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O grande Gatsby Capa comum – 1 junho 2013
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- Número de páginas204 páginas
- IdiomaPortuguês
- EditoraGeração Editorial
- Data da publicação1 junho 2013
- Idade de leitura14 anos e acima
- Dimensões15.6 x 1.14 x 23.39 cm
- ISBN-10858130172X
- ISBN-13978-8581301723
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Resenha Especializada
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Sobre o Autor
Detalhes do produto
- Editora : Geração Editorial; 1a edição (1 junho 2013)
- Idioma : Português
- Capa comum : 204 páginas
- ISBN-10 : 858130172X
- ISBN-13 : 978-8581301723
- Idade de leitura : 14 anos e acima
- Dimensões : 15.6 x 1.14 x 23.39 cm
- Ranking dos mais vendidos: Nº 109.957 em Livros (Conheça o Top 100 na categoria Livros)
- Nº 173 em Ficção Histórica Graphic Novels
- Nº 2.306 em Romance Histórico Romance
- Nº 10.289 em Contemporâneo Romance
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Avaliado no Brasil em 30 de outubro de 2020
E essa edição em capa dura e ótima diagramação torna a leitura ainda melhor, recomendo!
A história é contada em primeira pessoa, não pela voz dos protagonistas do caso de "amor" inconcluso, Gatsby e Daisy, mas por um coadjuvante, Nick (primo dela e, agora, vizinho dele!), que, no final das contas, mostrou-se o personagem mais equilibrado do livro. Aliás, ele inicia comentando que sempre ouvira, quando jovem, os conselhos do pai (fonte de sabedoria!). A trama vai se desenrolando num ritmo lento e as reminiscências vão sendo costuradas como retalhos que são apresentados ao leitor de forma intercalada com o presente.
Bem, acontece que Gatsby, de família humilde, era um "liso" ambicioso e que escondera a sua condição financeira para a "estribada" Daisy. Ele despede-se dela para lutar na Grande Guerra. Acaba por tornar-se capitão, herdar uma boa grana e passar a ganhar bem no "ramo" de contrabando de bebidas. O problema é que ela, algum tempo depois da sua separação, cansada de esperar por ele, casou-se com um cara chamado Tom e, com ele, teve uma filha.
Cinco anos se passaram e Gatsby reaparece. Ele nunca se esqueceu da paixão alucinante que sentira por Daisy e tê-la novamente tornou-se o seu sentido de vida. Então, agora rico, tenta "chegar junto" dela, convidando-a, inclusive, para uma de suas pomposas festas em sua bela mansão.
Ah…lembrei-me agora de um detalhe que, além das conversas sobre vários assuntos medíocres travadas entre muitos personagens e da valorização excessiva do luxo e condição social das pessoas, mostra o quanto os valores da sociedade americana da época eram deturpados: Gatsby relatou para Nick que na época do seu namoro, "o excitava o fato de muitos homens já terem amado Daisy – a seus olhos, isso a valorizava." Como assim??!! Ler esse diálogo me causou um sentimento de repulsa: tudo bem que uma garota possa ter tido outros namorados, mas daí o cara se excitar por isso? Esse "grande" Gatsby era um "grande" sem-noção, isso sim!! Acho que iria gostar, então, de saber que ela, sem ter respostas das cartas que lhe enviara durante a guerra dizendo que sentia-se aflita e solitária sem ele, algum tempo depois, passou a encontrar-se com meia dúzia de rapazes todos os dias! Uaau, que mulher perfeita pra ele, heim? Haha
Bem, com a vida "confusa e desordenada", o pequeno Gatsby vê seus planos frustrados e acaba sendo injustiçado (diga-se de passagem!) pelo marido da amante de Tom, a qual morrera atropelada por Daisy, enquanto esta dirigia o carro de Gatsby (nessa época as mulheres dirigiam mal... hehe).
Faço uma pausa na trama para reforçar a maestria da escrita do autor: F. Scott Fitzgerald se garante nas construções textuais! Por exemplo, olha só como ele relata o choro de uma cantora de jazz, movida à champanha, em uma das festas de Gatsby:
"As lágrimas escorriam por suas faces, mas não corriam soltas porque, ao entrarem em contato com a pesada maquiagem dos cílios, assumiam a cor da tinta e percorriam o restante do caminho transformadas em lentos regatos negros."
Bonito, né, não? O cabra é bom de escrita!
Bem, voltando à trama, no final, o leitor passa por emoções pesadas: melancolia e comiseração por causa do "pobre" Grande Gatsby, abandonado por todos, inclusive pela volúvel Daisy. Teve ao menos, junto a si, a presença de seu pai (que, inclusive, ficou encantado com os bens que o filho juntou) e Nick, o gente-boa!
A sensação final que me causou o livro foi de que é mister se fazer, de vez em quando, uma revisão de vida: pensar sobre as escolhas que fazemos ao elegermos um sentido para a vida e os planos que lhe são inerentes; pensar no devido valor que devemos dar aos relacionamentos e a mantê-los de forma madura e honesta; pesar o passado de forma adequada, para que não seja um entulho no presente ou no futuro...
"O futuro já nos iludiu tantas vezes, mas não importa… Amanhã correremos mais depressa e esticaremos nossos braços um pouco mais além até que, em uma bela manhã…
E assim nós prosseguimos, barcos contra a corrente, empurrados incessantemente de volta ao passado."