Mariana Pajón: a fã de Senna que chegou ao topo do BMX
Mariana Pajón: a maior estrela do BMX mundial
© Maximiliano Blanco / Red Bull Content Pool
BMX

Mariana Pajón: a fã de Senna que chegou ao topo do BMX

Colombiana reaprendeu a andar após uma grave lesão
Escrito por Rodrigo Borges
3 min de leituraAtualizado em
Mariana Pajón tinha 2 anos quando Ayrton Senna disputou sua última corrida. Bicampeã olímpica e medalhista de prata nos Jogos de Tóquio, ela Cresceu ouvindo e lendo histórias sobre o tricampeão mundial de Fórmula 1, que tornou-se seu grande ídolo. Ainda que, em comum com o esporte que ela pratica, o brasileiro tinha apenas a sede de chegar na frente: a colombiana é há uma década a melhor do mundo nas corridas de BMX.
A história de Mariana com a bicicleta começou como a de quase todas as crianças. Aprendeu a pedalar aos 4 anos. Primeiro com as rodinhas de apoio, depois sem. A semelhança com a molecada da sua idade termina aí. Aos 9 anos, ela já era campeã mundial da sua categoria. 🤯 Hoje, aos 29, além de bicampeã olímpica é dona de seis títulos mundiais em competições adultas. "Sou uma sonhadora e dedicada a tudo àquilo que amo", conta a colombiana, uma das maiores atletas que seu país já teve.
Mariana Pajón
Mariana Pajón
O amor ao BMX e a dedicação foram colocados à prova em 2018, quando Mariana já estava no topo do mundo e com a parede recheada de medalhas de ouro. Em uma etapa da Copa do Mundo disputada na Holanda, ela teve um acidente com uma adversária e o resultado foi a ruptura de ligamentos do joelho esquerdo, que ficou praticamente sem cartilagem. "Foi a lesão que me tomou mais tempo, foi um ano até voltar a competir. E eu percebi o quanto ainda amo este esporte", conta.
Cada vez que coloco o capacete é como entrar numa armadura e ir à guerra
Mariana Pajón
Mariana Pajón
Mariana Pajón
Mari (intimidade está permitida aqui, né?) teve praticamente que reaprender a andar e enfrentou sessões e mais sessões de fisioterapia. Havia uma dúvida se conseguiria ser tão competitiva quanto antes. Se seria de novo a biker que desaparecia na frente das rivais rumo à linha de chegada. "Pra mim, tudo se resumia a saber que poderia estar na frente de novo, que seria capaz de ganhar as competições", conta. E assim ela provou. Menos de dois anos depois de retornar às corridas, a rainha do BMX já é número 2 do ranking mundial. 👊
"Quando acordo, tudo o que quero é saber que ao levantar vou ser melhor do que era ontem", conta Mariana Pajón. "Tenho um coração gigante, sou uma pessoa amorosa, mas quando coloco o capacete, é como entrar numa armadura e ir à guerra. Sou uma guerreira", diz a colombiana. As glórias já são muitas, mas ela não vai parar tão cedo. Determinada como as imagens que viu de seu ídolo brasileiro, ela só se contenta com o pódio. E o alto dele.

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