory Blaine de Este lado do Paraíso, o Anthony Patch de Os belos e os malditos, o Dick Diver de Suave é a noite, o Joel Coles do conto “Domingo louco”, o Charlie Wales de outro conto, “Babilônia revisitada” (este tão confessional que nem parece ficção), e, óbvio, o narrador de “A derrocada”, que era um inventário — ou um obituário — da sua geração Esta é uma das grandezas de Fitzgerald: ele era aqueles personagens, não só no que eles tinham de encantador e de irresistível, mas também no que revelavam de mais mesquinho, vulgar, odioso e destrutivo. Scott podia ser tudo isso na vida real, mas o que importa é que fazia grande literatura com o material. Nesse sentido, Gatsby — um homem que dava festas para 2 mil convidados que não conhecia e nem eles a ele, e cuja lenda era maior que a vida — foi seu mais perfeito auto-retrato. A dúvida é se Fitzgerald criou Gatsby à sua imagem ou se, em algum momento, criador e criatura passaram a se confundir, como Jekyll e Hyde na novela de Stevenson, sem a necessidade de tomar a fórmula mágica. Fitzgerald tinha trinta anos, em 1926, quando publicou “Gatsby”, com o qual recebeu a consagração definitiva. Mas sua façanha não foi tê-lo escrito — foi tê-lo completado. Antes, já tinha se revelado com Este lado do Paraíso, em 1920, Os belos e os malditos, em 1921, e publicado vários contos memoráveis, entre os quais “O menino rico” e “Um diamante do tamanho do Ritz”, que lhe renderam dinheiro e prestígio e o tornaram o garoto de ouro dos círculos literários de Nova York. Já então havia grande expectativa pelo romance que se sabia ele estava escrevendo. Mas, em 1924, antes de terminar este romance, Scott, casado com a bela Zelda Sayre desde 1921, mudou-se para a França. Havia uma hipotética Europa no passado de Gatsby, e ele queria vivê-la à vera. Até aí, tudo bem — não fosse a inexperiência, o provincianismo e algumas compulsões. É conhecida a história de que, quando chegaram a Paris pela primeira vez e se instalaram no Ritz, ficaram encantados ao ver que o banheiro do apartamento tinha também uma banheirinha para crianças — e eles estavam com a pequena Francis ("Scottie"), então com menos de dois anos. Não era uma banheirinha para crianças, claro, mas um bidê — equipamento de que, por inexistente nos EUA, eles nunca tinham ouvido falar. Superadas as primeiras jequices, Scott e Zelda se atiraram à Europa com tal ênfase e sofreguidão que a vida deles lá não caberia num romance, nem mesmo os que eles escreveriam. Eles protagonizaram a intensa agitação dos anos 20, com tudo que estes tinham a oferecer a dois jovens bonitos, talentosos e deslumbrados. Isso numa época em que os EUA desfrutavam uma situação de excepcional prosperidade e faziam da empobrecida Europa o seu quintal particular, no qual milhares de americanos expatriados entravam e saíam sem cerimônia. (E por que não, com cada dólar valendo mais francos do que um francês normal trazia no bolso?) Foi uma época que começara otimamente, com o fim da Grande Guerra (1914-1918), e — depois de porres que duravam meses, ressacas afogadas em mais uísque e festas que nunca deviam ter tido fim — terminou com o estouro da Bolsa de Nova York, em 1929. A culpa, evidentemente, não foi daqueles porres, festas e ressacas, mas não faltou quem visse no crack-up uma espécie de Juízo Final, castigando a euforia e a irresponsabilidade dos neo-sodomitas neste lado do paraíso. O próprio Fitzgerald, nas suas histórias mais amargas, escritas em seus anos difíceis e finais, até nos faz acreditar nisto. O espantoso é que, enquanto interpretava seu papel de expatriado irresponsável, num permanente estupor alcoólico que constrangia e irritava até seus mais fiéis amigos — o extraordinário casal Sarah e Gerald Murphy, cuja casa em Cap d'Antibes, a Villa America, era quase um consulado de grandes escritores, pintores, músicos, atores e milionários em geral —, Fitzgerald estava escrevendo o que seria o seu livro mais equilibrado e... sóbrio. Como ele fazia isto? Algumas das façanhas de Scott nesse período eram realmente capazes de enlouquecer Gerald e Sarah. De certa feita, sem motivo aparente, Fitzgerald tirou do bolso um maço de cédulas amarrotadas e imundas de 1 franco — uma nota de valor tão irrisório que praticamente só circulava entre mendigos — e enfiou-as todas na boca, na presença de Sarah. Fez isto para contestar a classe e elegância de Sarah, uma mulher que, podendo se vestir com os maiores estilistas do mundo, costurava suas próprias roupas e as de seus filhos. Sarah, de quem se dizia ser apaixonada por Scott, perdoou-o daquela vez. Já não pôde fazer o mesmo quando Fitzgerald, em outro surto alcoólico, começou a atirar contra a parede as porcelanas do casal, rindo muito e pensando que todo mundo estava achando graça. Mas o máximo de castigo a que Gerald e Sarah o submetiam era proibir sua presença na Villa America por uma semana — e depois recebê-lo de volta aos beijos. Essa dualidade de Fitzgerald foi sempre de chamar a atenção. É impressionante, por exemplo, a solidez e a austeridade que perpassam pelo texto de Os belos e os malditos — seu romance, injustamente, menos lembrado — e o estilo de vida loucaça que Scott e Zelda (louros, lindos, maravilhosos) estavam levando em Nova York no começo dos anos 20 e que acabaria por definir aquela época: a “era do jazz”. A expressão foi não apenas criada por ele, como, talvez por isso, ele se sentisse obrigado a protagonizá-la dia e noite, mergulhando em fontes públicas, invadindo lobbys de hotéis chiques e vomitando em tapetes persas. E o que era mesmo que Zelda dizia para Scott? “Não quero que você me veja envelhecer e ficar feia. Portanto, vamos ter de morrer antes dos 30.” Outra comovente contradição da obra e da personalidade de Fitzgerald são as cartas que ele escrevia para sua filha, já adolescente e interna em colégios europeus. Fitzgerald se preocupava com a saúde, a felicidade e, principalmente, a educação de Scottie, passando-lhe extensas listas do que ler ou aprender. À primeira vista, um homem ideal para se ter como pai: equilibrado, confiável e de pés no chão — na verdade, tudo que Fitzgerald não era e jamais seria. Na época dessas cartas, ele estava em Hollywood, já esquecido como romancista, tentando (em vão) firmar-se como roteirista de cinema e, com os porres, pondo regularmente a perder a pouca confiança que às vezes conseguia conquistar de produtores e diretores. Donde só posso concluir que havia um duplo Fitzgerald: o que escrevia e o que vivia. O escritor sereno e consciente, que criava personagens e frases de grande sensibilidade e beleza, parecia não ter relação com o homem que segurava a caneta. E, mais uma vez, não haveria nenhum mal nisso — mas o primeiro era dependente do segundo. Em seus brevíssimos períodos de enxugamento, entre uma e outra noite de champagne, fogos de artifício e carros em alta velocidade em Antibes, La Garoupe e outras praias da Côte, Scott sentava-se e escrevia O grande Gatsby. Já então, parece, conseguia entender um pouco mais de si mesmo para compor Gatsby — um novo-rico, especialista em negócios obscuros e violentos, e poderoso o suficiente para comprar políticos, asseclas, mulheres e o que quisesse. E, com tudo isso, ainda preso a uma fixação adolescente por uma ex-namorada, Daisy, cujo fascínio ele descreve, mas não se explica. E aí está a história: o grande Gatsby, preso a um sonho sem sentido, do qual, por ser sem sentido, ele não conseguia acordar. (Para os que também nunca viram muito sentido em Zelda, pode-se enxergar hoje com mais clareza o que havia dela em Daisy — a gratuitade, o deslumbre, a futilidade.) No livro, Gatsby se destrói por causa de Daisy. Na vida real, a destruição tomaria mais tempo, mas levaria Scott e Zelda, cada qual a seu tempo e a bordo de seu inferno. RUY CASTRO é escritor — autor, entre muitos outros, de O leitor apaixonado (Companhia das Letras) — e jornalista, colunista da página 2 da "Folha de S. Paulo".

Detalhes do produto

  • Editora ‏ : ‎ Geração Editorial; 1a edição (1 junho 2013)
  • Idioma ‏ : ‎ Português
  • Capa comum ‏ : ‎ 204 páginas
  • ISBN-10 ‏ : ‎ 858130172X
  • ISBN-13 ‏ : ‎ 978-8581301723
  • Idade de leitura ‏ : ‎ 14 anos e acima
  • Dimensões ‏ : ‎ 15.6 x 1.14 x 23.39 cm
  • Avaliações dos clientes:
    4,6 4,6 de 5 estrelas 690 avaliações de clientes

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F. Scott Fitzgerald
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Avaliações de clientes

4,6 de 5 estrelas
4,6 de 5
690 avaliações globais
Edição maravilhosa!
5 Estrelas
Edição maravilhosa!
Linda edição da editora geração. Definitivamente compensa. Capa dura, folha amarela de ótima qualidade, uma tradução muito boa ( além de páginas extras com fotos coloridas e curiosidades sobre as adaptações ). Da edição em si só tenho elogios, além de que paguei um preço bem em conta na promoção. A apresentação de Ruy Castro remete bem a vida de Fitzgerald. Sobre a obra em si, Fitzgerald é um autor clássico do século XX estadunidense, mostrando o lado “ bom” e o não tão bom assim, dos anos de ouro dos prósperos Estados Unidos. Escrita incrível, um dos melhores romances que já li.
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Principais avaliações do Brasil

Avaliado no Brasil em 30 de outubro de 2020
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5,0 de 5 estrelas Edição maravilhosa!
Avaliado no Brasil em 30 de outubro de 2020
Linda edição da editora geração. Definitivamente compensa. Capa dura, folha amarela de ótima qualidade, uma tradução muito boa ( além de páginas extras com fotos coloridas e curiosidades sobre as adaptações ). Da edição em si só tenho elogios, além de que paguei um preço bem em conta na promoção. A apresentação de Ruy Castro remete bem a vida de Fitzgerald. Sobre a obra em si, Fitzgerald é um autor clássico do século XX estadunidense, mostrando o lado “ bom” e o não tão bom assim, dos anos de ouro dos prósperos Estados Unidos. Escrita incrível, um dos melhores romances que já li.
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Avaliado no Brasil em 5 de janeiro de 2015
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Avaliado no Brasil em 20 de julho de 2021
Avaliado no Brasil em 23 de julho de 2020
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Avaliado no Brasil em 4 de setembro de 2023
Avaliado no Brasil em 28 de agosto de 2023
Avaliado no Brasil em 20 de abril de 2018
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