Em tempos de Trump, Kim Jong-Un, Bashar al-Assad, e até Bolsonaro (para não irmos tão longe assim), em tempo de refugiados que fogem do país que vivem para tentar uma vida melhor em outro local, a leitura do livro “A Guerra que Salvou a Minha Vida” nunca foi tão próxima e real. Vencedor do Newbery Honor Award, primeiro lugar na lista do New York Times e adotado em diversas escolas nos Estados Unidos, o livro faz parte da linha DarkLove da editora DarkSide Books.
“Eu tinha dez anos (embora não soubesse minha idade) e, por mais que já tivesse ouvido falar no Hitler – nos trechinhos de conversas e palavrões que subiam da travessa até minha janela, no terceiro andar -, não estava nem um pouco preocupada com ele ou com qualquer guerra disputada entre os países. Pelo que contei já deve ter ficado claro que eu estava em guerra com a minha mãe, mas a minha primeira guerra, a que travei naquele mês de junho, foi contra o meu irmão.”
“Porque eu estava chorando? Queria socar alguma coisa, atirar algo no chão, gritar. Queria galopar com o Manteiga e nunca mais parar. Queria correr, mas não podia, não com o meu pé torto, feio, horrível. Enterrei a cabeça numa das almofadas chiques do sofá e não pude evitar. Chorei.”
“A voz da Mãe ecoou na minha cabeça. ‘Sua porcaria horrorosa! Lixo, imunda! Ninguém quer você, com esse pé horrível!’ Minhas mãos começaram a tremer. Porcaria. Lixo. Imunda. Eu servia pra usar os descartes da Meggie ou as roupas simples das lojas, mas não isso, não esse vestido lindo. Podia passar o dia inteiro ouvindo a Susan dizer que nunca quisera ter filhos. Mas não suportava ouvi-la me chamar de linda.”
O Vazio na Flor
Em primeiro lugar é preciso falar mais uma vez do trabalho impecável que a DarkSide traz em seus livros. O capricho dela sempre nos surpreende.
Quando li a resenha deste livro pela primeira vez, já o coloquei na lista de desejados, mas ainda não pude nem ter e nem ler ele.
Acho que é como você falou, só ligar o noticiário e ver os tormentos da guerra lá fora, as mortes, as dores.
Então ler algo assim deve ser algo difícil e ao mesmo tempo, acalentador.
Quero muito sentir as dores de Ada e ver também sua busca por paz.
Beijo
https://twitter.com/AngelaGabriel1/status/989527584823181312
Carol Campos
Assim como você, durante a escola gostava muito de História e esse livro assim como outros que tem guerra como fundo me chamam grande atenção. Já adicionei o livro na minha lista de desejados há um tempo mas, não tinha lido uma resenha de fato e posso dizer que estou mais apaixonada pela forma que a história é apresentada e se desenrola. Como você mesma disse, é um livro próximo e real da sociedade em que vivemos. Quero muito ter a oportunidade de ler, de preferência que não seja emprestado pois, tenho que dizer que esta edição está linda e com certeza quero ela na minha mini biblioteca.
https://twitter.com/CaarolForbes/status/989640272551301120?ref_src=twcamp%5Ecopy%7Ctwsrc%5Eandroid%7Ctwgr%5Ecopy%7Ctwcon%5E7090%7Ctwterm%5E3
Marta Izabel
Oi, Ana Elisa!!
Uma das minha matérias favoritas na escola era história e até hoje ainda gosto de ler livros que envolvam história do Brasil e do mundo por causa dessa matéria. Achei esse livro um amorzinho, deu um aperto no peito quando li esse trecho do livro pois deu para perceber que a Ada vai sofrer muito na história. Amo o capricho que a editora Darkside e quero sim esse livro lindo para ler urgentemente!!
Bjoss
https://twitter.com/Martaizabeln/status/989702156696670208
Milena Soares
Olá! Tenho esse livro porem ainda não li, estou me preparando psicologicamente primeiro, cada resenha que leio dele me deixa ainda mais curiosa e também emocionada, já imagino quando eu estiver lendo o livro.
Yana Sofia
Acho que eu sou do contra hahaha eu sempre gostei mais de história do Brasil do que história geral, o que faz de mim uma pessoa que não fica tão empolgada com unificação alemã ou detalhes gigantescos de revolução francesa. Sempre achei que a história do Brasil é revoltante e triste, mas pensei "É ruim, mas é a real e é a minha história". No entanto, eu nao poderia deixar de ficar com muiitaaa vontade de ler esse livro, esse ano li um livro que retratava um casal depois da segunda guerra (que inclusive ganhei nas brincadeiras do Clube do Livro no whats) "A Febre do Amanhecer" e foi muito impactante. Acho que "A Guerra que Salvou a Minha Vida" terá tanto impacto quanto! Ansiosa para ler!
Beijos da Yana,
Marshmallow Com Café
https://twitter.com/Yana78Sofia/status/991097817790808064
Fabiana Scola
Quando esse livro chegou na minha mão eu estava com muito, mas muito receio em ler, primeiro pela expectativa criada dado a tantos comentários positivos sobre ele e segundo e mais importante que eu tinha recém terminado de ler Jogando xadrez com os anjos e simplesmente odiei a guriazinha chata/sofredora/heroína do livro. fiquei com medo de ser na mesma linha melodramática mas não.. que livro lindo, dentro e fora, que sensibilidade e carinho nas palavras, como não adorar e torcer pela pequena? eu mesma queria abraçar aquela criança e proteger ela, enfim, ainda bem que li e quero muito ler a sequencia. A temática da guerra, ficção ou não estão me cativando a cada novo livro, foi bom ter aberto horizontes para isso. Ah! e me perdoem os que amaram a historia da Anny.