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história do Brasil é marcada por vários grandes momentos, incluindo a independência, o período regencial e a abolição da escravidão. Durante o processo de independência, o Brasil adotou a monarquia como forma de governo, diferentemente dos outros países da América Espanhola que seguiram o regime republicano. Isso garantiu a integridade territorial e política do país e evitou a fragmentação e longa guerra de independência. No entanto, o processo de independência no Brasil não foi pacífico e teve levantes contestando o autoritarismo e centralização política do imperador.

    O período regencial foi um dos mais complexos da história do Brasil, durante o qual o país correu o risco de fracionamento territorial devido às rebeliões. Para conter as rebeliões, o Ato Adicional de 1834 foi criado, que decretou a criação das Assembleias Legislativas Provinciais e da Regência. As principais rebeliões regenciais incluem a Cabanagem, Balaiada, Sabinada e Revolução Farroupilha.

    Durante o Segundo Reinado, o sistema parlamentarista foi tentado pelo Partido Liberal, conhecido como "Parlamentarismo às Avessas", pois o rei reinava e governava, graças ao quarto poder, o Moderador, que garantia a autonomia do rei sobre os outros poderes.

    A abolição da escravidão no Brasil foi um longo processo que começou com algumas leis que precederam a Lei Áurea de 1888. A Lei Eusébio de Queiroz aboliu o tráfico atlântico de escravos em 1850, e em 1871 foi sancionada a Lei do Ventre Livre. Em 1885, a Lei dos Sexagenários foi aprovada e, após um longo processo, a Lei Áurea foi aprovada pelo Parlamento Brasileiro, extinguindo a escravidão no país.

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