Advogados, prisioneiros, procuradores e juízes. Já tinha saudades de um drama legal? Há uma nova série do género na televisão portuguesa e chama-se “Proven Innocent”. Estreou na Fox Life esta segunda-feira, 25 de fevereiro, com um episódio duplo. Todas as semanas haverá um novo capítulo da história, sempre a partir das 22h20.
É uma daquelas séries em que cada episódio relata um caso, apesar de haver uma linha comum que os une a todos. A protagonista é a advogada Madeline Scott (Rachelle Lefevre), que trabalha no Injustice Defense Group, uma firma dedicada exclusivamente a libertar pessoas inocentes, que tenham sido condenadas por crimes que não cometeram.
A própria Madeline e o irmão, Levi Scott (Riley Smith), foram erradamente condenados quando tinham 18 anos pelo assassinato de uma amiga, Rosemary (Casey Tutton). Depois de um caso mediático que ficou famoso em todos os Estados Unidos da América, foram libertados.
Nos tribunais e nos corredores da justiça, o maior inimigo de Madeline é o procurador Gore Bellows (Kelsey Grammer), que foi o responsável pela condenação dela.
Agora, Bellows está a candidatar-se para ser eleito procurador geral do estado americano de Illinois e Madeline está determinada a impedir que isso aconteça porque quer expô-lo pelas práticas de corrupção que tem usado ao longo dos anos.
Na estreia, Madeline e os seus associados trabalham no caso de Lucia Rincón, que foi condenada por alegadamente ter queimado a própria casa com a filha no interior. Muito porque Bellows conseguiu que todos a vissem como uma vilã na primeira ida ao tribunal. A equipa do Injustice Defense Group suspeita que houve provas importantes que foram escondidas durante o julgamento.
Após vários avanços e recuos legais, Lucia Rincón é libertada da prisão — depois de se descobrir que Bellows trabalhou com um tradutor para falsificar declarações do marido dela na altura do crime.
Os casos não são o único foco em cada episódio — a vida amorosa de Madeline também promete intrometer-se. Ela está a ter encontros com um jornalista chamado Dylan (David Alpay), que parece estar a seduzi-la para conseguir informações para publicar melhores histórias. Além disso, o irmão de Madeline, Levi, é despedido do emprego como treinador de futebol no clube local depois de agredir um antigo colega de escola. Este último acredita que foi Levi o assassino de Rosemary (a tal miúda de 18 anos que levou os irmãos à cadeia).
É este o caso que estará em permanência nos episódios de “Proven Innocent”. Madeline começa a investigar em casa o homicídio de Rosemary — cria uma daquelas paredes de investigação, com fotos de potenciais suspeitos e recortes de jornais, mais ou menos como Carrie Mathison (Claire Danes) já fazia em “Segurança Nacional”. Ela fica chocada quando descobre que o irmão estava a ter uma relação amorosa secreta com a vítima. Se o segredo se souber, todos vão pensar outra vez que eles são culpados.
O primeiro episódio termina com um flashback, que vão ser recorrentes ao longo da história. Madeline recorda-se do dia em que Rosemary morreu. Foi ela que descobriu o corpo da amiga naquela tarde — e lembra-se agora que o irmão já estava na cena do crime quando ela chegou. Só não sabemos se ele teve algum envolvimento no homicídio.
A série foi criada por David Elliot, o autor de “G.I. Joe: The Rise of Cobra”. Estreou na Fox americana a 15 de fevereiro — por isso está com poucos dias de atraso. O elenco tem ainda Nikki M. James, Vincent Kartheiser e Russell Hornsby.
Para criarem os episódios, a equipa de guionistas baseou-se em histórias reais de pessoas inocentes que foram condenadas. Foi feita uma pesquisa profunda para perceberem quais eram as provas erradas que colocavam as pessoas na prisão. A primeira temporada de “Proven Innocent” tem 13 episódios.
