Filmes-Rain_Man
Raymond (Dustin Hoffman) e Charlie (Tom Cruise) em ‘Rain Man (foto: divulgação / Warner)

‘Rain Man’ quebrou tabu sobre o autismo. Para aumentar a carga dramática, no filme o personagem autista de Dustin Hoffman é absurdamente peculiar. Trata-se de um autista “savant”, capaz de decorar números em uma lista telefônica, lembrar todos os desastres aéreos ou calcular em fração de segundos a possibilidade de virem determinadas cartas num baralho. De qualquer forma, se hoje é muito comum se falar abertamente do espectro autista, nos anos 1980 esse era um assunto obscuro. ‘Rain Man’ foi um dos primeiros filmes a tratar abertamente do tema.

  • Ano: 1988. Direção: Barry Lewinson. Com Dustin Hoffmann, Tom Cruise, Valeria Golino

Sinopse

Charlie Babbit (Tom Cruise), um jovem vendedor de carros, recebe a notícia da morte do pai, com que não se dava. Fica sabendo também que ganhou de herança apenas um carro velho, enquanto uma fortuna de US$ 3 milhões foi dada para um irmão desconhecido, Raymond (Dustin Hoffmann), um autista numa casa de repouso. Assim, Charlie vai de um canto a outro dos Estados Unidos para levar o irmão e forçar a revisão do testamento. Mas o irmão se recusa a entrar no avião, o que os obriga a fazer a viagem de carro. Durante o percurso, a convivência faz com que fiquem próximos.

Aniversário do Bem Paraná

Para comemorar os 41 anos, o Bem Paraná publica uma série de reportagens especiais. Serão 41 reportagens sobre lugares de Curitiba, 41 sobre manias dos curitibanos, 41 craques de futebol do Paraná, 41 filmes (um por ano, desde 1983) e 41 bandas e músicos da capital paranaense. O aniversário é comemorado no dia 17 de junho.

Tratam-se de filmes que tiveram relevância nos anos em que foram lançados e, ao mesmo tempo, deixaram marcas, por motivos diversos. Alguns, porque são precursores e criaram legados, inspirações ou tecnologias. Alguns, porque são visionários e criaram novas estéticas cinematográficas. Alguns, porque são retratos de costumes ou de mudanças em uma sociedade sempre em mutação, mas nem sempre em evolução. Alguns, porque são exemplos de valores como amor, amizade ou resiliência. Alguns, porque geram debates. Alguns, apenas porque são um bom entretenimento.