'Crise' tem boas intenções, mas é mal executado

O filme “Crise” (Crisis), lançado em 2021, reúne um elenco estelar em uma trama complexa que aborda a epidemia de opioides nos Estados Unidos. O filme entrelaça três histórias: um agente da DEA infiltrado, uma mãe em busca de justiça pela morte do filho, e um professor universitário envolvido em testes de um novo analgésico. Dirigido e escrito por Nicholas Jarecki, o drama chega agora ao catálogo da Netflix.

Sinopse de Crise, da Netflix

As histórias de um agente infiltrado da DEA, um pesquisador universitário e uma mãe solteira de luto giram em torno da mortal epidemia de opiáceos.

Crítica do filme Crise (2021)

Apesar do tema urgente e relevante, “Crise” não chega a ser um filme marcante. É comparado a obras como “Traffic”, de Steven Soderbergh, mas fica aquém em termos de roteiro, ritmo e profundidade.

O elenco, que inclui nomes como Gary Oldman, Evangeline Lilly e Armie Hammer, entrega atuações competentes. No entanto, os personagens são superficiais e carecem de desenvolvimento. Além disso, o roteiro é previsível e não explora todo o seu potencial dramático.

O filme também tem alguns pontos positivos como a direção segura e a fotografia competente. A tensão é criada de forma satisfatória, mas o final é abrupto e deixa questões em aberto, o que, certamente, vai desagradar muitos espectadores.

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Conclusão

Enfim, “Crise” é um filme bem intencionado que levanta discussões importantes sobre a indústria farmacêutica, a epidemia de opioides e a luta contra o tráfico de drogas. No entanto, a execução fica aquém do esperado. É assistível, mas dificilmente se tornará inesquecível.