O Castelo de Balmoral, residência de verão na Escócia da rainha Elizabeth 2ª, onde ela morreu nesta quinta-feira (8), era um de seus lugares favoritos, segundo a imprensa britânica.
Todo verão ela costumava viajar para a propriedade, situada a 80 quilômetros da cidade de Aberdeen, no estado de Balmoral, com membros da família.
Geralmente, a rainha ficava no castelo de agosto a outubro. Neste ano, ela viajou no dia 21 de julho, e foi lá que empossou Liz Truss como primeira-ministra —a primeira vez em seu reinado que ela realizou uma audiência do tipo na Escócia.
O castelo está na família há gerações, desde 1852, quando foi comprado pelo príncipe Albert como um presente para a rainha Vitória. Segundo o jornal britânico The Guardian, a princesa Eugenie, neta da rainha, certa vez descreveu Balmoral como uma "base adorável para a vovó e o vovô" e um lugar para "ter espaço para respirar e correr".
"Passeios, piqueniques, cachorros –muitos cachorros, sempre há cachorros– e pessoas entrando e saindo o tempo todo", disse ela.
Churrascos familiares costumavam ser realizados lá, com o falecido príncipe Philip, marido de Elizabeth, cozinhando e a rainha lavando a louça.
Após o casamento em 1947, eles passaram parte da lua de mel em Birkhall, um pavilhão de caça na propriedade.
Ainda segundo o Guardian, a rainha estava hospedada lá com seus netos William e Harry quando sua mãe, a princesa de Gales, morreu em Paris, em 1997.
Em Balmoral, os membros da realeza "agem como pessoas normais —até certo ponto", disse Lord Lichfield, um ex-fotógrafo da família, em 1972. "O almoço é sempre ao ar livre e eles estão lá fora todos os dias em expedições."
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