Em 1973, no auge da era do rock progressivo, A Barca do Sol ancorou no porto carioca da MPB com som requintado que combinava influências de folk, música brasileira e até de música erudita sob o rótulo – a rigor, limitador – de banda de rock progressivo.
Após três álbuns de estúdio lançados em período de cinco anos que foi de 1974 a 1979, A Barca do Sol sumiu no horizonte em 1981, mas deixou rastro.
Cultuada ao longo desses 38 anos pelo som tão original quanto sofisticado, a banda carioca volta a navegar, emergindo em cena neste ano de 2019, na cidade de São Paulo (SP), inicialmente para fazer dois shows programados para 27 e 28 de setembro no Sesc Belenzinho.
Na montagem de fotos publicada pelo baterista e percussionista Marcelo Costa em rede social, A Barca do Sol é vista em imagem de 1974 – de autoria de Bita Carneiro – e na remontagem recente dessa imagem em foto de Dora Morel.
Marcelo Costa é um dos integrantes da formação original d'A Barca do Sol, cuja tripulação também inclui Nando Carneiro (violão e voz), Muri Costa (violão, viola e voz), Jaques Morelenbaum (violoncelo e violino), Beto Rezende (guitarra e violão), David Ganc (flauta a partir de 1976, ocupando até o fim da banda o posto que havia sido de Marcelo Bernardes e Ritchie) e Alain Pierre (baixo a partir de 1976, substituindo Marcos Stull).